Coordenação do Projeto Proindus divulga edital do Fundo Amazônia/BNDES que financia, em até R$ 30 milhões, atividades econômicas sustentáveis

Associações, cooperativas e empresas privadas têm até o dia 07 de dezembro para submeter propostas ao BNDES.

Agregação de valor é a solução para manutenção da florestaAgregação de valor é a solução para manutenção da florestaA coordenação do projeto Proindus – que atua na inovação tecnológica em processos de industrialização de produtos florestais – divulga a Chamada Pública do Fundo Amazônia (BNDES). O objetivo é selecionar propostas para obter apoio financeiro não reembolsável para projetos com base no uso sustentável de recursos naturais.

As propostas e atividades  a serem apoiadas devem beneficiar grupos sociais em situação de vulnerabilidade social, prioritariamente povos e comunidades tradicionais, povos indígenas, quilombolas, assentados da reforma agrária, pescadores artesanais, aquicultores familiares e agricultores familiares localizados na Amazônia Legal.

Fortalecimento de empreendimentos comunitários

Os arranjos produtivos locais selecionados devem explorar as vocações econômicas regionais e os preceitos de sustentabilidade financeira, para consolidar ou fortalecer empreendimentos comunitários que mantenham a floresta em pé e favoreçam oportunidades de sustentabilidade financeira e conservação da biodiversidade.

Temas das propostas

As propostas devem abranger, ao menos, uma das seguintes categorias de atividades econômicas: manejo florestal madeireiro e não-madeireiro, incluindo manejo de fauna silvestre; aquicultura e arranjos de pesca; sistemas alternativos de produção de base agroecológica e agroflorestal e turismo de base comunitária.

Marca Amazônia

O coordenador do Projeto Proindus na Ufam, professor Fernando Cardoso Lucas Filho, afirma que a Amazônia é uma marca que vem sendo subaproveitada. “Pensamos que não é admissível que uma floresta tão rica em recursos naturais tenha uma população tão pobre. Queremos mudar essa realidade e o caminho é o adensamento das cadeias produtivas regionais. Queremos convencer as pessoas de que a industrialização de recursos naturais de fontes sustentáveis é mais atrativa economicamente do que a retirada da floresta para formação pastagens, usadas na pecuária extensiva, por exemplo", declarou o docente.

"Nosso papel como Universidade é elaborar o plano de negócio, estabelecer a marca, melhorar produtos e seus processos produtivos, buscar as parcerias comerciais até mesmo fora de Manaus, inclusive no exterior, e ensinar a fazer isso numa economia de escala industrial. São diversas as dissertações que demonstram a total viabilidade de trabalhar, por exemplo, com madeiras provenientes de fontes sustentáveis para confecção de móveis e artefatos de alto valor agregado, que permitem rentabilidade aproximada de R$ 2.200,00/ha.ano. Maiores, portanto, que as obtidas com a criação de gado.  Entre outras potencialidades, essas são as boas perspectivas para que a marca Amazônia deixe de ser subaproveitada na nossa região”, completou. 

Participação da Ufam

Docente da disciplina Elaboração e Avaliação de Projetos na Faculdade de Ciências Agrárias da Ufam (FCA), com doutorado em Engenharia de produção pela Universidade Federal de Santa Catarina na área de  gestão do produto e do projeto, o professor Fernando Cardoso também explica como a Universidade vai auxiliar os proponentes na elaboração dos projetos a serem submetidos ao Fundo Amazônia.

“Nossa proposta é ajudar os comunitários, as associações civis, ONG’s e empresas na elaboração do projeto, juntamente com o apoio da Universidade Federal do Paraná e da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná. Queremos aproveitar a aptidão que as comunidades têm ao trabalharem com fibras, madeiras e demais recursos da floresta e juntar com o conhecimento técnico e acadêmico da Universidade. Pretendemos transformar o que é artesanal em algo mais organizado, com a implementação do modelo industrial de produção e voltado ao mercado externo; retirando a figura daquele atravessador que ganha muito mais dinheiro do que quem produz”, explicou o professor.

Contato com a Ufam

A submissão de projetos ao BNDES pode ser realizadas até o dia 7 de dezembro de 2017, mas o prazo para manifestação de interesse por parte das organizações deve ser até final de setembro para que haja tempo hábil para elaboração dos projetos.

Os interessados em obter o auxílio na elaboração dos projetos para serem submetidos ao Fundo Amazônia devem se dirigir ao Laboratório de Estruturas e Secagem de Madeira, no 2º andar do prédio 2 da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) – Setor Sul do Campus Universitário Arthur Virgílio Filho e procurar o professor Fernando Cardoso Lucas Filho.

Sobre o Fundo Amazônia

O Fundo Amazônia é gerido pelo BNDES e a finalidade de apoiar projetos não-reembolsáveis que visam a promoção de atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável dos recursos florestais na Amazônia Legal, apostando na redução do desmatamento e, consequentemente, da emissão de gases do efeito estufa.

Anexos:
Fazer download deste arquivo (Chamada_Publica_APS_II_Edital.pdf)Edital da Chamada Pública[ ]152 kB

Ufam participa do McDia Feliz por meio de projeto de extensão da Escola de Enfermagem

Alunos de quatro cursos de graduação participaram da sensibilizaçãoAlunos de quatro cursos de graduação participaram da sensibilização

Sábado foi dia de ampliar o projeto 'Brincar no Hospital' para fora das unidades de saúde que tratam do câncer, em Manaus. Os alunos da Universidade Federal do Amazonas, dos cursos de Enfermagem, Engenharia Civil, Biomedicina e Psicologia participaram do 'McDia Feliz', levando alegria, brincadeiras, pinturas e, principalmente, sorrisos, para quem prestigiou a iniciativa em um dos três restaurantes do grupo Mc Donald´s na cidade. 
 
Por meio do 'Brincar no Hospital', projeto de extensão da Ufam, os alunos, dentro de suas respectivas áreas do conhecimento, promovem atividades diversas como forma de tornar o dia a dia das crianças internadas e de seus acompanhantes, mais serenos e esperançosos. Além de atuarem na sede do Grupo de Apoio a Criança com Câncer, os alunos membros do projeto também desenvolvem ações na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) e hospitais infantis.  
 
Rebeca Lima Sampaio, acadêmica do segundo ano do curso de Enfermagem, foi uma das voluntárias da Ufam no 'McDia Feliz'. Ela animou as crianças, transformou balões em miniaturas de animais e se vestiu de palhaça para atrair a atenção dos visitantes de um shopping, no bairro Ponta Negra, onde funciona um dos restaurantes do grupo Mc Donald´s. O objetivo era oferecer blusas da ação ou mesmo o sanduíche que dá nome à campanha e cuja venda foi revertida, nesta data, para o Gacc. Voluntária do Grupo desde o ano 2014, ela se envolveu ainda mais com a causa, depois que passou a ser aluna da Universidade. 
 
"Eu acredito muito que participar desse projeto muda as pessoas. Já vi muitos pacientes em situações que me fizeram repensar a vida, por isso acho difícil acompanhar as histórias dessas crianças, sem sentir que se pode fazer algo por elas, além de torcer para que se recuperem logo. Hoje, estando dentro do projeto, quero ajudar para que essa recuperação venha o quanto antes e me sinto privilegiada por ter essa oportunidade, seja trocando um sorriso, conversando ou acompanhando-as clinicamente", disse. 
 
Outra integrante do grupo é Janaína Cordeiro, do segundo ano de Engenharia Civil. "Estou no projeto há seis meses e embora o nome do nosso projeto remeta à ideia de que nossa função é a de brincar, nosso envolvimento com a família Gacc é muito sério. Percebo o quanto somos bem vindos e que nossa passagem realmente leva um conforto às crianças", revelou.  
 
A coordenadora do projeto, professora da Escola de Enfermagem, Arinete Fontes Esteves, concorda. "Nosso trabalho não é simplesmente chegarmos aos hospitais e ao Gacc e conversarmos. Nós estabelecemos laços, prestamos um atendimento humanizado, é uma relação de aproximação e afeto", considerou. 
 

Rebeca (E) e Janaína (D) são voluntárias do Projeto de Extensão 'Brincar no Hospital' Rebeca (E) e Janaína (D) são voluntárias do Projeto de Extensão 'Brincar no Hospital'

Compromisso social e científico
 
O pró-reitor de Ensino de Graduação, professor David Lopes Neto, que representou o reitor da Universidade, professor Sylvio Puga, durante as ações de sensibilização, disse que a parceria entre a Ufam e o Gacc foi instituída em 2008. Num primeiro momento, a equipe da Escola de Enfermagem, capitaneada pela professora Arinete Fontes Esteves mobilizou os alunos do curso, depois, a cooperação se estendeu aos alunos de outras graduações. "É um projeto social que vem surtindo efeito, mobilizando também, outras instituições. Infelizmente, o câncer tem atingido cada vez mais crianças e jovens no País e todo recurso que chega é indispensável. Manaus, que sedia a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon) acaba por ser uma das principais referências da região no tratamento do câncer. Em muitos casos, é a única opção, por isso a necessidade de as famílias com crianças diagnosticadas com a doença, poderem receber esse acompanhamento do Gacc, que precisa de verba", ressaltou. 
 
No âmbito acadêmico, o pró-reitor destacou que há um trabalho articulado da graduação e da pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas, no sentido de contribuir para a pesquisa acerca da temática oncológica. "Eu vejo que a Universidade já abraçou, há bastante tempo, essa causa da luta contra o câncer e isso se dá não apenas por meio desse projeto de extensão, mas através da Iniciação Científica e da Pós-graduação em nível de mestrado e doutorado. Temos acompanhado com orgulho a defesa de dissertações e teses com o tema,  algumas delas premiadas nacional e internacionalmente", citou. 
 
Voluntariado 
 
Para participar do projeto 'Brincar no hospital', basta ao interessado estar cursando uma universidade, seja ela pública ou particular. O contato deve ser feito com a própria coordenadora, por meio do telefone 3305-5100 ou na sede da Escola, localizada na rua Terezina, 495, bairro Adrianópolis. 
 
Antes de lidar diretamente com o público, os voluntários passarão por uma oficina, pela qual se avaliam o perfil e aptidões do interessado. Além das visitas ao Gacc, os voluntários também participam de ações Hemoam e outras unidades de saúde que tratem de crianças.  

XIV Festival Folclórico da Ufam: diversão e público recorde integram comunidade universitária

O curso de Geologia confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato na competição cultural

Curso de Geologia sagrou-se bicampeão do Festival FolclóricoCurso de Geologia sagrou-se bicampeão do Festival Folclórico

Em torno de duas mil pessoas prestigiaram a 14ª edição do Festival Folclórico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ocorrido na sexta-feira, 25 de agosto, no Centro de Convivência do Setor Norte do Campus. Com o tema Décadas, as apresentações culturais, os desfiles de reis e rainhas, nas categorias discentes e servidores, provocaram o público com performances criativas e ousadas. Ao todo, 22 Centros Acadêmicos participaram do Festival em 2017.

A pró-reitora de Gestão de Pessoas, TAE Maria Vanusa, disse estar entusiasmada com a dedicação dos discentes durante as apresentações culturais. “O diferencial desta edição é a integração entre estudantes e servidores, que esperamos seja ainda maior nas próximas edições”, declarou a gestora. Ela avaliou que a adesão superou o esperado: “O público superou todas as expectativas. Ficamos surpresos e muito felizes com o sucesso”, comemorou.

A diretora do Departamento de Assistência Estudantil (Daest), TAE Mônica Barbosa, lembra que a promoção de espaços de lazer e cultura é importante na vida acadêmica, inclusive porque essa do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). “A organização do Festival partiu de uma proposta dialógica, segundo a qual os estudantes se envolvem em todas as fases do processo. Eles são os protagonistas”, afirmou.

Docentes do curso de Geologia venceram a categoria Rei e RainhaDocentes do curso de Geologia venceram a categoria Rei e Rainha

Rei e Rainha

A primeira atração da noite foi a performance de Reis e Rainhas dos Centros Acadêmicos de Engenharia de Produção (Anos 60), Zootecnia (Discotecnia), Física (50’s Rockabilly Dança Pop), Engenharia de Pesca (Décadas de Arromba – Anos 60/70), Engenharia Química (Anos 90), Ciências Sociais (Musical dos Anos 70), Farmácia (Dança Pop), Agronomia (Dança e Dragão da Agronomia), Biologia (Anos 2000), Letras (Anos 2000), Ciências Naturais (Anos 90)), Geologia (Anos 2000) e Matemática (Discoteca – Anos 70), Psicologia (Anos 2000) e Geografia (Anos 80).

Entre os servidores, também houve disputa para Rei e Rainha. O primeiro casal foi formado pelos docentes de Geologia, Marta Velasquez e Alejandro Salazar. “Nós viemos para prestigiar o trabalho dos nossos alunos. Aceitamos o convite, pesquisamos um pouco sobre os anos 2000 e escolhemos a canção ‘Ojos Así’”, declarou o professor-dançarino. Cássia Maria e Adriana concorreram representando o curso de Letras. A professora Lenise Benarrós, eleita pelos discentes para representar o curso de Ciências Farmacêuticas, encerrou a etapa.

Apresentação cultural

Danças relembraram hits de diferentes décadasDanças relembraram hits de diferentes décadas

Nessa categoria, a dança foi o item avaliado. A ordem de apresentação dos grupos foi a seguinte: Engenharia de Produção, com a música Estúpido Cupido; Física, com performance Rockabilly, dos anos 1950; Engenharia de Pesca, com a canções das décadas de 1960 e 1970; Psicologia, com a cultura pop dos anos 90; Biologia, com as danças dos anos 2000; Ciências Naturais, celebrando a virada do século XX para o XXI; Geologia, cujo repertório relembra os anos 2000; Matemática, com variados hits dos anos 1970. De Mamonas Assassinas a toadas de Boi Bumbá, passando por Forró, Funk e Clássicas das décadas todos os ritmos foram contemplados pelos acadêmicos.

Vencedores

Foram premiados com troféus os três mais bem pontuados na somatória de todos os itens avaliadas: ‘Barraca’, ‘Apresentação Cultural’ e ‘Rei e Rainha’. Os vencedores nesse item foram os Centros Acadêmicos de Geologia (CAGEO), Física (CAFIS) e Biologia (CABIO). A acadêmica de Geologia Ana Andrade afirmou: "O troféu é a retribuição do empenho de todos do curso, incluindo os alunos, os professores e os técnicos. Começamos a ensaiar no início do mês e fizemos nosso melhor".

Na modalidade ‘Rei e Rainha’, item julgado na premiação geral e separadamente, a premiação foi para o melhor casal de discentes. Assim, os representantes dos cursos de Geologia (CAGEO), Biologia (CABIO) e Matemática (CAMAT). A melhor performance recebeu troféu.

Já entre os servidores, que concorreram somente no item ‘Rei e Rainha’, os vencedores, professores Alejandro Salazar e Marta Velasquez, do curso de Geologia, receberam coroas e presentes pela melhor desenvoltura, conforme a avaliação técnica.

As três melhores barracas foram as dos cursos de Física e Geologia, ambas em primeiro lugar; Biologia, na segunda posição; e Ciências Sociais, com a terceira melhor avaliação. Já as apresentações culturais foram as dos Centros Acadêmicos de Física (CAFIS), Geologia (CAGEO) e Ciências Naturais (CACIEN). Esses dois quesitos não foram premiados individualmente.

Julgamento e Classificação

Os jurados, professores Núbia Naja, José Mário de Oliveira e Denize Piccolotto, todos da Faculdade de Artes (Faartes), avaliaram a coerência entre os itens apresentados pelos estudantes e a temática do evento com notas entre zero e dez. “Nós temos uma visão técnica sobre as apresentações artísticas dos casais, dos grupos de dança e das barracas”, informou a professora jurada Núbia Naja.

O julgamento e a classificação obedeceram a critérios objetivos. Os Centros Acadêmicos inscritos foram julgados conforme a desenvoltura nos três quesitos, sendo atribuída nota entre zero e dez. Em relação à Barraca, foi relevante a ornamentação de acordo com o tema de cada CA. No item ‘Apresentação Cultural’, as notas resultaram da mistura de criatividade, originalidade e adequação ao tema do Festival. Por fim, no quesito ‘Rei e Rainha’, uso de traje típico, desenvoltura e simpatia dos concorrentes foram determinantes para compor a nota.

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