Núcleo da UFAM discute a presença de estudantes indígenas nas universidades

Evento abordará questões sobre modos e tradução de conhecimentos indígenas

O Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI) promove no dia 11 de outubro, às 14h, a palestra “Estudantes indígenas nas universidades: sobre modos de conhecer, de construir relações e de traduzir o conhecimento”. Ministrado pela antropóloga Talita Lazarin Dal’Bó, membro do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA/USP) e colaboradora do NEAI, o encontro faz parte da programação do Seminários de Pesquisa, e será na sala 12 da Faculdade de Direito.

Talita apresentará as principais questões sobre o acesso recente e intenso de estudantes indígenas às universidades e espaços acadêmicos. O objetivo é estabelecer um debate acerca de regimes de conhecimento. A apresentação levará em consideração o acompanhamento de experiências de estudantes indígenas na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e de Pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS) na UFAM.

Uma das reflexões que será proposta durante o seminário diz respeito aos modos de conhecimento dentro da experiência de universitários indígenas, que se estendem a diversos momentos da formação acadêmica desses estudantes. Segundo Talita, isso demonstra que “a ideia de ‘conhecimento’ deve ser ampliada para uma perspectiva mais composta, que se atente a modos de se relacionar, de ocupar espaços, de constituir sujeitos políticos e de construir alianças e relações que se entremeiam no campus e para além dele”.

Sobre o NEAI

Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI) é um grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e ao Departamento de Antropologia da UFAM. O NEAI congrega pesquisadores, professores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento, que se dedicam ao estudo e pesquisas sobre temas e problemas relacionados aos povos e comunidades tradicionais.

 

Programa de Pós-Graduação em Ciências Pesqueiras está com inscrições abertas até o dia 5

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - Propesp - torna pública que as inscrições para o Exame de Seleção de candidatos para ingresso no 1º Semestre de 2017, nos cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos - PPG-CIPET estão abertas e encerram no dia 5 de outubro de 2016.

Os interessados devem preencher formulário de inscrição, obtido no endereço http://www.propesp.ufam.edu.br/index.php/editais-de-pos-graduacao, devidamente preenchido e entregue na secretaria do Programa PPG-CIPET, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12 e das 14h30 às 16h, localizada no campus universitário (avenida General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 6.200, Coroado, Manaus, Amazonas, CEP 69.080-900),  setor Sul, na Faculdade de Ciências Agrárias -FCA-  (entre os blocos L e M),  no 2º andar.

Serão oferecidas oito vagas regulares para mestrado (sendo seis com bolsa e duas sem bolsa) e duas vagas suplementares. Para o doutorado serão oferecidas seis vagas regulares (sendo quatro com bolsa e duas sem bolsa) e uma vaga suplementar. As vagas suplementares visam atender a política de ação afirmativa para autodeclarados pretos, pardos e indígenas.  

CIA realiza curso de Libras para servidores da UFAM

A Comissão de Inclusão e Acessibilidade (CIA), por meio do Núcleo de Acessibilidade EUAPOIO, em parceria com o Departamento de Letras Libras (DLL), realiza no período de 24 de outubro a sete de novembro de 2016 o curso de Libras. Nessa perspectiva e em consonância com o que dispõe a Lei de Acessibilidade que principiou as reflexões para que a comunidade surda pudesse se apropriar das informações de forma geral, é que está sendo oferecido o curso.

O Núcleo tem por objetivo promover o acesso, a integração e a permanência dos membros da sociedade em geral e da comunidade universitária, por meio de ações que visem transpor barreiras arquitetônicas, comunicacionais, educacionais, atitudinais, ao processo de capacitação em comunicação básica na Língua Brasileira de Sinais.   

O curso será ministrado pelos professores do DLL, Débora Teixeira Arruda e Janderclei da Silva Vale, de segunda a sexta feira, no horário das 8h às 12h, com carga horária de 40h, onde serão abordados os seguintes temas: conhecimentos básicos sobre legislação, história da educação dos surdos e cultura surda; gramática da Língua Brasileira de Sinas e conversações a nível básico a respeito de temas do cotidiano Institucional.

Os gestores das unidades acadêmicas e administrativas, que receberam a informação por meio de memorando, deverão encaminhar ao Núcleo, até o dia 30 de setembro, os dados dos servidores que irão participar do curso (nome, cargo, setor de trabalho, número de telefone e e-mail).

As inscrições e o local do curso serão confirmados até o dia 19 de outubro de 2016 para o email do servidor e/ou da unidade. O Núcleo localiza-se no Centro de Atenção Integral a Saúde - CAIS -, no setor Sul. O e-mail para contato é o O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

 

Arqueologia amazônica e história indígena são temas de seminário do NEAI-UFAM

O Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) realiza na sexta-feira (30) mais uma edição dos Seminários de Pesquisa. Desta vez o tema será “A arqueologia amazônica e a construção de uma história indígena de longa duração”. O palestrante é o arqueólogo do Museu da Amazônia (MUSA), Filippo Stampanoni Bassi, e o encontro é às 14h30, na sala 12 da Faculdade de Direito (FD).

“A arqueologia amazônica e a construção de uma história indígena de longa duração” apresentará um estudo do contexto doméstico pré-colonial na região da Amazônia Central. A partir dos resultados preliminares, serão propostas considerações sobre a ocorrência de fronteiras culturais no passado e sua interpretação em termos de processos sociais. 

Segundo Filippo Stampanoni, a maioria dos arqueólogos que pesquisam na Amazônia concorda que a construção de uma história indígena de longa duração é objetivo fundamental nas agendas de pesquisa. “Para alcançar tal propósito, são necessárias a participação ativa das comunidades indígenas e o fortalecimento do diálogo com a antropologia”, afirma o arqueólogo.

Para o pesquisador, na construção da história indígena, é necessário desenvolver um discurso multivocal e inclusivo que represente sistemas de conhecimento alternativos. Este esforço também atende a “questionamentos que surgem na própria arqueologia em relação às ferramentas heurísticas tradicionais com as quais a disciplina tem abordado o tema”.

Sobre o NEAI

O Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI) é um grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e ao Departamento de Antropologia da UFAM. O NEAI congrega pesquisadores, professores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento, que se dedicam ao estudo e pesquisas sobre temas e problemas relacionados aos povos e comunidades tradicionais.

Grupo de Canto Lírico da Ufam apresenta musical no Centro de Artes

 

O Grupo de Canto Lírico da Universidade Federal do Amazonas -Ufam- apresenta o musical “O grande circo místico”, nesta quinta-feira, dia 29, às 20h, no auditório do Centro de Artes da Ufam, situado na Rua Monsenhor Coutinho, número 724, no Centro.

O elenco é formado por professores e discentes do curso de Música da Ufam e a comunidade externa. A direção musical é de Davy Chaves e Patrícia Botelho, direção cênica Débora Medeiros e co-direção Patrícia Botelho. O Musical é uma produção do grupo de Canto Lírico da Ufam, que faz parte das ações de ensino, pesquisa e extensão do Departamento de Artes, sendo coordenado pelos professores João Gustavo Kienen e Lucyanne Afonso.

O Grande circo místico é um espetáculo musical brasileiro apresentado em 1983 e criado originalmente para o Balé Teatro Guaíra. Naum Alves de Souza roteirizou o poema homônimo do parnasianista/modernista Jorge de Lima (da obra A Túnica Inconsútil,1938) e o espetáculo foi preparado durante todo o ano de 1982, estreando em 17 de março de 1983 com a mescla de música, balé, ópera, circo, teatro e poesia.

Tamanho o sucesso, originou uma turnê de dois anos pelo país, assistida por mais de 200 mil pessoas, em quase 200 apresentações. Consagrou umas das mais completas obras já apresentada no país. A trilha sonora foi musicada por Chico Buarque e Edu Lobo e conta a história do grande amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande circo Knieps, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.

 

 

 

 

Projeto vai criar circuito metropolitano da cultura do guaraná

Seminário sobre o projeto acontece na próxima quinta-feira, na UFAM

Foto de um cacho de guaraná na região de Altamira, km 23. Foto: Embrapa Amazônia OcidentalFoto de um cacho de guaraná na região de Altamira, km 23. Foto: Embrapa Amazônia Ocidental

Guaraná e energia são palavras que se relacionam muito bem. Honrando essa correspondência, um projeto iniciado neste ano na Embrapa Amazônia Ocidental está a todo vapor, com a realização de atividades no campo e a articulação de diversas parcerias. Trata-se do projeto Expansão da Guaranaicultura – Criação do Circuito Metropolitano de Cultura de Guaraná, que no dia 29 de setembro, às 8h, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), realiza um seminário com os principais atores da cadeia de valor do fruto.

Conforme a analista da Embrapa e líder do projeto, Indramara Lôbo, o seminário vai reunir agricultores familiares, instituições de fomento, indústrias, instituições de ensino e pesquisa e ONGs interessados no desenvolvimento da cultura no Amazonas. Durante o evento, o projeto será apresentado, com suas ações em andamento e as atividades futuras. O seminário também vai promover a interação entre os agricultores familiares selecionados para receber as Unidades de Referência Tecnológica do projeto, as indústrias que apoiam o trabalho e as demais instituições envolvidas.

 

Entenda o projetoProdução de guaraná em Presidente Figueiredo, Amazonas. Foto: Embrapa Amazônia OcidentalProdução de guaraná em Presidente Figueiredo, Amazonas. Foto: Embrapa Amazônia Ocidental

O projeto Expansão da Guaranaicultura busca criar uma rota com a cultura do guaraná nos municípios de Manaus, Manacapuru, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva, de forma a expandir o cultivo do fruto na área metropolitana de Manaus e de fortalecer a cultura no Estado do Amazonas. “A ideia de corredor, que é uma linha imaginária, é ter um fluxo terrestre, porque o fluvial nós já temos, que justamente é o do Baixo Amazonas. O Estado, no entanto, produz apenas 700 toneladas de guaraná por ano, sendo que a demanda do Polo Industrial de Manaus (PIM) é de oito mil toneladas”, disse Indramara ao destacar a importância do projeto para ajudar a estimular essa cultura no AM.

Se por um lado o projeto é um passo importante para auxiliar no provimento de matéria-prima para o Polo de Concentrados do PIM, por outro também vai ajudar no estímulo à criação de emprego nos municípios e oferta de alternativa de renda aos produtores, além de facilitar a dinâmica da cadeia produtiva, aproximando agricultores e indústria.

O projeto também é uma forma de apresentar para novos agricultores as cultivares de guaranazeiro lançadas pela Embrapa Amazônia Ocidental, todas altamente produtivas e resistentes à antracnose, principal doença que afeta a cultura. Nesse contexto, os cultivos que formarão o corredor vão seguir o Sistema de Produção da Cultura do Guaranazeiro e suas práticas recomendadas pela pesquisa, de forma a extrair a máxima produtividade dos plantios.

Onde está o guaraná?

Atualmente, a maior parte da produção de guaraná está concentrada no Baixo Amazonas. Na região metropolitana, a cultura é desenvolvida em grande escala por uma empresa privada no município de Presidente Figueiredo. O projeto busca justamente estimular a criação de novas alternativas de Produção de guaraná em Presidente Figueiredo, Amazonas. Foto: Embrapa Amazônia OcidentalProdução de guaraná em Presidente Figueiredo, Amazonas. Foto: Embrapa Amazônia Ocidentalprodução do fruto no Estado, de forma a iniciar um processo de diminuição da diferença entre o que se precisa na indústria (8 mil toneladas) e o que se produz no campo (700 toneladas).

Realização, apoio e patrocínio

O evento é uma realização da Embrapa Amazônia Ocidental, conta com patrocínio da empresa Sabores Vegetais do Brasil e apoio da Brasil Kirin, Cáritas Arquidiocesana de Manaus, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Instituto Nacional de Educação Científica Agroecológica da Amazônia (Instituto Amaós) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam)

Parcerias

O projeto é realizado por meio de uma parceria entre os setores de Transferência de Tecnologia e de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Amazônia Ocidental, e com o Polo de Concentrados/Fieam. A coordenação geral do projeto é do setor de Transferência de Tecnologia, sob a responsabilidade da analista Indramara Lôbo. A Coordenação de Implantação das Unidades Demonstrativas que formarão as vitrines tecnológicas, criando o corredor metropolitano no entorno de Manaus, está sob a coordenação do corpo técnico de melhoramento do guaraná da Embrapa, coordenada pelos pesquisadores Firmino José do Nascimento Filho, André Atroch e Lucio Pereira Santos. As Indústrias do Polo de Concentrados, que somam neste esforço, estão sob a direção do presidente da Fieam, Nelson Azevedo, e do Coordenador do Polo de Concentrados, Assis Mourão. As indústrias Brasil Kirin e Sabores Vegetais do Brasil já estão em campo auxiliando diretamente no desenvolvimento das atividades do projeto.

 

 

Serviço

O que: Seminário “Projeto Expansão da Guaranaicultura”;

Dia: 29 de setembro, quinta-feira;

Horário: das 8h às 12h e das 14h às 17h;

Local: Auditório Samaúma, Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) – (Av. Rodrigo Otávio, 3000 - Setor Sul, Coroado I). 

 

Com informações da  Embrapa Amazônia Ocidental

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