Parceria entre Ufam e Anclivepa beneficia profissionais de veterinária do Amazonas

 
Por Valdeniza Vasques
Equipe Ascom
 

Além de promover capacitação, evento arrecadou ração para os animais domésticos que circulam pelo campus

Uma iniciativa entre a Ufam e a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais no Amazonas (Anclivepa-AM) promoveu qualificação e responsabilidade social para profissionais de veterinária do Estado. No último dia 11, um ciclo de palestras reuniu cerca de 60 profissionais e estudantes da área em torno de temas como anestesiologia animal, emergência e rotina veterinária. 

O evento também ajudou a arrecadar quarenta quilos de ração para os animais domésticos que vivem no Campus Universitário Senador Arthur Virgílio Filho. Segundo a professora do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/Ufam), Roseane Oliveira, ações como essa demonstram “o quanto a nossa Universidade possibilita parcerias que promovem qualificação e recursos na área de veterinária. Além disso, ajuda os animais da Ufam com responsabilidade social”.  A docente é a principal articuladora da parceria com a Anclivepa e está à frente do Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal (Lafa/Ufam).

A parceria com a Associação já rendeu, em 2016, a castração de nove cães e gatos que circulam pelo campus. Esse tipo de iniciativa auxilia no controle da população de animais errantes da universidade e a prepará-los para doação.

Para o presidente da Anclivepa, Estevão Leandro, a cooperação com a Universidade é fundamental para a promoção da capacitação dos médicos veterinários do Amazonas. “Sabemos que a nossa região tem dificuldades de logística que encarecem a capacitação dos profissionais. A Anclivepa tem a missão de diminuir essas dificuldades, e a parceria com a Universidade é fundamental na melhoria da qualidade técnica dos nossos profissionais”, declarou, destacando o excelente espaço físico que a Ufam possui para a realização de palestras e workshops. “Agradecemos a Ufam e esperamos manter a parceria no futuro”, finalizou.

Curso de Letras – Língua Japonesa da Ufam participa de evento do Consulado do Japão

 
Por Raryane Ramos
Equipe Ascom
 
 
O Consulado do Japão realizou evento de premiação do II Concurso de Redação, na manhã de hoje, 17, na Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Professor Djalma Batista. Entre os convidados, estava a coordenadora do Curso de Letras - Língua Japonesa da Ufam, professora Cristina Sambruichi, o diretor da Fundação Japão, Masaru Susaki e o vice-coordenador do cônsul Japão em Manaus, Yoshinari Oda.
 
'Por que estudar Japonês?' foi o tema do II Concurso de Redação promovido pelo Consulado do Japão e cerca de 200 alunos do ensino fundamental participaram da competição, sendo os 20 melhores premiados com medalhas, certificados e brindes do Consulado do Japão. 
 
A abertura do evento ficou por conta do estudante de Letras – Língua Japonesa da Ufam, Wendell Martins, que contou aos alunos sobre sua experiência de intercâmbio na Universidade de Kagoshima, sendo o primeiro aluno contemplado pelo acordo firmado pelo Curso de Letras – Língua Japonesa, por meio da Assessoria de Relações Internacionais (Arii), com vigência de cinco anos, entre a Ufam e a Universidade de Kagoshima.
 
Um pouco da experiência - “A experiência de vivenciar a realidade do Japão foi muito boa. Em um dia no Japão a gente aprende mais do que em três meses lendo e estudando sobre o Japão. Muita coisa do que eu esperava aconteceu, outras coisas que eu não esperava acabaram acontecendo, tanto positivas, quanto negativas. Em suma, foi uma experiência que eu não tenho nem como mensurar o quanto foi positiva na minha vida”, conta o aluno Wendell Martins.
 
A coordenadora do curso de Letras - Língua Japonesa da Ufam, professora Cristina Sambruichi, contou sobre o sentimento de orgulho da participação de um aluno no intercâmbio entre as universidades e  falou ainda sobre a apresentação de Wendell: “Ele fez uma apresentação muito boa, foi divertida, fácil de entender e eu espero que os alunos fiquem interessados nesse tipo de intercâmbio porque nós queremos que eles continuem estudando japonês e que muitos deles ingressem na Universidade para estudar e aprofundar o estudo de língua, cultura e literatura japonesa”.
 

Professores Marcus Barros e Marilene Corrêa produzem artigo sobre o documentário Beyond Fordlândia

Na obra, os intelectuais analisam os impactos desastrosos, tanto no passado quanto no presente, do projeto agroindustrial Fordlândia, protagonizado pelo empresário estadunidense Henry Ford na Amazônia entre 1929 e 1945.

Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

O artigo intitulado “Beyond Fordlândia: para além da indiferença contemporânea”, de autoria dos professores da Ufam Marilene Corrêa e Marcus Barros, publicado no Jornal Correio do Brasil, no último dia 15 de novembro, consiste em uma análise da obra cinematográfica “Beyond Fordlândia”, dirigida por Marcos Colón e que apresenta, nove décadas mais tarde, o fracasso da ação de Henry Ford na Amazônia.

No final da década de 1920, Henry Ford, um bem-sucedido empresário do ramo automobilístico, resolve ter a própria produção de látex para a fabricação de pneus e, assim, tornar-se independente da produção de borracha asiática. Para tanto, ele adquire uma vasta extensão de terras no estado do Pará e constrói uma cidade para viabilizar seu projeto, marcado por uma intervenção cultural e econômica devastadora, que persiste até os dias atuais. No artigo, os autores classificam a experiência de Ford na Amazônia.como um “atentado”.

O documentário já recebeu três premiações por dar visibilidade aos efeitos de tais intervenções através de depoimentos de índios, posseiros e assalariados rurais.

Sobre os autores:

Marcus Luiz Barroso Barros é ex-reitor da Ufam; membro da Academia Amazonense de Letras; médico e pesquisador com destacada atuação na saúde pública do Amazonas.

Marilene Corrêa da Silva Freitas é presidente do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA); membro da Academia Amazonense de Letras (AAL); ex-reitora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e professora do Departamento de Ciências Sociais da Ufam. Pesquisadora dos Programas de Pós-graduação em Sociologia e em Sociedade e Cultura na Amazônia na Ufam.

Confira, em anexo, o artigo publicado pelos professores da Ufam.

Anexos:
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