Eixo Resíduos Sólidos inicia semana de conscientização na Ufam

Tema faz parte do quarto eixo da campanha “Ufam, eu cuido” e segue até sexta-feira (11), com palestras e oficinas voltadas para o tema do descarte correto de resíduos sólidos dentro do campus da Ufam.

A palestra “Ações da Ufam de Enquadramento para Implementação da Coleta Solidária”, parte da campanha institucional “Ufam, eu cuido!”, ocorreu na manhã desta segunda-feira (7) no auditório Copaíba, do Centro de Ciências do Ambiente (CCA), localizado no setor sul do Campus.

Durante a palestra a professora Karime Bentes mostrou os estudos e ações efetuadas pela Universidade para atender ao decreto lei 5940/2006 que diz respeito ao descarte e reaproveitamento de resíduos recicláveis.

Entre as ações estão a compra dos kits de lixeiras, capacitação dos mais de 600 auxiliares de serviços gerais terceirizados que trabalham na Ufam, instalação das lixeiras para coleta em cada unidade e o lançamento do edital de coleta solidária para o recolhimento desses resíduos.

De acordo com a professora, o cuidado com resíduos sólidos é uma questão interdisciplinar que envolve toda a comunidade acadêmica. “Enquanto Universidade produzimos ciência para solução de problemas. Então, além da coleta, também devemos pensar em novos caminhos para minimizar o impacto desses resíduos, para obtermos soluções que vão além do reuso desses materiais”, afirmou.

A professora mostrou, também, como deve ser feito o descarte de resíduos comuns, como papel, plástico e papelão, e falou sobre o trabalho feito em parceria com as associações de catadores para a destinação desse material.

Segundo a aluna Suzane Maria, do sexto período do curso de Contabilidade, da Faculdade de Ciências Sociais (FES), o tema da palestra é atual e pertinente. “Esse tema é algo que eu gosto e acho importante para a minha formação pensar em soluções para essas questões ambientais. Fico feliz que a Universidade tenha tomado essa atitude e acho que todos nós podemos ajudar, utilizando as lixeiras corretamente e conscientizando as pessoas ao seu redor, porque o descarte correto é um problema de todos”, finalizou. 

Durante a manhã desta segunda-feira também foi realizada a oficina de produção de sabão a partir de óleo de fritura, ministrada pela artesã Morgana Melo e mediada pela professora Vanuza Oliveira. 

Confira a programação de atividades no site da campanha


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CCA da UFAM abriga Curso de Especialização em Policiamento Ambiental

O Centro de Ciências do Ambiente da UFAM (CCA) abrigou nesta sexta-feira, dia 4, parte do Curso de Especialização em Policiamento Ambiental 2016. O professor Henrique Pereira, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da UFAM, falou sobre a Política Nacional de Meio Ambiente. “Trata-se de uma parceria com o Batalhão Ambiental. Eles nos procuraram e nós indicamos alguns instrutores e devemos abrigar outros módulos”, explicou Henrique.

O objetivo do curso é capacitar e qualificar os servidores públicos estaduais militares e civis da Polícia Militar e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). “As questões ambientais exigem conhecimento técnico mais apurado. Pescado irregular, caça ilegal, transporte de madeira sem documento e exploração mineral são comuns. Nós precisamos elevar o nível do batalhão sem esquecer que somos policiais”, afirmou o Tenente Renan Libório, chefe da Seção de capacitação e operações do Batalhão Ambiental da Polícia Militar.

O comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, major Renato Schmitz falou da necessidade do curso, uma vez que último curso “remonta um certo tempo”. “A falta de conhecimento específico da legislação faz com que crimes passem impunes. Vamos anular essa ausência da capacitação formal e habilitar o corpo de policiais para que no próximo curso nós sejamos os instrutores”, explicou.

O curso de especialização tem carga de 530 horas e deve capacitar, a princípio, 30 militares, desde soldado até comandante. A ideia é formar monitores para os próximos treinamentos. Um deles já está previsto para o primeiro semestre de 2017.

Além disso, Libório afirma que o batalhão pretende estreitar os laços com os parceiros. “Policiamento ambiental não se faz só. Principalmente no Amazonas que tem extensões continentais. Já fizemos contato com a Marinha, Ipaam, Polícia Civil e Delegacia do Meio Ambiente para organizar os procedimentos”.

Equipe da UFAM conquista medalha de prata em Boston

O projeto premiado “Hydrargyrum: Um método inovador para biorremediar Mercúrio” é um melhoramento das duas fases da pesquisa apresentadas nos anos de 2014 e abril de 2016. 

 

Oito alunos da UFAM, dois da UEA, dois professores de Biotecnologia e uma técnica de laboratório da UFAM participaram da Competição Internacional de Biologia Sintética (International Genetically Engineered Machine Competition  - iGEM), que ocorreu em Boston entre os dias 27 e 31 de outubro. Confira os membros da equipe neste link: 2016.igem.org/Team:UFAM-UEA_Brazil

É a terceira vez que a equipe coordenada pelos professores Spartaco Astolfi e Carlos Gustavo Nunes participa da fase final da competição. Em 2016 o iGEM reuniu 270 equipes do mundo inteiro e o time do Amazonas conquistou a medalha de prata com um melhoramento de duas fases da pesquisa apresentada nos anos de 2014 e abril de 2016.

Para o acadêmico Anderson Oliveira, que na equipe é o responsável por organizar as atividades sociais e pela modelagem matemática, comenta sobre a relevância do trabalho apresentado. “Neste ano apresentamos o que a competição chama de "prova de concepção”, quando mostra-se a efetividade do trabalho feito no laboratório. Em parceria com o professor Fernando Garcia, elaboramos o primeiro Biorreator para tratar meio contaminado com mercúrio, com 70% de retirada de Cloreto de Mercúrio. Levamos, também, cheios de orgulho, a cultura amazônica. Pintamos o rosto com padrões indígenas para a apresentação oral e demais dias, além de ornamentarmos nosso banner com artigos como chocalhos, arcos e flechas. Chamamos muita atenção para a problemática da nossa região - com suas 3.000 toneladas de mercúrio nos rios - e para o projeto, ficamos muito felizes com todos os elogios dos juízes e das outras equipes".

Projeto

O projeto premiado consiste na inclusão de circuitos genéticos em bactérias de laboratório (Escherichia coli) para que estas sejam capazes de sobreviver em meio de cultura contaminado com mercúrio e degradar esse metal pesado. A idéia é levar essa bactéria modificada a um biorreator que limpa mercúrio presente na água dos efluentes industriais. “Planeja-se que geneticamente modificada e no biorreator, a E. coli trate o mercúrio, que é um elemento químico altamente tóxico, e o transforma em gás, a forma não tóxica, deixando o efluente livre de mercúrio antes de ser despejado nos rios”, explica Anderson Oliveira.    

Segundo o professor Carlos Gustavo Nunes, o projeto premiado é uma importante contribuição da UFAM para a sociedade. “Esse projeto é mais uma resposta da comunidade científica e de nossas universidades às demandas da sociedade. Uma contribuição social que mostra a força dos estudantes. Nossos projetos têm inovação, alcance social,  prova de conceito e grandes perspectivas”, declarou o coordenador da equipe.

Premiações e Planos

Em 2013 a equipe obteve medalha de bronze, em 2014 ouro na competição iGEM e em abril de 2016, o prêmio Condor para grandes projetos na competiçãolatino americana TECNOX, na Argentina. Ainda este ano, em outubro, novamente no iGEM, a medalha de prata. 

Em 2017, a equipe pensa em investir em uma outra temática utilizando Organismos Geneticamente Modificados, mas criando uma linha de estudo paralela que mantenha o Hydrargyrum ativo.

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