PROEG abre inscrição para Processo de Revalidação de Diplomas de Graduação

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação  (PROEG) da UFAM informa que já estão abertas as inscrições para o Processo de Revalidação de Diplomas de Graduação, expedidos por estabelecimentos estrangeiros de Ensino Superior.
 
As inscrições serão realizadas por meio do preenchimento completo do Requerimento para Revalidação de Diplomas Estrangeiros, disponível no site da PROEG, no período de 4 de julho a 30 de dezembro de 2016, respeitando o número de vagas estipuladas no Edital. 
 
Os candidatos que tenham as inscrições efetivadas, devem comparecer durante este período, no horário de 9h as 12h e das 14h às 17h, nos locais especificados no Quadro 2 do Edital, de acordo com o Curso e a respectiva Unidade Acadêmica. Os documentos necessários para o Processo são:
  • Requerimento padrão preenchido e assinado (Anexo III do Edital);
  • Documento de Identificação com foto, para brasileiros; e passaporte com visto temporário, ou permanente, no país, quando estrangeiro;
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou comprovante de regularidade, que pode ser obtido no site da Receita Federal ou nas agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou dos Correios;
  • Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-Bras);
  • Diploma do curso superior a ser revalidado;
  • Histórico escolar do Curso Superior, com graus e conceitos;
  • Conteúdo programático das disciplinas da Instituição de origem;
  • Comprovante de pagamento da taxa de inscrição.

O Edital completo está disponível no site da Proeg: proeg.ufam.edu.br. Telefones: (92) 3305-1481 / 1482.  

II Seminário de Antropologia Social inicia com debates sobre o fazer antropológico na Amazônia

O evento comemora os dez anos do Departamento e da Pós-Graduação em Antropologia

Discutir e avaliar o desenvolvimento das pesquisas e os avanços acadêmicos da última década na área de Antropologia Social, o II Seminário aborda o tema “Memórias e Desafios na Amazônia” até esta sexta-feira (17). Na programação, mais de 80 inscritos irão debater em nove Grupos de Trabalho, cujas discussões serão realizadas nos próximos dias, no auditório Rio Solimões do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Ufam.

Segundo explica a coordenadora geral do evento, professora da graduação e da pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS), professora Fátima Weiss, em 2006 começou a ser formatado o nascimento do curso de Antropologia de forma autônoma, ou seja, separado do curso de Ciências Sociais, e também da pós-graduação Lato Sensu, a partir da contratação de um grupo de docentes doutores na área. “Queremos fazer uma retrospectiva, refletir sobre a trajetória do PPGAS e dos grupos de pesquisa com projetos consolidados e parcerias interinstitucionais”, explicou ela, ao falar sobre a consolidação dos estudos antropológicos sobre a Amazônia.

Na mesa de abertura, ao representar a Administração Superior, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Gilson Monteiro, reconheceu que o curso de Antropologia levou a Ufam a ser vanguarda. “Tivemos a primeira graduação em Benjamin Constant, a possibilidade de alunos indígenas defenderem seus trabalhos na língua materna e a política de cotas para toda a Ufam foram resultados de discussões com a Antropologia. Junto com as Ciências Sociais, esse curso alimenta o espírito da Universidade. Sejamos sempre vanguarda e ousados”, afirmou.

Participaram da abertura do Seminário, além do pró-reitor da Propesp e da coordenadora geral do evento, a diretora do Departamento de Produção de Imagens da Proext, representando a Pró-Reitoria de Extensão, professora Ítala Clay; a diretora do ICHL, professora Suely Baçal; a diretora do Museu Amazônico, professora Maria Helena Ortolan; o coordenador do PPGAS, professor Sidney da Silva; o chefe do Departamento de Antropologia, professor Raimundo Nonato; e o coordenador do curso de Ciências Sociais, professor Thiago Jacaúna.

Resgate – “No Museu Amazônico iniciaram discussões sobre a implantação do departamento e do PPG”, recordou a professora Maria Helena Ortolan, diretora do Museu. Ela se lembra dos primeiros encontros para construir as estratégias da Pós-Graduação e das linhas de pesquisa. O Programa possui cinco linhas, quais sejam: 1. Antropologia da Amazônia Indígena; 2. Povos tradicionais e mundo rural amazônico; 3. Política, Territorialidade e Mobilização Social; 4. Linguagem, Arte e Sistemas Simbólicos; e 5. Cidade, Patrimônio e Práticas Culturais Urbanas. Leia mais sobre o PPGAS na página do Programa.

O coordenador do PPGAS, professor Sidney da Silva, apresentou os dados atualizados sobre o Mestrado e o Doutorado no vídeo “Breves Memórias”, exibido pela organização do II Seminário. Atualmente, são 37 mestrandos, sendo 10 deles indígenas; e 38 doutorandos, sendo um deles indígena. 52 pós-graduandos obtiveram titulação de Mestre, com cinco deles indígenas; outros quatro já receberam o título de Doutor.

Socorro Batalha, que também faz parte da coordenação do evento, já está no segundo ano do doutorado em Antropologia Social, iniciado após a conclusão do mestrado, em 2015. Ela participará do Grupo de Trabalho 09 - Arte, Performance e Musicalidade. “Irei apresentar o resultado da minha dissertação, desenvolvida na minha cidade natal, Parintins. Pesquisei sobre o processo de criação de uma Companhia de Dança para analisar a relação entre o coreógrafo e o dançarino”, explicou a doutoranda, ao enfatizar: “Toda toada tem um contexto, que surge a partir do enredo a cada ano”.  Esse é um dos mais de 80 textos a serem debatidos nos GTs.

Conferências – Na tarde desta terça-feira (14), duas apresentações deram início às atividades. O professor Alfredo Wagner de Almeida, docente em programas de Pós-Graduação de diversas universidades, discorreu sobre as perspectivas da Antropologia da e na Amazônia. Ele fez questionamentos sobre essa questão ao recordar de autores como José Veríssimo e Couto de Magalhães, cujos estudos remontam de meados século XIX, sobre os mocambos.

Após isso, o conferencista discorreu sobre a trajetória da Antropologia no século XX, lembrando os trabalhos realizados por estudiosos como Eduardo Galvão e Darcy Ribeiro. O discurso culminou nas circunstâncias de instalação dos primeiros cursos de Antropologia no País. “A Antropologia é transhistórica, mas a Amazônia deve ser problematizada como conceito complementar do fazer antropológico. De que se trata a Amazônia? Seria um gênero, um domínio de conhecimento, um tema ou uma coleção de títulos? É preciso pensar numa definição complexa da Amazônia, a partir de uma dinâmica peculiar”, disse o professor, que também coordena o Programa Nova Cartografia Social da Amazônia.

A segunda apresentação foi do professor Antônio Carlos de Souza Lima, presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A conferência foi sobre a Antropologia feita no Brasil em tempos de crise social.

** Confira a programação completa na página II Seminário de Antropologia

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Solicitação de Prática de Campo pode ser feita via E-campus

 

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG), por meio do Departamento de Apoio ao Ensino (DAE), informa que passa a disponibilizar o requerimento para a Prática de Campo por meio do Sistema E-campus (Portal do professor e do Aluno). A solicitação poderá ser realizada no período de 15 de junho a 8 de julho de 2016. Nesta fase de implantação do novo sistema, a solicitação da Prática de Campo poderá ocorrer de forma física e/ou digitalizada.

Informações pelo telefone da secretaria da PROEG: 3305-1482.

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