O Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Amazonas divulga resultado final do Processo de Seleção para ingresso em 2015. 

Resultado (Anexo).

Anexos:

Resultado Final - Seleção PPGL 2014 2015.pdf

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Reconhecimento do trabalho sobre bioenergia e biofertilizantes

Na manhã desta quinta-feira (4), o docente do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Tecnologia da UFAM, Johnson Pontes de Moura, recebeu uma moção honrosa da Casa Legislativa do Amazonas (ALEAM), em sessão solene do Plenário.

A propositura do deputado David Almeida foi fundamentada na conquista do pesquisador no º Congresso Internacional de Bionergia, ocorrido em São Paulo (SP), que é o maior evento do segmento, no qual Johnson Moura foi contemplado com o certificado de trabalho destaque. O trabalho apresentado pelo professor no referido Congresso foi ‘Modelagem e Simulação dos Processos de Bioconversão de Biomassas Regionais para Produção de Energia de Biogás, Biofertilizantes e Adubo Orgânico no Setor Agroindustrial Brasileiro’.

Em sua página pessoal, o deputado Arthur Bisneto comentou sobre a relevância da pesquisa na área de “aproveitamento da biomassa amazônica”. “Meu dia começou com a alegria de participar da homenagem que a Assembleia Legislativa fez ao professor de Engenharia Química da Universidade Federal do Amazonas, Johnson Moura, que foi reconhecido pelo trabalho que desenvolve na área de bioenergia”, destacou o parlamentar.

Reconhecimento

“Esse é um trabalho de toda a coletividade, dos pesquisadores, dos educadores, e dos gestores, inclusive da reitora Márcia Perales, no sentido de apoiar as pessoas que precisam de inclusão social e sustentabilidade. Inclusive esse trabalho é interdisciplinar porque envolve tanto a questão da engenharia quanto da inclusão social e do desenvolvimento sustentável”, apontou o homenageado, ao destacar que o projeto concorreu com 344 trabalhos, tendo sido reconhecido internacionalmente.Com Arthur Bisneto

A proposta, explica o pesquisador, é aproveitar as biomassas da Amazônia, como caroço do açaí, casca de cupuaçu e cascas de banana. “Uma parte dessas cascas de banana é utilizada no secador solar de garrafas pet para a secagem da casca de banana e produção da farinha da casca de banana. Esse trabalho contempla a parte medicinal, pois essa casca tem alto valor nutritivo e possui uma enzima chamada pexina”, explicou Johnson. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a enzima evita e atenua úlcera gástrica. Com base nisso, o trabalho foi considerado como emérito de inovação tecnológica.

Biomassa e biogás

O aluno Cláudio Nascimento desenvolveu um protótipo um biodigestor em Novo Airão, a fim de catalogar todas as famílias das comunidades ribeirinhas daquela cidade e irá substituir o gás liquefeito do petróleo (o do botijão) por essa biomassa. “Ao invés de gastar R$45/R$50, essa família vai produzir o próprio gás do que seria resíduo, ou seja, cascas das frutas regionais, junto com capim elefante, que possui alto poder calorífico”, explicou o docente.

O botijão fica armazenado no reator anaeróbico, conhecido como biodigestor. “Anaeróbico significa sem oxigênio, e com tempo de retensão de 28 dias. Ou seja, colocam-se as cascas de frutas com capim elefante, matéria-prima para o biogás, na presença de micro-organismos. Depois de 28 dias você produz esse gás, num fogão de duas bocas”, disse. Como resultado, ele irá substituir o gás liquefeito de petróleo, que é uma energia não renovável. A inovação - apontou ele - está exatamente nesse ponto.

O professor agradeceu a coautora do trabalho, a pós-doutora pela Universidade Federal de Viçosa, Luzia Gomes da Silva, responsável pela parte de licenciamento ambiental do trabalho e de implantação do protótipo de energia alternativa para a produção de biogás (biodigestor) na comunidade ribeirinha de Novo Airão.

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