Museu Amazônico realiza exposição 'Pelos caminhos dos rios: as comunicações na Amazônia'

 

O Museu Amazônico realiza, no dia 24 de agosto, às 19h, com entrada gratuita, o lançamento da exposição ‘Pelos caminhos dos rios: as comunicações na Amazônia’, que estará aberta para visitação até o dia 22 de setembro, das 08h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30. O Museu está localizado à Rua Ramos Ferreira, 1036, Centro.

A exposição apresenta a evolução histórica dos sistemas de comunicação na Amazônia, a utilização da informação como um veículo de integração sócio cultural entre as várias localidades, tanto da capital quanto do interior dos Estados Amazônicos, de produção de conhecimento e como um instrumento de poder. Está dividida em dois momentos: o primeiro, dedicado ao processo da implantação de um pólo de comunicação no Estado do Amazonas e alguns de seus principais protagonistas. O segundo, dedicado ao desenvolvimento das atividades de transmissões jornalísticas e culturais representado pela evolução tecnológica dos equipamentos de difusão.

Mais informações pelo telefone: 3305 1181 ramal 2021

Workshop aborda interculturalidade na Amazônia, de 25 a 28 de setembro

 

Popularizar e refletir sobre a produção do conhecimento na Amazônia e de metodologias descoloniais a partir da interculturalidade e das ecologias dos saberes é a proposta do III Workshop nas Trilhas e Redes dos Saberes, a ser realizado na Ufam, de 25 a 28 de setembro. Acesse o site do evento  e conheça a programação, que também está disponível em anexo.

Com o tema 'Interculturalidade, outras ciências e conhecimentos na Amazônia', o workshop oferecerá uma vasta programação na qual os participantes poderão interagir e trocar conhecimentos.

A abertura do evento será às 19h no auditório Rio Amazonas, setor Norte do Campus, com a palestra 'Outras Ciências para além do pensamento abissal: interculturalidade, conhecimentos e saberes'. A mesa de abertura contará com presença de Davi Kopenawa Yanomami e Teresa da Cruz e Silva, da Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique.

Além da conferência de abertura, estão previstas mesas-redondas, grupos de trabalhos, relatos de experiência, mostras fotográficas e de vídeos, lançamentos de livros, minicursos, entre outras atividades. Um destaque da programação é o espaço de resistência para dar voz aos movimentos sociais. “Esse um momento de denuncia do próprio movimento popular contra todas as injustiças sociais que vêm sendo cometidas contra o povo brasileiro nesse momento político em que estamos. A universidade tem que denunciar essas injustiças e tem de estar do lado da sociedade, do povo”, disse a professora Ivani Faria, coordenadora do evento.

O Workshop marca os 16 anos de existência do grupo de pesquisa Dabakuri, que tem como objetivo principal desmistificar os conceitos de pesquisa, de ciência e de educação, partindo da ideia de formação construtiva entre os participantes do processo de aprendizagem. “Trabalhamos com a perspectiva da pesquisa participante com o movimento popular, com a sociedade. Todas as nossas metodologias são participantes. Trabalhamos no sentido da aprendizagem, construir juntos, uma relação sujeito-sujeito e não sujeito-objeto. Trabalhamos com pessoas e não com indivíduos. Todos que relacionam conosco são vistos a partir dessa perspectiva”, expõe a também líder do grupo, professora Ivani.

Os interessados podem inscrever os trabalhos de acordo com os seguintes eixos temáticos: Direitos Indígenas e Autonomia, Tecnologias Educacionais e Interculturalidade, Contextos Plurilíngues: desafios para a educação escolar indígena, Sociobiodiversidade e Conflitos territoriais em áreas protegidas e outros (UC´s – Unidades de Conservação e TI – Terra Indígena). Confira mais informações no documento anexado.

Com foco na interculturalidade, o evento pretende atrair um público diversificado como professores, estudantes e profissionais de diversas áreas do conhecimento de graduação, pós-graduação, ensino médio da rede pública e privada, indígena, não indígena, quilombola, ribeirinhos; associações comunitárias; entre outros.

O período de inscrições sem apresentação é até 25 de setembro, primeiro dia do evento.

Para mais informações, entre em contato com a organização do III Workshop nas Trilhas e Redes dos Saberes:

E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

WhatsApp: (92)98400-8238

Anexos:
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Cine & Vídeo Tarumã apresenta filmes brasileiros

O Cine Vídeo Tarumã apresenta nesta semana uma seleção de ótimos filmes nacionais lançados em 2017. Os filmes selecionados são projetos dirigidos pelos já reconhecidos Laís Bodanzky e Selton Mello e pelo estreante Fábio Meira. 

Nesta segunda-feira, 20, será exibido o premiado “Como nossos pais” de Laís Bodanzky, diretora de “Bicho de sete cabeças”. Neste novo filme, acompanhamos Rosa, que não está feliz pelos rumos que sua vida vem levando. Tem problemas com seus pais, seu casamento está em risco e suas duas filhas acabam de entrar na pré-adolescência. Ela precisa então tentar segurar as pontas para não perder tudo.

Na quarta-feira é a vez de “O filme da minha vida”. Segundo trabalho dirigido por Selton Mello e adaptado de um romance de mesmo nome, o filme apresenta uma história de identidade, juventude e primeiros amores. Na história, acompanhamos a vida pacata de Tony em uma pequena cidade do interior gaúcho. Descobre então que seu pai, que abandonou sua família na infância, retornou da França e resolve então encontrá-lo.

                                 

 

E, finalizando na sexta-feira, será exibido “As duas Irenes” de Fábio Meira. Nele, acompanhamos a vida de Irene e sua família em uma calma cidade do interior mineiro. De repente, a menina descobre que seu pai tem uma outra família em uma cidade próxima e que sua outra irmã tem o seu mesmo nome. Ela então decide conhecer a sua “nova” irmã, sem contar a ela a verdade.

As sessões do projeto são gratuitas e acontecem às 12h30, no auditório Rio Negro do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS), localizado no setor Norte do Campus Universitário.

Galeria do Caua recebe instalação Jardim do Encontrar, de Francisco Rider, em agosto

Com entrada franca, a atividade propõe reflexão sobre as relações e as trocas interpessoais. Abertura será no próximo dia 25, às 18h30

Por Cristiane Souza
Equipe Ascom Ufam

Já em sua segunda etapa, o projeto Jardim do Encontrar, uma concepção do artista Francisco Rider, se transforma numa instalação homônima. A Galeria do Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Caua/Ufam) será o palco da obra visual idealizada pelo performer, cuja abertura ocorre no próximo dia 25 de agosto, a partir das 18h30, com entrada franca.

A instalação estará aberta para visitas até às 19h do dia 14 de setembro. Nesse último dia, será realizado um ritual de oferenda das plantas aos convidados e participantes dos encontros, que poderão trocá-las entre si ou doá-las. Durante os 20 dias, o público de qualquer idade poderá apreciar o trabalho sempre das 8 às 12h e das 14 às 16h30.

Concepção

Segundo o idealizador da obra, Francisco Rider, a Arte pode levar as pessoas ao protagonismo das ações e ir contra o atual estado de uniformização das relações e comunicação entre elas. Com essa ideia, o performer propôs uma arte em que estratégias, dinâmicas e procedimentos façam com que as pessoas tenham possibilidades de se encontrar, afetar e trocar com o outro.

“Isso contribui para uma experiência de comunhão de ideias, estéticas, poéticas e práticas, invés do estado insular dos indivíduos, que na contemporaneidade neoliberal capitalista é bastante estimulado”, destaca ele, que promoveu encontros com outros artistas, entre os meses de março e julho deste ano. Cada convidado apresentada um pouco de sua arte, com a única exigência de que todos levassem uma planta num vaso na mesma ocasião.

“Os encontros aconteciam no mezanino do Caua/Ufam - um pequeno espaço, aconchegante, íntimo, onde os convidados e o público presente podiam trocar ideias, narrar, cantar, performar, brincar, improvisar, plantar e afetar e ser afetado. Esses encontros aconteceram todas as sextas-feiras ou sábados da semana”, explica Rider.

A primeira oferta foi um manjericão que, aos poucos, teve a companhia de outras plantas, como corama, cactos, orquídeas, Espada de São Jorge, tomate, mirra e outros. Elas foram cultivadas e adubadas, e também receberam as energias das demais plantas e dos presentes a cada encontro, sendo cuidadas pelo idealizador do projeto e pelos trabalhadores do Caua.

Esse Jardim é o resultado do encontro de 23 participantes dos encontros semanais do projeto. Trata-se de uma obra visual de natureza orgânica e inorgânica criada coletivamente por:

  • Francisco Rider, artista das artes cênicas e visuais contemporâneas;
  • Cybele Bentes, costureira e figurinista de teatro, de dança e de cinema;
  • Yara Costa, coreógrafa, bailarina e professora;
  • Maria Moraes, atriz, performer e educadora;
  • Márcia Antonelli, escritora;
  • Sebastião Alves, jornalista e artista visual;
  • Óscar Ramos, artista visual e diretor de arte de cinema, televisão e teatro;
  • Ecila Mabelini, semioticista, pesquisadora e professora;
  • Fábio Moura, ator e diretor de teatro do Coletivo Panorando;
  • Rafael César, poeta, performer, historiador e professor;
  • Otoni Mesquita, artista visual e historiador;
  • Rayssa Deschain, bailarina, cantora e professora;
  • Amanda Ayres, professora e atriz;
  • Keven Sobreira, ator;
  • Kátia Brasil, jornalista do Portal Amazônia Real;
  • Koia, atriz e figurinista;
  • Felipe Fernandes, ator e artista visual;
  • Neuza Rita, atriz e arte educadora;
  • Deise Montardo, antropóloga, pesquisadora e professora;
  • Ismael Xavier, ator de teatro e de cinema;
  • Dori Viana, professor;
  • Maria Izolene, professora e cantora;
  • Selma Bustamante, atriz e diretora de teatro.

Contatos

Priscila Pinto – Diretora do Caua
Caua Ufam: 3305-5150
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Francisco Rider

Idealizador do projeto
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(92) 98121-5684.
Anexos:
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IV Semana de Engenharia Civil ocorre de 20 a 25 de agosto

 
Por Cristiane Souza
Equipe Ascom

Com uma programação repleta de atividades, a Universidade Federal do Amazonas promove a IV Semana de Engenharia Civil, entre os dias 20 e 25 de agosto. As inscrições podem ser realizadas de 15 a 19 de agosto na página do evento. O evento é gratuito e ocorre na Faculdade de Tecnologia (FT), localizada no setor Norte do Campus Universitário.

Na programação, estão incluídas palestras, mesas-redondas, exposição de artigos acadêmicos, minicursos, oficinas, exposição de materiais de empresas convidadas, competições e visitas técnicas, entre outras atividades. Os minicursos serão realizados no período da manhã, enquanto as palestras estão previstas para ocorrer no turno vespertino.

Saiba mais

Esse é um evento realizado pelos discentes da graduação em Engenharia Civil, nas dependências da Ufam. Como nas edições anteriores, estão programadas diversas atividades, com ênfase na importância da construção civil em Manaus.

O formato é formulado por acadêmicos e tem como público principal os estudantes da área, ou seja, a coordenação e vice-coordenação do projeto ficam a cargo de discentes, incumbidos de supervisionar as atividades de organização, execução e controle.

Assim, a aproximação dos envolvidos com estruturas de fora do ambiente acadêmico estimule o desenvolvimento e a colaboração multidisciplinar, causando impacto na comunidade universitária. Além disso, esse é um momento para expor pesquisas e projetos desenvolvidos em nível local e estimulando a visibilidade à comunidade externa, possibilitando trocas de experiências com especialistas no ramo da Engenharia.

Para mais informações, acesse o Instagram @semanacivil2018 ou o Facebook: Semana de Engenharia Civil Ufam.

Anexos:
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Galeria de Arte da Ufam apresenta exposição 'Através da poética do MAHKU' até 31 de agosto

 

A exposição Através da poética do MAHKU recebe os artistas-pesquisadores IbãHuniKuin e Bane HuniKuin, idealizadores do MAHKU – Movimento dos Artistas HuniKuin, e propõe uma imersão na poética do MAHKU. O evento acontece na Galeria de Artes da Ufam, localizada no 2º piso do Centro de Convivência, setor norte do campus, até 31 de agosto, a partir das 19h.

Serão expostos desenhos e pinturas de autoria do coletivo de artistas-pesquisadores do povo HuniKuin, situado na Amazônia ocidental, que tematizam sua vasta cultura musical e visionária. As obras fazem parte da coleção do Projeto Espírito da floresta, projeto de pesquisa iniciado em 2009 pelos pesquisadores Amilton Pelegrino de Mattos e IbãHuniKuin na Licenciatura indígena da Universidade Federal do Acre (UFAC) e que deu origem à associação MAHKU em 2012.

A exposição, nesse sentido, convida a (re)pensar sobre a nossa relação com o meio e a floresta a partir de uma vivência de (re)conexão. O interesse recai também sobre o trabalho educativo fomentado pelo Centro. Com o objetivo de destacar sua dimensão metodológica, coloca luz na maneira própria de transmissão de saberes que, como veremos, sustenta-se pela associação entre “escritas”, entre músicas e imagens.

A partir desses sentidos todos, o que se propõe é uma imersão na poética do MAHKU a partir dos Laboratórios de Arte e Percepção (LAP). Dessa maneira, o programa consiste em:

  • Exposição 'Através da poética do MAHKU' na GAU – Galeria de Arte da Ufam;
  • Laboratório de Arte e Percepção com IbãHuniKuin (imersão com pernoite) no Centro de Treinamento Agroflorestal do Museu da Amazônia/Musa;
  • Laboratório de Arte e Percepção com Bane HuniKuin: Oficina de pintura mural na Ufam;
  • Apresentação do filme 'O sonho de nixipae' (Dir. Amilton Mattos, 2015), com posterior roda de conversa com os artistas IbãHuniKuin e Bane HuniKuin e o pesquisador Amilton Pelegrino de Mattos (UFAC) na Ufam. Confira a programação detalhada em anexo.

A exposição ‘Através da Poética do MAHKU’ integra os Laboratórios de Arte e Percepção (LAPs) que serão desenvolvidos durante o 28º Congresso da ANPPOM (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música). 

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