PROTEC lança obra sobre indicadores de sustentabilidade e gestão de políticas públicas
No próximo dia 18 de maio, a Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (PROTEC) promove o lançamento da obra “Indicadores de sustentabilidade aplicáveis à gestão e políticas públicas para os Resíduos Sólidos Industriais: uma contribuição com foco no Polo Industrial de Manaus”, de autoria do professor João Bosco Ladislau de Andrade, da Faculdade de Tecnologia (FT) da UFAM. O lançamento do livro acontecerá no Museu Amazônico, a partir das 19h.
A obra é resultado da sua pesquisa de pós-doutorado na área de Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos. Segundo o professor, sua maior dificuldade foi quanto à obtenção dos dados para a pesquisa. “Nós tínhamos a problemática dos resíduos sólidos industriais e descobrimos que eles não são tão estudados quanto os resíduos domiciliares. A partir disso, nós tivemos que ir coletar os dados para a pesquisa”, afirmou Ladislau.
Ainda segundo o professor, o trabalho teve o objetivo geral de apresentar um modelo com indicadores de sustentabilidade capaz de contribuir para a gestão dos resíduos sólidos industriais (RSIs). “Além disso, nós queremos que essa obra auxilie nas tomadas de decisões e na formulação de políticas públicas voltadas para os RSIs”, frisou.
Sobre o autor
Graduado em Engenharia Civil pela UFAM, o professor João Bosco Ladislau de Andrade também é licenciado em Ciências pela UFAM, mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), doutor em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP). Concluiu, em 2012, o pós-doutorado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade de Brasília (UnB).
Atualmente, o professor Ladislau é professor associado nível 3 da UFAM, no Departamento de Hidráulica e Saneamento da FT. É instrutor em cursos, autor de estudos e projetos, além de ter publicações na área de Engenharia Sanitária e Ambiental. O professor também atua nos seguintes temas: resíduos sólidos e limpeza urbana, resíduos sólidos em Manaus, gestão ambiental, e gestão e gerenciamento de resíduos sólidos.
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Sistema de Bibliotecas promove "Oficina do Conhecimento" voltada para os Programas de Pós-Graduação
Projeto Sexta Etnográfica promove evento “Killing us Softly”, nesta quarta-feira, 29
O Projeto Sexta Etnográfica (Ciclo Gênero), do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS), convida a comunidade acadêmica a participar do evento “Killing us Softly”, nesta quarta-feira, 29, às 18h30, na Rua Ferreira Pena, nº 386, no Centro.
Killing us Softly é um documentário dirigido pela americana Jean Kilbourne e foi lançado pela primeira vez em 1979. Tem sido “atualizado” e relançado várias vezes. O mais recente é o de 2010. Trata-se da análise de estereótipos de gênero através da publicidade. A autora evidencia os retratos sobre o corpo da mulher e os efeitos da autoimagem feminina no cotidiano.
Em seguida ocorre um debate e comentário com a antropóloga Fátima Weiss, professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Ufam e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidades e Interseccionalidades (GESEC).
Cine & Vídeo Tarumã faz programação com filmes de cineasta desconhecido
Revelar cineastas relativamente desconhecidos do público de Manaus é um dos objetivos do Cine & Vídeo Tarumã, da UFAM. Apesar da fama e do reconhecimento mundial por premiações em diversos festivais e núcleos de crítica cinematográfica, alguns diretores continuam não sendo prestigiados até por públicos onde o cinema está mais desenvolvido no país. Exatamente visando a contribuir para esse merecido reconhecimento, a programação da próxima semana do projeto Cine & Vídeo Tarumã é dedicada ao romeno residente na França Radu Mihaileanu, que desde 1993 vem mostrando sua produção em longas-metragens e encantando o mundo por sua crítica aos estados totalitários (ele viveu, quando criança, a perseguição nazista por ser judeu e depois o regime do ditador Ceausesco, na Romênia) e tecendo reflexões sobre a multiplicidade cultural, sempre com uma boa dose de humor. Os filmes selecionados são: Trem da Vida (98), Um Herói do Nosso Tempo (05) e O Concerto (09). Em 2011, um dos filmes de Radu (A Fonte das Mulheres) esteve concorrendo na Mostra Competitiva Internacional de Longas-Metragens no Amazonas Film Festival, mas nem por isto tornou-se conhecido do público manauara. Agora é uma oportunidade de ouro para que esse reconhecimento seja confirmado.
Na segunda-feira, 27, será exibido o filme que projetou o diretor Radu Mihaileanu no cenário internacional como uma grande promessa – Trem da Vida -, que acabou se confirmando com seus filmes posteriores. Realizado em 1988 e lançado poucos dias depois do premiado “A Vida é Bela”, o filme toca igualmente num episódio que é muito caro àqueles que sofreram a perseguição nazista. Em tom de comédia dramática, o filme se passa em 1941. Num vilarejo na Europa Ocidental, as pessoas recebem o alerta de que os nazistas estão chegando para deportar todos os judeus. Quem dá a notícia é Schlomo (Lionel Abelanski), o bobo da aldeia, que é o único capaz de sugerir uma saída: os próprios habitantes irão forjar um trem nazista, interpretando eles mesmo os alemães, os maquinistas e os deportados. Antes da chegada dos verdadeiros nazistas, o trem parte com destino à Terra Prometida. Tudo vai conforme planejado, exceto pelo fato de que as encenações começam a ficar cada vez mais realistas. Os “nazistas” se tornam mais autoritários; os “deportados” começam a tramar uma rebelião contra seus falsos algozes, e outros se declaram “comunistas”, querendo lutar contra os fascistas, os burgueses e os imperialistas. O filme foi premiado como Melhor Filme Estrangeiro no David Di Donatello Awards/99; Melhor Filme no Festival de Miami/99, no Festival de São Paulo/98 e no Festival de Veneza/98; e Prêmio World Cinema no Festival de Sundance/99.
Um Herói do Nosso Tempo, de 2005, que será exibido na quarta-feira, dia 29, narra a saga de Salomão (Moshe Agazai), um garoto de nove anos nascido na Etiópia. Ele é o que se pode chamar de verdadeiro caldeirão humano de culturas e religiões: é um cristão negro nascido na Etiópia, que vive em um campo de refugiados no Sudão e que, para sobreviver, sua mãe (Meskie Shibru Sivan) o ensina a se fingir de judeu, de forma que possa entrar em Israel. Lá ele é adotado por uma família de judeus de origem francesa. Obrigado a usar os mais variados recursos para justificar a mentira de que é judeu e órfão, Salomão também enfrenta dificuldades em se adaptar com sua nova vida. O filme recebeu 11 prêmios, dentre eles três no Festival de Berlim/05; Melhor Roteiro e Filme no Festival de Copenhague/05; Melhor Roteiro no César Awards/06; Melhor Filme (Público) no Festival de Vancouver/05 e no Lumiere Awards/06, além de sete indicações.
Encerrando a semana, será apresentado excepcionalmente na quinta-feira, dia 30, O Concerto, produção de 2009. Também em tom de comédia dramática, o filme tem como protagonista o renomado maestro Andrei Simoniovich Filipov (vivido por Aleksei Guskov) que, depois de 30 anos trabalhando na orquestra do Bolshoi, foi demitido. Ressentido, mas sem poder reagir, continuou trabalhando no teatro como auxiliar de limpeza. Um dia, ele acaba descobrindo que o Bolshoi foi convidado para tocar no Châtelet Theater, em Paris, e decide reunir seus antigos amigos para tocar no lugar da atual orquestra. Para integrar sua equipe ele pretende que a jovem e exímia solista de violino Anne-Marie Jacquet (a bela Mélanie Laurent) os acompanhe. Se os planos derem certo, este tem tudo para ser um concerto muito especial e um verdadeiro triunfo. O filme ganhou o prêmio de Melhor Música no César Awards/10; Melhor Filme Europeu no David di Donatello/10; Melhor Filme no Festival Cinemagia/09 (Canadá), e foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro no Globo de Ouro/11.
O projeto Cine & Vídeo Tarumã é uma atividade de extensão do Departamento de Comunicação Social da UFAM, com as sessões acontecendo sempre às 12h30, no Auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras, localizado no Setor Norte do Campus Universitário. As sessões são gratuitas e recebem o apoio cultural da Take Video Locadora.
Círculo Literário promove segunda rodada de apresentações na segunda, 27
A programação do I Círculo de Palestras sobre Cultura e Literatura no Amazonas, que ocorre nesta segunda-feira, 27, às 14h, no auditório Rio Solimões do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), promove a segunda rodada das apresentações de comentários dos professores Edinea Mascarenhas Dias, sobre o livro “Manaus, 1890-1920 – A Ilusão do Fausto” e Carlos Antônio Magalhães Guedelha com o livro “Do Sertão à Selva – Os Livros Vingadores”, de Euclides da Cunha.
O evento é uma promoção do Programa de Pós-Graduação em Letras da Ufam, em parceria com o Grupos de Pesquisas Estudos de Literatura de Língua Portuguesa (Gepelip), e o Núcleo de Pesquisas em Linguagens de Expressão Amazônica (Conplexa), vinculados ao Departamento de Letras, Língua e Literatura Portuguesa (DLLP).
As palestras são destinadas aos alunos de pós-graduação, acadêmicos de Letras e deáreas afins, professores de literatura, e demais interessados de outras áreas do conhecimento. Cada encontro corresponde a 3h/aula com certificado. As inscrições são gratuitas e encerram até completar o número de vagas. O evento ocorre até o dia 6 de julho, sempre as segundas-feiras, das 14h às 18h.
Sobre os palestrantes:
Edinea Mascarenhas Dias - A professora possui mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988). Foi fundadora do curso de História da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora visitante da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Coordenadora do Núcleo de Estudos e pesquisas sociais do (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), fundadora do Museu Amazônico da Ufam. Foi Pró-Reitora de Ensino de Graduação da Universidade do Estado do Amazonas entre junho de 2007 a junho de 2010, responsável pelo reconhecimento de 33 cursos da instituição. Membro do Conselho Estadual de Educação do Estado do Amazonas de junho de 2007 a dezembro de 2010. Tem experiência na área de História, atuando principalmente nos seguintes temas: urbanização, cidade, história social, historicidade do trabalho, ciências humanas e sociais e aterramento de igarapés.
Carlos Antônio Magalhães Guedelha - doutor em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2013), com área de concentração em Teoria e Análise Linguística, e linha de pesquisa em cognição e uso. Doutorado realizado com bolsa parcial de estudos pela Fapeam; Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam, 2001), com enfoque em estudos literários. Graduado em Letras pela Universidade Federal do Amazonas (1993); professor adjunto da Universidade Federal do Amazonas desde 2005; experiência na área de letras, com ênfase nas interfaces da Linguística e da Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria e crítica literária, literatura amazônica, metáfora, teorias da enunciação, usos da linguagem, interfaces da linguística e da literatura. É autor dos livros “Poesia das fontes” (2011) e “Manaus de águas passadas” (2014).
Veja a programação:
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