Programa Sociedade e Cultura oferece bolsa para pós-doutor. As inscrições vão até 25 de outubro

 

 

Anexos:
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Sistema de Bibliotecas da UFAM realiza avaliação das bases contidas no Portal Capes até o dia 25 de outubro

 
 
 

Amazônia é foco de livros lançados pela Edua

 Durante lançamento de mais duas publicações pela Editora da universidade Federal do Amazonas em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas, a Amazônia foi lembrada como região rica em diversidade cultural e social. Foco dos livros em diferentes abordagens, cresce o interesse acadêmico em tê-la como objeto de estudo. O lançamento das obras ocorreu na última quinta (10) no Espaço Cultural da loja Bemol, no Manauara Shopping.

 

Produzir conhecimento científico e recursos humanos é, para além do objetivo da Universidade, a missão dessa centenária instituição. Tão fundamental quanto compreender o contexto amazônico é estuda-lo e fornecer subsídios acadêmicos para incentivar a pesquisa na maior floresta tropical do planeta. Consolidada a partir desse entendimento, a Editora da Universidade Federal do Amazonas - Edua promove o lançamento de mais duas publicações que configuram o interesse em produção científica voltada para a Amazônia em diferentes áreas de conhecimento. Os livros “Amazônia: população, trabalho e saúde” e “Fibras de índio: arte e cultura no Médio Rio Negro” são um retrato dos contextos social e artístico-cultural, respectivamente.

Professor Pery Teixeira, um dos organizadores do livro

Com uma abordagem multidisciplinar, o “Amazônia: população, trabalho e saúde” é uma coletânea de artigos que analisam dados demográficos e socioeconômicos para expor algumas realidades como a grande incidência de adolescentes nortistas que engravidam e as implicações da migração na cidade de Manaus a partir dos anos 1970.

Segundo professor Pery Teixeira o principal obejtivo do livro é preencher uma lacuna acadêmica em estudos demográficos: "Além da importância em incentivar que nossos alunos invistam também na continuação da pesquisa sobre a Amazônia, o livro busca contribuir com dados demográficos sobre a região, inclusive servindo como subsídios para outras áreas de ensino, como Geografia, Ciências Sociais, entre outras". A divulgação é fundamental para o fomento à produção de estudos demográficos sobre a região amazônica realizados por pesquisadores da própria região. "Neste sentido, o que temos ainda é insuficiente e geralmente, produzido por pesquisadores de outros Estados", complementa o professor.

A professora e também coordenadora do Departamento de Ciências Econômicas Marília Brasil fala sobre uma segunda edição da obra: "Quando  pensamos em publicações sobre a Amazônia, em particular do Amazonas, ainda é uma produção tímida. Então, nós buscamos o que tínhamos de pesquisas mais recentes dentro do Departamento de Ciências Econômicas em torno do tema, e principalmente baseado em Demografia, e produzimos esse primeiro volume. A idéia é dar continuação ao livro com uma segunda edição, já que percebemos a quantidade de artigos científicos que não puderam entrar nesse primeiro lançamento". 

Nascido a partir da experiência do projeto “Manejo de Fibras e Revitalização da Cultura Indígena no Médio Rio Negro”, o livro “Fibras de índio: arte e cultura no Médio Rio Negro” documenta as manifestações artísticas e culturais dos grupos indígenas localizados na região dos munícipios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro. O foco foi a produação artesanal em fibras vegetais.

Livros lançados pela EduaLivros lançados pela EduaO livro “Fibras de índio” é um registro do trabalho desenvolvido junto aos alunos de escolas indígenas de ensino médio dos municípios de Barcelos e Santa Isabel, no Médio Rio Negro, que iniciou com o Programa Jovem Cientista Amazônida da Fapeam, no intuito de promover a revitalização cultural de grupos indígenas através da valorização do artesanato. Utilizando linguagem e metodologia simples para que os alunos fizessem um levantamento de elementos da cultura indígena da região e ao mesmo tempo gerar base para fortalecer o movimento indígena da região por meio das associações indígenas.

“Essa publicação é o reconhecimento devido aos movimentos e culturas indígenas que existem na Amazônia. O Médio Rio Negro possui muitos problemas em relação a isso, muitos questionam a existência de comunidades indígenas na região. Nosso livro evidencia que é uma região muito rica em termos culturais e que as comudades fazem uso estratégico com potencial sustentável muito interessante. Essa realidade precisa ser melhor explorada através de pesquisas mais profundas e que essas pesquisas sejam sempre voltadas a essa interação social com trabalhos que demonstrem algum retorno”, comenta Carlos Durigan, um dos autores do livro.

 

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