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Ufam forma mais 26 profissionais de artes visuais e música
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Atividades de pesquisa e extensão constroem melhor formação na UFAM.A arte ocupou o lugar de honra na noite da quinta-feira, 8, no auditório Eulálio Chaves, quando a Ufam realizou a outorga de grau de 26 novos profissionais de artes visuais e música da Faculdade de Artes (Faartes).
Homenageando os professores Orlane Freires (artes visuais) e Bruno Nascimento (música), 11 profissionais de artes visuais e 15 de música foram entregues à sociedade em solenidade presidida pelo reitor Sylvio Puga e pela diretora da Faartes, Rosemara Staub, que foi também patronesse do curso de música. Além dos gestores, compuseram a mesa de honra os docentes Valter Frank Lopes (paraninfo de artes visuais), Jackson Colares (paraninfo de música) e Priscila Maisel (patronesse de artes visuais).
Em pronunciamento, o reitor Sylvio Puga comparou as turmas outorgadas a diamantes. Segundo ele, quando ingressaram na Universidade, os alunos eram diamantes ainda brutos, mas, agora, diplomados, estavam lapidados. Para o gestor, a Ufam, forma ou lapida os melhores profissionais do mercado devido aos incentivos dados aos estudantes para que participem de ações de pesquisa e extensão, o que potencializa a formação da sala de aula. “Quando um aluno nos quatro anos apenas fica na sala de aula, ele recebe uma formação que lhe dá condições de alcançar méritos no mercado de trabalho. Mas quando ele vai além da sala de aula, sua formação é muito mais completa”, declarou. “Esse grupo de agora formados farão a diferença aonde quer que forem”, ressaltou, ao revelar que as turmas tiveram várias graduadas realizaram várias atividades de extensão na Faartes.
Formandos de artes visuais proferem juramento de compromisso profissional.Representando os mais novos egressos de artes visuais da Ufam, a oradora Adriany Brandão, destacou a gratidão em seu discurso. Adriany ressaltou o papel de familiares, amigos e professores durante os anos de graduação. “Agradecemos a cada um de vocês por nos apoiarem na realização deste sonho”, expôs. No Dia Internacional da Mulher, a egressa, que precisou abandonar uma graduação anterior para cuidar de seu filho, diz que receber um diploma de nível superior representa muito mais que uma vitória individual. “Eu vejo que a mulher tem conquistado esse espaço na sociedade e é preciso aproveitá-lo porque cada uma tem um potencial muito grande”, avaliou ela, que é uma das 15 mulheres formadas da noite.
Já a oradora da turma de Música, Hellen Chrys Veiga, discorreu sobre as conquistas obtidas que conduziram à maior delas, a outorga de grau. Hellen citou a aprovação nos processos seletivos da Ufam e a criação da Faartes como dois momentos ilustrativos da perseverança e dedicação de alunos e professores em alcançar objetivos importantes. “Hoje, mais uma turma se forma após um ano dessa grande conquista. Parabenizo a todos que sonharam, pensaram e contribuíram para que esse sonho saísse do papel e se tornasse realidade”, disse.
A diretora da Faartes e patronesse de curso de Música, Rosemara Staub, salientou seu desejo de que os formados tenham sucesso profissional e lembrem-se de, entre outros conselhos, serem criativos no exercício da arte e acreditarem na educação pública. “Sempre valorizem o ensino público. Sempre lutem pelo ensino público. Garantam o ensino público para as heranças familiares de vocês”, declarou.
FORMADOS DO CURSO DE ARTES VISUAIS
ADRIANY SOCORRO SOARES BRANDAO
ADRIEL OLIVEIRA DA SILVA DE CASTRO
ANA CAROLINA ALBUQUERQUE DUTRA
GABRIELLI LOYS BATISTA SOUSA
HEBE SOUZA DE OLIVEIRA
ITALO DE BARROS GONCALVES
JONAS RODRIGUES
JUNIOR DA SILVA COELHO
MICHELLE BRELAZ DE OLIVEIRA
ROSEMEYRE DO NASCIMENTO AQUINO
STEPHANIE SILVA BELEM
FORMADOS DO CURSO DE MUSICA
ADRIANO BRANDAO GONCALVES
CAMILA BARBOSA DA SILVA
CASSIA NATALLY DA CRUZ NASCIMENTO
DANYEL OLIVEIRA PANTOJA
DAYANE DA SILVA GOMES DE SOUZA
EVELYN FERREIRA RODRIGUES
FERNANDA PALHETA LOPES
HELLEN CHRYSTINA PEREIRA VEIGA
JEAN BATISTA DA CUNHA
JOAO BOSCO RODRIGUES MACIEL
JOAO PAULO DIAS DA SILVA
KEROLLAY KATHUCYA KEROLLEM DE ALMEIDA COSTA
RUBENS CLAUDIO DE SOUZA
VANESSA DOS SANTOS ROCHA
WAL KILMER SOUZA DA SILVA
Nucli abre inscrições para novos cursos presenciais de Inglês
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O Núcleo de Línguas do programa Idioma Sem Fronteiras está com inscrições abertas para os cursos presenciais de Inglês. Os cursos ofertados são:
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Cursos |
Dias e Horários |
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01 |
Compreensão escrita: estratégias |
Terça e Quinta, das 18h às 20h30 |
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02 |
Produção Oral: entrevistas |
Terça e Quinta, das 18h30 às 20h30 |
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03 |
TOEFL ITP: Simulados |
Terça e Quinta, das 10h às 12h |
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04 |
Produção Escrita: parágrafos |
Terça e Quinta, das 16h às 18h |
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05 |
TOEFL ITP:Estratégias |
Terça e Quinta, das 10h às 12h |
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06 |
TOEFL ITP: Simulados |
Terça e Quinta, das 12h às 14h |
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07 |
Exames de proficiência: familiarização |
Terça e Quinta, das 10h às 12h |
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08 |
Compreensão escrita: estratégias |
Segunda e Quarta, das 10h às 12h |
Confira os requisitos para a inscrição no edital: http://isf.mec.gov.br/images/2018/Edital04_2018_IsFIngles.pdf
As inscrições devem ser efetuadas exclusivamente no link: http://isfaluno.mec.gov.br até às 12h do dia 15 de março (quinta-feira), horário oficial de Brasília.
Outras informações pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo./ 3305-1181 ramal 2124 ou 99152-6984.
Fórum para o Desenvolvimento do Amazonas inicia com debate sobre Saúde Pública
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“No Amazonas, há dois grandes temas que precisam ser destacados quando se debate a saúde pública: o primeiro é a assistência aos indivíduos e o segundo são as endemias”, afirma Nelson Fraiji
Pró-reitor de Extensão, professor Ricardo Bessa, expõe os objetivos do Fórum permanente organizado pela Proext
Propor soluções adequadas para os principais problemas do estado em áreas como saúde, transporte, economia e interior. Essa é a proposta do Fórum para o Desenvolvimento do Amazonas, promovido pela Universidade Federal do Amazonas por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proext). A primeira atividade do fórum permanente ocorreu na quinta-feira, 8 de março, e teve como expositor o ex-reitor da Ufam e atual diretor-presidente da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), médico Nelson Fraiji.
Ao receber os participantes, o professor Sylvio Puga parabenizou a Proext pela iniciativa de tratar temas tão relevantes de forma dialógica. “Estamos honrados pela oportunidade de promover debates sobre questões tão atuais e de elevada importância para o desenvolvimento do nosso Amazonas. É neste momento que a Universidade reforça o seu papel e, com muita coragem, promove diálogo permanente e qualificado”, endossa o reitor.
Reitor, vice-reitor e professor Ricardo Bessa receberam o diretor-presidente do Hemoam, médico Nelson Fraiji
O pró-reitor de Extensão, professor Ricardo Bessa, explica que o Fórum surgiu da necessidade de Academia intervir na sociedade. “Existem, no Amazonas, vários problemas que entravam nosso desenvolvimento. O objetivo é identificar e discutir essas questões, propondo soluções adequadas. É um fórum multidisciplinar e multissetorial, o que possibilita vários olhares sobre os temas”, observou o docente. As pautas são divulgadas com antecedência e a participação é livre, gratuita e dá direito a certificado de 3 horas.
O diretor da Faculdade de Estudos Sociais (FES), professor Jorge Campos, lembrou que pelo menos dois temas são considerados imprescindíveis ao debate do Fórum: o fato de a principal fonte de renda da maior parte dos municípios do Amazonas ser oriunda das prefeituras e os entraves logísticos que ainda têm forte impacto sobre a economia regional. “Que essa atividade seja objeto de algum efeito prático. Eu comemoro, porque é a nossa Universidade cumprindo seu papel”, enfatizou.
Saúde em pauta
Com mais de 40 anos dedicados à Medicina e à Universidade, o vice-reitor, professor Jacob Cohen, apoiou a escolha do tema inaugural dos debates, sobretudo, a aproximação entre o saber acadêmico e o tradicional. “Enquanto Universidade, devemos ter a humildade de chegar às comunidades e pensar as questões a partir dos ensinamentos populares. A iniciativa será muito proveitosa, principalmente para as populações do interior”, projetou.
O também médico Nelson Fraiji, ex-reitor da Ufam e atual diretor-presidente do Hemoam, ficou responsável por trazer as informações para o debate público, sob a mediação do professor Alcebíades Cavalcante. A palestra ‘Saúde Pública no Amazonas em debate’ teve início com um apanhado histórico, passando pela exposição de dados demográficos da população regional e amazonense. “A Universidade cumpre a sua função de ser um espaço de debates, e eu desejo que isso repercuta socialmente para discutir e aprofundar a compreensão dos nossos grandes desafios”, apontou o professor Fraiji.
O debate foi antecedido de contextualização histórica e demográfica sobre a saúde pública no Amazonas“No Amazonas há dois grandes temas que precisam ser destacados: a assistência aos indivíduos e as endemias”, afirmou o professor. Segundo a exposição, a região amazônica historicamente foi vista como subdesenvolvida e subserviente, sem autonomia para viabilizar suas próprias soluções, também no campo da Saúde. “Entre os anos 1850 e 1870”, conta o palestrante, “os profissionais de saúde tinham o papel de curar e sanear as epidemias para garantir a ocupação”.
Prosseguiu-se com esse modelo, o que causou desequilíbrio ecológico e acentuou a ocorrência de doenças como febre amarela, varíola e cólera. “Somente no fim dos anos 1980, é que houve a primeira experiência de planejamento em saúde na Amazônia, por meio de um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos (EUA), cuja atuação ocorreu através da Fundação Serviço de Saúde Pública (FSESP)”, disse o professor.
Para avançar com o planejamento em saúde, ele destacou ainda a importância da análise demográfica. “Cada contexto é diferente e exige uma atuação específica para o atendimento da população”, frisou o palestrante. Por exemplo, a distribuição por faixa etária: se a população é predominantemente jovem, então será necessário investir em tratamento de endemias, na ampliação da rede de atenção a esse público; com o envelhecimento, o enfoque é para prevenção e tratamento de doenças crônico-degenerativas.
