Relatório conclui que o II Encontro do Programa Nossa África cumpre objetivo
Abertura ocorreu em 25 de maio
Coordenadores e membros da Comissão Organizadora do Programa Nossa África avaliaram, no último dia 2 de junho, o II Encontro do Programa Nossa África, cujo tema foi ‘África, um continente a conhecer’, e verificaram que o evento alcançou o objetivo de divulgar a cultura africana para a comunidade acadêmica e para o público externo. Da reunião, resultou um relatório contendo os pontos avaliados pelos coordenadores e organizadores do evento.
A avaliação acerca do II Encontro foi motivada pela necessidade de se fazer um balanço das atividades apresentadas ao público e também de iniciar a discussão sobre o próximo Encontro. “Com uma avaliação positiva, uma vez que 256 comunitários compareceram nos dias 25 e 26 de maio, entre os quais professores de todos os níveis de ensino, discentes e um número expressivo de comunitários não acadêmicos”, comemora o coordenador do Programa Nossa África, professor Hideraldo Costa.
Equipe avalia resultados do EncontroA segunda edição do Encontro Nossa África oportunizou a oferta de conhecimentos sobre o processo histórico brasileiro, no qual a população africana esteve envolvida como uma das protagonistas. Na avaliação do coordenador, o evento aliou a discussão político-acadêmica e a expressão artístico-cultural de temáticas relativas ao continente africano.
Na Conferência de abertura, ocorrida no dia 25 de maio, a historiadora Patrícia Sampaio abordou o tema que deu nome ao evento: ‘África, um continente a conhecer’. A professora chamou a atenção do público para uma questão controversa, que é o fato de ainda se ter a necessidade de conhecer o continente do qual muitos brasileiros são descendentes diretos.
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Livro resulta de parceria entre UFAM e UFSC e discute Antropologia e políticas públicas
Etnografia sobre pesca artesanalPesquisadores da área de antropologia de todo o país terão trabalhos publicados no livro ‘Reflexões Antropológicas sobre as Políticas Públicas’. A rede se estrutura por meio da parceria entre a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), por meio do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na categoria para pesquisas na Amazônia e solicitava parcerias entre instituições das regiões Norte e Sul.
As publicações são resultado das pesquisas realizadas no INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) Brasil Plural, que começou a se estruturar em 2009 com o primeiro edital do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para formação de INCTs em 2008. O livro foi organizado a partir do Colóquio Antropologia e Políticas Públicas, realizado na UFSC em 2013 pelo Instituto Brasil Plural.
Obras
A publicação está em fase de revisão na Editora da UFSC e deve ser lançada após outras duas obras do mesmo grupo, “Políticas Comparadas de Saúde Indígena na America Latina” e “Mulheres e o mar: uma etnografia sobre pescadoras embarcadas na pesca artesanal no Litoral de Santa Catarina”. Elas fazem parte da Coleção Brasil Plural, uma parceria entre a Editora da UFSC e o Instituto.
Brasil Plural
Em seis anos, o Brasil Plural teve 152 artigos publicados em periódicos e 267 trabalhos apresentados em eventos científicos nacionais e internacionais. Outros 44 livros foram lançados, além de oito obras de artes visuais. A rede de pesquisa promovida pelo Instituto também contribuiu com a formação de recursos humanos: 35 trabalhos de conclusão de curso de graduação, 90 dissertações de mestrado, 44 teses de doutorado e 12 relatórios de pós-doutorado. Foram realizados dois colóquios, sendo que o segundo recebeu o título Saberes e Ciência Plural, e foi realizado em Manaus (AM), no ano passado.
A ideia dos estudos na Amazônia foi ampliada para Brasil Plural, permitindo pesquisas no Nordeste e Centro-Oeste também. Segundo a coordenadora do Instituto, Esther Jean Langdon, o objetivo agora é expandir a rede para incluir outras universidades da região centro-oeste, como a UnB (Universidade de Brasília) e a UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso). O objetivo é dialogar sobre os problemas que atingem essas comunidades e trazê-los a público para causar impacto sobre as políticas públicas, além de dar visibilidade às experiências das comunidades e torná-las conhecidas e reconhecidas.
Fonte: Assessoria da FAPESC
Foto: Mulheres e o Mar: Uma etnografa sobre a pesca artesanal no Literal de Santa Catarina/ Autora: Rose Mary Gerber.
Curso de Libras promoveu trote solidário
Trote solidário beneficia estudantes surdosVeteranos e calouros do curso de Letras – Libras entregaram kits escolares para estudantes surdos da Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos. A iniciativa faz parte da acolhida aos novos alunos da Licenciatura que através do trote solidário contribuiu para a educação das crianças e adolescentes de Manaus e estreitou os laços e entre a Ufam e a sociedade.
Os estudantes e o Departamento do curso se mobilizaram para arrecadar os materiais e, assim, formar kits que foram doados às crianças surdas no dia 29 de maio. A atividade beneficiou alunos do 1° ao 6° ano da escola bilíngue para surdos localizada na Rua Joaquim Nabuco, no centro da cidade. Segundo os realizadores, a intenção é que a ação sirva de incentivo para a prática do trote solidário por outros cursos. Esta ação tem também como objetivo colocar a Universidade e seus discentes a serviço da sociedade.