Nota de Pesar - Professor Deocleciano Bentes
É com muito pesar que a Universidade Federal do Amazonas informa sobre o falecimento do professor aposentado Deocleciano de Souza Bentes do Departamento de Comunicação Social, curso de Jornalismo.
Neste momento de dor e de consternação, que Deus conforte familiares e amigos com serenidade e com a certeza da efetiva contribuição dada pelo professor Deocleciano Bentes na formação de inúmeros jornalistas do nosso Estado.
O velório está sendo realizado hoje, na funerária Almir Neves, localizada na Rua Monsenhor Coutinho, 510 - Centro de Manaus.
Time da Ufam compete pela terceira vez em evento internacional sobre Engenharia Genética
Time foi premiado com ouro na competição de 2014Entre 26 e 31 de outubro, a International Genetically Engineered Machine Competition (iGEM) recebe pela terceira vez o time da Universidade Federal do Amazonas na etapa final do evento, que ocorre em Boston, EUA. Em 2014, o time coordenado pelos professores Spartaco Astolfi e Carlos Gustavo, trouxe o ouro para a Ufam com o projeto sobre bioremediação de mercúrio.
Este ano, 270 equipes de todo o mundo participam da competição. Todas as informações sobre o projeto do time Ufam estão disponíveis no site 2016.igem.org/Team:UFAM-UEA_Brazil, mas, como a página é uma exigência do evento internacional, ela foi construída toda em inglês.
Biorreator
Inicialmente, foi desenvolvido um sistema de detecção, coleta e biorremediação de mercúrio, um poluente encontrado nos rios amazônicos. “Existem duas formas como esse metal chega às águas dos rios. A primeira é como resultado da mineração, por consequência do processo de separação do ouro, chamado dragagem. O outro é o descarte incorreto de aparelhos como peças de carro, baterias e lâmpadas. O metal é liberado no ambiente, alcança os lençóis subterrâneos e a água dos rios e os organismos vivos”, explica o professor Carlos Gustavo.Para custear a viagem de 2016, o time recebeu apoio em campanha on line. Foto foi divulgada no Estadão
As referências sobre a poluição das águas no Amazonas mostram que o mercúrio presente dos rios pode afetar a natureza, pois se instalar nos peixes e segue a cadeia alimentar, atingindo os seres humanos. A presença desse metal no corpo além dos limites recomendados pela OMS pode causar doenças graves em órgãos vitais como fígado, rins e cérebro.
“Essa é uma preocupação nossa”, diz o líder da equipe, professor Carlos Gustavo. “Quando projetamos um biorreator, que já está na sua versão final para a competição com 70% de eficiência na biorremediação (uma espécie de “limpeza” do mercúrio presente na água), nós pensamos num ambiente mais saudável para as pessoas. Isso é uma contribuição social, porque no Amazonas, por exemplo, se consome bastante peixe”, esclarece o docente.
Time
O projeto “Desenvolvimento de bactérias sensores de mercúrio para águas contaminadas utilizando ferramentas de biologia sintética” é um melhoramento das duas fases da pesquisa apresentadas nos anos de 2014 e 2015. Desta vez, o time viaja com nove alunos, sendo dois da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), dois professores da Ufam e a técnica de laboratório Enedina Assunção, doutora em Biotecnologia.Doutora em Biotecnologia, Enedina auxilia a equipe de bancada nos testes
“Eu colaboro na parte de bancada com os testes em vetores. Quatro alunos do curso de Biotecnologia realizam os procedimentos de checagem com as bactérias que serão usadas na biorremediação. O trabalho é intenso, principalmente a um mês da competição, mas o projeto vai completo. Todas as etapas estão prontas para concorrermos ao ouro”, comemora Enedina.
Os alunos também têm um trabalho complexo, que inclui a elaboração de banners, vídeo e página virtual toda em inglês para abrigar as fases de desenvolvimento do projeto. “Na parte social, apresentamos o projeto em cinco escolas da cidade. Fizemos atividades lúdicas para mostrar como o biorreator funciona na prática. Os alunos do 2º e do 3º ano ficaram muito interessados, porque eles já têm uma noção de biologia”, disse um dos membros da equipe, aluno do 4º período de Biotecnologia Anderson Oliveira.
Ações da campanha “Ufam, eu cuido!” promovem conscientização para preservação dos recursos hídricos dentro da floresta do Campus
A coleta em campo foi feita durante a manhã desta quarta-feira (19) como parte das atividades da campanha “Ufam, eu cuido!”, sob a supervisão da coordenadora do Eixo Água e diretora da Central Analítica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora Tereza Cristina Oliveira.
Visando ao uso consciente e à redução do desperdício de água no ambiente da Instituição, durante esta semana, a campanha promove ações para despertar a reflexão sobre o uso do recurso natural.
Com o objetivo de demonstrar como é feito o trabalho de tratamento e preservação dos recursos hídricos do Campus, a equipe de alunos e professores fez uma expedição até a nascente de um dos igarapés localizados na floresta para a primeira coleta de amostras, a outra foi retirada do trecho onde desagua a estação de tratamento de efluentes do Setor Norte.
De acordo com a professora Tereza Cristina, a atividade é fundamental para alunos interessados em diagnóstico ambiental, determinação de análises e em conhecer a floresta do campus. “Queremos ensinar aos alunos quais os critérios para obter uma amostra adequada para análise e, além disso, mostrar também que existe uma preocupação acadêmica em estudar e avaliar a qualidade da água nos igarapés dentro da Ufam”, afirmou, ao registrar que todo o percurso foi feito com o apoio da equipe de seguranças da Universidade.
Ainda na terça-feira (19), foi realizada também a análise das amostras coletadas pela manhã, no Laboratório de Saneamento da Faculdade de Tecnologia (FT), onde os participantes puderam avaliar o material coletado sob parâmetros físicos, químicos e microbiológicos.
Para a professora, a oficina tem um valor importante no contexto de conscientização para a preservação ambiental. “É uma forma de valorizar o recurso natural que existe dentro do Campus e o cuidado que é feito para a preservação dele”, enfatizou.
Para a aluna Heloísa Caetano do curso de bacharelado em Química, conhecer algumas nascentes dos igarapés dentro do campus e ver como funciona o tratamento dos efluentes, é uma experiência gratificante. “Muitos alunos que estudam aqui nunca vieram na estação de tratamento, essa visita é importante principalmente para os alunos de Química, para aplicarmos tudo que aprendemos na teoria em sala de aula”, finalizou.