Equipe acadêmica da Flet apresenta trabalhos em Portugal

 
 

Trabalhos voltaram-se ao ensino da Língua PortuguesaTrabalhos voltaram-se ao ensino da Língua Portuguesa

Por Carla Santos
Equipe Ascom
 

Uma equipe composta por docentes e técnicos da Ufam atravessou o oceano para levar o nome da Universidade Federal do Amazonas a dois eventos internacionais realizados em Portugal. Eles apresentaram trabalhos acadêmicos voltados ao ensino de Língua Portuguesa no Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa (Simelp), realizado em Santarém, e no Simpósio da Sociedade Internacional de Português como Língua Estrangeira (Siple), realizado em Lisboa. 

Os espaços internacionais reuniram pesquisadores, professores, cientistas e gestores dos membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste). 

Produções da Ufam foram expostos junto com outros países de língua portuguesa, como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Moçambique. Produções da Ufam foram expostos junto com outros países de língua portuguesa, como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Moçambique. Segundo o diretor da Faculdade de Letras (Flet), professor Wagner Teixeira, integraram a equipe a docente Maria Regina Marques Marinho, coordenadora da área de Português-Língua Estrangeira no âmbito do Programa Centro de Estudos da Língua e também do posto aplicador do exame de proficiência internacional em Língua Portuguesa, o Celpe-Bras, a técnica-administrativa em educação da Ufam Edith Santos Corrêa e a docente Ivânia Vieira, alunas do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura da Amazônia. “Nós representamos a Ufam, apresentando trabalhos que são desenvolvidos com o ensino de Português oriundos de orientação resultantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) da Ufam voltados para o ensino da leitura e sobre a trajetória do Celpe-Bras, do Programa Idioma sem Fronteiras (IsF), da internacionalização na Universidade e da importância do português”, explicou o diretor. 

Segundo o diretor da FLet,  em consonância com a Administração Superior da Ufam, a Faculdade está empenhada na elaboração de uma política linguística voltada para a internacionalização das ações da Ufam, considerando as especificidades e a pluralidade características do Amazonas, em sintonia com a equipe da Assessoria de Relações Internacionais e Interistitucionais da Ufam.

 

 

HUGV/Ebserh participa de Ação cívico social do Exército Brasileiro em Rio Preto da Eva

Por Alberto Fermin e Talitha Teixeira
Ascom Ebserh/Hugv

O Hospital Universitário Getúlio Vargas, da Universidade Federal do Amazonas (HUGV-Ufam), filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, participou, no início do mês de dezembro, de uma Ação Cívico Social (ACISO) promovida pelo Comando da 12ª Região Militar (12ª RM) no Município de Rio Preto da Eva (AM), a cerca de 80 km de Manaus. 

Na ocasião, o HUGV participou da iniciativa por meio da unidade móvel de serviços oftalmológicos e com uma equipe de colaboradores do hospital, composta por médicos, enfermeiros e técnicos, que realizou 137 atendimentos oftalmológicos. A segurança e organização do evento foi toda coordenada pela polícia do Exército.

Além de atendimento médico e odontológico em diversas especialidades, promovido pelo Exército Brasileiro, HUGV e outros parceiros, ocorreram também palestras de prevenção à Aids, com entrega de material informativo, expedição de documentos, informações sobre serviço militar, orientação jurídica, salão de beleza e recreação para crianças, com um espaço com pula-pula, aulas de desenho e pintura e distribuição de brinquedos. O evento ainda contou com apresentação da banda do Exército e da Banda da Escola Municipal Alegria do Saber.

A ACISO é um conjunto de atividades de caráter temporário, episódico ou programado de assistência e auxílio às comunidades, promovendo o espírito cívico e comunitário dos cidadãos, no país ou no exterior, desenvolvidas pelas organizações militares das forças armadas, nos diversos níveis de comando, com o aproveitamento dos recursos em pessoal, material e técnicas disponíveis, para resolver problemas imediatos e prementes.

Prova prática de residência médica do Amazonas aconteceu neste sábado, 09

 

Por Alberto Jean Fermin

Ascom EBSERH/HUGV

 

 

A Comissão de Residência Médica do Estado do Amazonas (CERMAM) realizou nesta sexta-feira, 8, a prova prática para 134 vagas em mais de 35 programas de residência Médica em 10 instituições no estado. O Hospital Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas (HUGV-Ufam), filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), é responsável pelo maior número de programas no Estado, com atualmente 25 programas de residência médica, seguido pela Fundação Hospital Adriano Jorge e Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (Fcecom), que empatam no segundo lugar, com seis programas cada um. Ademais, a Universidade Federal do Amazonas foi a primeira instituição a criar um programa de residência médica no estado, com a implantação no HUGV da residência em Patologia, em 1978.

 

A abertura do evento foi feita por Maria do Patrocínio Tenório Nunes, Professora Associada de Clínica Geral da Universidade de São Paulo (USP) e ex-Secretária Geral da Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação (CNRM-MEC). A professora orientou os candidatos sobre os procedimentos do processo seletivo e desejou boa sorte a todos. Segundo ela, os médicos devem se considerar abençoados e estar conscientes do mérito que possuem por conseguirem exercer essa profissão no Brasil. Patrocínio agradeceu ainda aos candidatos por terem escolhido fazer residência no Amazonas.

 

Pela manhã, realizaram provas candidatos das especialidades de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Patologia e Pediatria. Dos 140 candidatos que realizariam provas pela manhã, apenas 12 faltaram. À tarde, foram submetidos à avaliação prática os candidatos das especialidades de dermatologia, infectologia, medicina da família e comunidade, neurologia, obstetrícia e ginecologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia e traumatologia, radiologia e diagnóstico por imagem. Dos 136 candidatos a estas especialidades somente 13 não compareceram ao certame, o que representa pouco mais de 9% de ausentes dos 276 candidatos esperados.

 

Médico Antônio Chagas realizou a prova neste sábado, 09Médico Antônio Chagas realizou a prova neste sábado, 09Durante o processo seletivo, atuaram como avaliadores 56 médicos especialistas. Colaboraram ainda na realização do processo seletivo 43 atores, alunos do segundo ao sétimo período do curso de teatro da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Eles colocaram em prática técnicas aprendidas na disciplina “Interpretação”, atuando como pacientes a serem diagnosticados pelos médicos. O médico Antônio das Chagas participou da avaliação como candidato a uma das vagas de Neurologia. Na opinião dele, a prova contempla a realidade dos recém-formados em Medicina, apresentando os casos mais comuns da prática médica. Segundo ele, o processo seletivo é enriquecido com a realização da fase prática ao invés de somente a fase teórica. “Esse tipo de prova prática leva o candidato a se deparar com a realidade da prática médica”, afirma.

 

Segundo o coordenador da prova, o membro da Comissão Estadual de Residência Médica do Amazonas (Cermam) e gerente de ensino e Pesquisa do HUGV, Juscimar Carneiro Nunes, a prova de residência médica do estado do Amazonas é uma das três realizadas no Brasil que inclui a modalidade prática para seleção dos residentes.  A finalidade desta prova, na opinião de Carneiro, é não só melhorar a seleção de médicos residentes como também aprimorar a qualidade de ensino dos especialistas. “Essa prova tem uma dupla função: Melhorar a qualidade do ingressante nos programas de residência médica e também induzir uma melhor formação de nossos médicos durante o ensino de graduação”, declarou. Juscimar Carneiro acrescenta ainda que o Amazonas se junta hoje a instituições como a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), cujas Comissões de Residência Médica realizam provas práticas. Segundo ele, a prova prática para residência médica no Estado do Amazonas é uma avaliação que engloba todas as cinco especialidades médicas. “O candidato a uma vaga de residência médica faz uma prática em cinco diferentes cenários, cada um relacionado a uma espacialidade médica, e deve ter nota mínima de 5,0 em cada uma delas”, explicou.

 

Estação para realização de prova práticaEstação para realização de prova prática

Para Maria do Patrocínio, a importância da prova prática da residência médica no contexto atual do ensino da medicina no Brasil é essencial. “A prova prática é fundamental para que os que estão cursando medicina e os que ainda vão cursar compreendam o que é esperado de um médico. As diretrizes curriculares nacionais estabelecem muito bem o que se espera de um médico, mas é preciso que a avaliação cobre exatamente o que as diretrizes determinam. Portanto, não basta só saber, saber fazer, é preciso demonstrar”, destacou.

 

De acordo com Patrocínio, exames de residência médica da forma como vêm sendo feitos, somente com provas teóricas e baseados quase sempre em conhecimento e aplicação de conhecimento, estão deturpando a atenção dos estudantes. “Eles passam a se concentrar somente em conhecimento e aplicação do conhecimento, e todo médico, todo profissional de saúde, para além de saber, deve saber fazer e demonstrar como se faz”. Ainda na opinião da professora, o estado do Amazonas saiu na frente na região norte ao realizar a prova prática da residência médica. “Estou profundamente satisfeita porque em um ano o Amazonas teve autonomia. Estou assistindo hoje a um estado autônomo para desenvolver uma prova prática de acesso aos programas de residência médica de forma plena, muito criativa e muito apropriada às diretrizes curriculares nacionais”, completou.

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