`Sensacionalismo jornalístico´ é tema de minicursos e palestras promovidos pelo PPGCCOM

Na manhã desta quarta-feira, 13, no auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da UFAM (PPGCCOM), deu início à programação de minicursos e palestras sobre sensacionalismo jornalístico, que vai até sexta, 15.  

Para tratar sobre os temas, o PPGCCOM convidou a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), professora Márcia Franz Amaral, doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).

Sobre o minicurso `O popular, o sensacional e o sensacionalismo no discurso jornalístico´ a Pesquisadora apresentou ao público presente, em sua maioria acadêmicos de Jornalismo, um balanço de jornais populares que ela já estuda desde sua tese de doutorado, concluída em 2004.

“Aqui para o Curso eu fiz uma preparação pensando em vários exemplos de jornais populares. Então, em alguns momentos vamos discutir as matrizes culturais que estão imersas nesses jornais, os critérios de noticiabilidade, e um pouco do conceito de sensacionalismo. Então vou ilustrando o minicurso a partir de questões teóricas que trago para a discussão’’, esclarece a Pesquisadora.

Jornais populares são estudados pela Professora desde 2000, justamente o ano considerado pela mesma como o boom desses produtos. Lançamentos destinados à classe C, o principal mercado de consumo. E eles trazem um pouco do que já existia antigamente de sensacionalismo.

Esses novos jornais instigaram a Docente a estudá-los, e também porque muitos pesquisadores da área de Comunicação, na época, ignoravam esses veículos tradicionais pois consideravam de baixa qualidade jornalística. “Embora eu até possa concordar que eles são um lixo, degradação, jornalismo de baixa qualidade, há questões culturais aí que fazem com que esses jornais ganhem sucesso. Então isso me instigou a pesquisá-los sobre uma outra perspectiva’’, justifica a Professora.

Contribuições do debate para o curso de Jornalismo

Larissa Cavalcante, acadêmica do 3º período do curso de Jornalismo da UFAM, vê o tema como sendo necessário para o Curso pois trata de um debate atual, que poucos conhecem. “Eu faço uma disciplina chamada Comunicação Comunitária, e lá a gente já vem discutindo essa questão do jornalismo popular. Essas atividades interdisciplinares te proporcionam uma discussão, um conhecimento a mais na graduação”, reforça a Acadêmica.

A resposta de Larissa vai ao encontro de um dos objetivos da professora Márcia Franz, assim que foi convidada a ministrar o minicurso: acumular uma discussão que possa garantir o mínimo de exercício ético da profissão.

“O curso de jornalismo precisa ter esta função: de dar um capital, uma herança para esses jornalistas, porque depois, mesmo na correria do cotidiano, eles possam então estar mais críticos, ou pelo menos mais vigilantes eticamente, pra que possam exercer sua função da melhor maneira possível”, disse a Professora.

Programação continua na quinta e sexta

Na quinta, 14, a professora Márcia Franz participa de uma banca de mestrado do PPGCCOM pela manhã, e à tarde, 14h, ministra novamente o minicurso `Sensacionalismo no discurso jornalístico´, desta vez, na sala 16 do bloco Mário Ypiranga Monteiro, do ICHL, setor norte do Campus Universitário.

Já na sexta-feira, 15, acontece às 09h, no auditório Rio Negro do mesmo Instituto, a mesa-redonda `A cobertura jornalística nas catástrofes ambientais´. Além da Pesquisadora, a Mesa contará com a participação do professor Wilson Nogueira, do PPGCCOM. A cobertura sensacional, catastrófica da informação, será discutida nesse segundo tema.

Além da programação científica, apresentações artísticas regionais também estão nos 3 dias de Evento, que tem o apoio do governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). As inscrições podem ser feitas no local, e são gratuitas.

Palestra orienta pesquisadores para publicação de artigos na revista Science

Palestrante Ana Paula HessePalestrante Ana Paula Hesse

A coordenação do Sistema de Bibliotecas da Ufam promoveu nesta quarta-feira, 13, por meio do projeto da Biblioteca Central Oficina do Conhecimento, a palestra “Política editorial da revista Science”. A palestra ocorreu no auditório Samaúma na FCA e foi ministrada pela representante da Science no Brasil, Ana Paula Hesse.

A Oficina do Conhecimento se configura como uma série de eventos promovido pelo Sistema de Bibliotecas da Ufam (SISTEBIB/Ufam), com o objetivo de apoiar a geração de conhecimento científico no âmbito da pós-graduação, da pesquisa e da inovação na comunidade acadêmica.

Ana Paula Hesse explicou as características de um artigo acadêmico para ser aceito na revista científica americana. A revista é mundialmente conhecida com mais de 24 milhões de downloads de matérias por ano e tem critérios rígidos para publicação. A palestrante orientou ao público presente os critérios de seleção de artigos para serem publicados. Um deles, que elimina vários artigos no processo de seleção, é o ineditismo. O trabalho não pode ter publicação anterior. Não pode ser disponibilizado em meio eletrônico público. Vários trabalhos enviados para revista, segundo a palestrante, são eliminados no primeiro momento da seleção porque já foram publicados.

A palestra faz parte de uma iniciativa do Sistema de Bibliotecas da Ufam direcionada para os programas de pós-graduação. “Essa palestra faz parte de um conjunto de atividades que desenvolvemos neste semestre para a pós-graduação que chamamos de ‘Oficina do Conhecimento’. É uma maneira do Sistema de Bibliotecas incentivar a visibilidade da produção científica feita na Universidade. É papel do Sistema dar essa visibilidade a produção científica da instituição. É importante explicar a forma correta de apresentação de um trabalho científico”, disse a diretora da Biblioteca Central Célia Simoneti.

“É uma das revistas mais importantes na área de pesquisas do mundo. A revista science é reconhecida mundialmente e dáDiretora Célia Simoneti fala ao públicoDiretora Célia Simoneti fala ao público uma enorme visibilidade ao autor ou a instituição ao qual ele pertença. A minha vinda aqui é para mostrar a forma adequada de apresentação de um artigo para publicação na revista. Cada publicação possui suas características e estamos aqui para orientar os pesquisadores da Ufam”, explicou a palestrante Ana Paula Hesse.

A estudante do Programa de Pós-Graduação em Agronomia Tropical da Ufam, Sammy Aquino, destacou a importância de saber o foco da revista científica para publicar um artigo. “Achei interessante porque quando o estudante conclui a pesquisa ele não sabe onde publicar o artigo. Você tem que pesquisar em quais revistas é possível a publicação e isso leva tempo. Quando você dispõe de informações desse tipo facilita o trabalho. Espero que ocorram outras palestras com este conteúdo. A iniciativa foi interessante”, concluiu a estudante Sammy Aquino.

 

 

PET Biologia promove palestra sobre comportamento animal

 Damy Caroline, aluna do 5º período de Ciências BiológicasDamy Caroline, aluna do 5º período de Ciências BiológicasO Programa de Educação Tutorial do curso de Ciências Biológicas (PET Biologia) promoveu nesta quarta-feira, 13, a palestra "Assimetria do Cérebro e Comportamento em Animais", tendo como palestrante a petiana Damy Caroline, do 5º período, do curso de Ciências Biológicas. Orientada pela professora Rosany Piccolotto, a aluna ministrou uma palestra baseada em estudos recentemente realizados acerca do comportamento animal.

O evento aconteceu às 13h no segundo andar do bloco Paulo Burheim, sala 13, setor sul do Campus Universitário, e teve duração de 1h. No que diz respeito ao conteúdo da palestra, foi comentado sobre o comportamento animal desde o período embrionário até a fase adulta, assim como, conceitos de assimetria e laterização.Orientadora do PET Biologia, professora Rosany PiccolottoOrientadora do PET Biologia, professora Rosany Piccolotto

“Existem poucas pesquisas a respeito de animais amazônicos, não existe muito incentivo nessa área, principalmente para os animais aquáticos. Então resolvemos estudar sobre os peixes amazônicos para valorizar nossa ciência, e nossa fauna”, disse a petiana. A linha de pesquisa do PET Biologia é direcionada aos aspectos fisiológicos da Matrinxã relacionados à melatonina.

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