Estudantes do Icomp criam aplicativos móveis que facilitam acesso a serviços

Estudantes do Instituto de Computação da Ufam apresentaram na VII Feira de aplicativos móveis, que ocorre no Centro de Convivência, no setor Norte do campus, aplicativos voltados para atender demandas da sociedade com o objetivo de facilitar o aceso a diversos serviços. O Meu Mercadinho, o Vanmos, Frequência Escolar e o SOS Carros foram apresentados pelos estudantes na quarta-feira, 19, e procuram parceiros e financiadores para aprimorar os aplicativos para o uso popular.

Donos de mercadinhos, condutores de van escolar, donos de oficina, borracharia e guincho podem melhorar o atendimento aos seus clientes de maneira prática, rápida e instantânea por meio do uso de aplicativos móveis (utilizados em celulares e tablets). Os aplicativos passam por ajustes e necessitam de parceiros e financiamento para melhorar seu desempenho.        

O meu Mercadinho quer cadastrar pequenos comércios espalhados pelos bairros de Manaus para facilitar tanto a vida do empresário quanto do consumidor. O aplicativo permite que o usuário acesse as prateleiras do estabelecimento, escolha os produtos, a forma de pagamento e entrega, se prefere que as compras cheguem ao destino ou passe para pegar no mercadinho. O aplicativo está em fase de testes e fazendo contatos. “Meu pai tem um mercadinho e nós fizemos o aplicativo baseado no comércio dele. Uma moça nos procurou e disse que quer testar também”, disse a estudante Karlla Batista. Os contatos podem ser feitos pelo email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Já o Vanmos deve ser lançado no início do ano que vem, com o começo do ano letivo das escolas. O aplicativo permite saber quais as vans cadastradas, qual a localização delas (por meio de GPS), a frequência escolar e troca de mensagem entre auxiliar do condutor e pais. “Já temos o contato com algumas empresas. O aplicativo está em fase de testes. Nesses dois meses, queremos ver o que falta para ajustar para que ele funcione plenamente no ano que vem”, explicou o aluno finalista de Ciência da Computação, Jó Vidal.

O SOS Carros promete ajudar os motoristas que tiverem problemas com seu carro. Um pneu furado, bateria descarregada ou um problema mecânico podem acontecer com qualquer um. O aplicativo vem com a proposta de reunir os serviços de auxílio a esses condutores num só lugar. Para isso, basta que os fornecedores dos serviços entrem em contato com os desenvolvedores dos apps por meio do site http://www.soscarroapp.com.br/.

“Nosso objetivo é incentivar o espírito empreendedor neles. Alguns já montaram empresas e querem levar a ideia adiante, mesmo depois de formados. Já temos alguns exemplos de empresas que nasceram no IComp e deram certo”, afirmação o professor Eduardo Souto, coordenador da VII edição da Feira de aplicativos móveis.

Palestra sobre fomento à pesquisa abre a IV Semana de Ciência e Tecnologia do ICE

Cursos do ICE abordam a importância da ciência na produção alimentar Cursos do ICE abordam a importância da ciência na produção alimentar A cerimônia de abertura da IV Semana de Ciência e Tecnologia do Instituto de Ciências Exatas (IV SECT-ICE) foi realizada nesta terça-feira (18) com a palestra da professora Andrea Waichman, diretora técnico-científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), que abordou o tema “Possibilidades de fomento para a pesquisa em tempos de crise financeira”.

A IV SECTI-ICE, realizada no período de 18 a 21 de outubro, unifica as semanas dos cursos de química, física, matemática, estatística e geologia, integrando-os à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).

De acordo com a coordenadora geral do evento, professora Daniela Menegon, um dos objetivos dessa unificação é somar forças e conhecer as atividades de cada curso do Instituto. “Queremos mostrar para a Universidade e para a comunidade o que produzimos em ciência, pesquisa, ensino e extensão”, afirmou. 

Da esq para a dir.: Daniela Menegon, Gilson Monteiro e Andrea Waichman Da esq para a dir.: Daniela Menegon, Gilson Monteiro e Andrea Waichman Também participaram da solenidade o professor Gilson Monteiro, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp), o diretor do ICE, professor Cícero Mota Cavalcante, bem como os professores coordenadores das semanas de cada curso; Márcia Brandão, de Estatística, Marcelo Brito de Física, Emilio Soares, de Geologia, Júlio César Rodrigues, de Matemática e Renato Henriques, de Química. 

Para o pró-reitor Gilson Monteiro, o encontro ressalta o aspecto interdisciplinar dos alimentos, tema da SNCT 2016, principalmente dentro das ciências exatas.  “Acho que esse encontro é fundamental, juntar as pessoas que fazem ciência é a melhor forma de estimular pesquisas efetivas, inovação. É o que mostra o quanto a universidade está viva”, enfatizou.


As atividades da Semana serão realizadas até a sexta-feira (21) e dentro da temática da SNCT, “Ciência alimentando o Brasil”. A programação completa está disponível no site do evento. Inscrições para vagas remanescentes podem ser feitas presencialmente até 15 minutos antes das atividades. 

Mais informações no site da IV SECT-ICE

Socióloga Wania Pasinato avalia dez anos da Lei Maria da Penha em "Seminário Violência e Gênero no Amazonas"

Mesa de honra da abertura do Seminário Violência e Gênero no AmazonasMesa de honra da abertura do Seminário Violência e Gênero no AmazonasVoltado a acolher reflexões sobre a questão de gênero na atualidade, como violência de gênero,  discriminação,  diversidade e  orientação sexual em diferentes abordagens teóricas, o "Seminário Violência e Gênero no Amazonas" teve início na manhã desta quarta-feira, 19, no auditório Rio Amazonas.

O coordenador geral do evento, professor Fabio Candotti, destacou que abordar apenas os dez anos da criação da Lei Maria da Penha não seria suficiente para discutir a temática e classificou o Seminário como um espaço de resistência da sociedade. “Uma das minhas tarefas ao assumir a coordenação do Observatório de Violência no Amazonas, criado em 2012 sob a coordenação da professora Flávia Melo e com apoio da PROEXT, da PROTEC e da FAPEAM, era fazer o lançamento do mapa da violência que estava sendo construído desde 2012 e ele será lançado logo mais, às 14h. Mas   não é suficiente lançar o mapa ou apenas abordar os dez anos da criação da Lei Maria da Penha. É preciso resistir à tentativa de retirar a temática de gênero das escolas e demais esferas políticas e aqui na universidade é o espaço ideal por se tratar de uma reunião pública, um fórum, porque é preciso, sim, falar de gênero e esse debate é cada vez mais necessário” declarou o coordenador do evento, referindo-se a projetos de Lei em tramitação.

No hall do auditório Rio Amazonas resumos de trabalhos alusivos à temática do Seminário como "Análise do papel do sistema de justiça na solução de conflitos de gênero" e "A etnografia das trabalhadoras da limpeza pública do município de Benjamin Constant" O seminário segue até o próximo dia 21 de outubro. No hall do auditório Rio Amazonas resumos de trabalhos alusivos à temática do Seminário como "Análise do papel do sistema de justiça na solução de conflitos de gênero" e "A etnografia das trabalhadoras da limpeza pública do município de Benjamin Constant" O seminário segue até o próximo dia 21 de outubro. A pró-reitora de Inovação Tecnológica, professora Socorro Chaves, representou a Administração Superior da Universidade na abertura do evento. Durante seu discurso, ela enfatizou que a Ufam tem vários trabalhos sobre a temática Violência e Gênero, inclusive vinculados à Pró-reitoria de Inovação Tecnológica. “Quero parabenizar a todos os organizadores que assumiram  esse compromisso de debater esse tema extremamente relevante e espero que daqui saiam várias proposições para que nós possamos ganhar força e esperança nesse momento crítico de aumento da violência em todas as áreas, não só no Estado do Amazonas, mas em nível mundial”, ressaltou a Pró-reitora.

A Secretária Executiva de Políticas para as Mulheres, Keith Bentes, representou o Governo do Estado na cerimônia de abertura do evento. “Em nome do Governo do Estado eu gostaria de agradecer o convite. Nós viemos aqui para contribuir com o debate e apresentar o trabalho desenvolvido pela nossa Secretaria. Nossa gerência de diversidade também participa ativamente deste Seminário e quero destacar que a Universidade Federal do Amazonas tem feito um trabalho fundamental de protagonismo no interior e essa parceria com nossa Secretaria é fundamental para debelar a violência contra a mulher”.

Centro de Referência dos Direitos da Mulher

Representando o Poder executivo municipal, a coordenadora do Centro de Referência dos Direitos da Mulher, Luciana Farias, aproveitou para divulgar os serviços oferecidos pelo recém-inaugurado Centro que coordena. “Preciso falar da necessidade de divulgação constante do Centro de Referência dos Direitos da Mulher inaugurado recentemente e que é mais uma instituição para compor a Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher. O Centro está instalado no Conjunto Duque de Caxias e oferece serviços de atendimento psicossocial, jurídico e de orientação pedagógica e busca acolher mulheres em situação de violência da melhor forma possível”, declarou a representante da Prefeitura de Manaus.

Conferência de abertura

A socióloga da Universidade de São Paulo, Wania Pasinato, foi a conferencista da abertura do Seminário Violência e Gênero no Amazonas.A socióloga da Universidade de São Paulo, Wania Pasinato, foi a conferencista da abertura do Seminário Violência e Gênero no Amazonas.A socióloga da Universidade de São Paulo, Wania Pasinato, foi a conferencista da abertura do Seminário Violência e Gênero no Amazonas. Durante a apresentação, ela destacou que a Lei Maria da Penha passa pelo momento mais delicado de sua existência. “Pra mim é uma honra falar sobre a Lei Maria da Penha, pois eu tenho acompanhado desde a elaboração dela. Sou convidada há anos para fazer balanços sobre a implementação da Lei, sobre os avanços e desafios e eu afirmo aos senhores que em nenhum momento antes, nesses dez anos de implementação, a Lei Maria da Penha esteve tão ameaçada quanto agora", declarou a palestrante. Segundo Wania Pasinato, os Projetos de Lei que apresentam alterações em direitos conquistados nas últimas décadas. "Se permitirmos uma modificação no texto da Lei Maria da Penha, por mais que revestida da ideia de boa intenção, vamos deixar as portas abertas  para que outras mudanças entrem. Estão propondo, por exemplo, que se retire a palavra gênero da Lei Maria da Penha. Se nós retirarmos a palavra gênero dessa Lei, vamos desmantelar a lei; toda a sua história e tudo o que ela representa como marco político de enfrentamento da violência contra a mulher” , alertou a conferencista.

 

Programação

Na tarde desta quarta o evento continua com a apresentação e com o debate do Mapa da Violência de gênero no Amazonas, além do lançamento do aplicativo do Observatório da violência de gênero no Amazonas. 

 

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