O Núcleo de Socioeconomia da Ufam (Nusec) promove a 47ª edição da Feira da produção familiar a ser realizada nos dias 3 e 4 de  maio no horário das 8h às 18h, no primeiro dia, das 8h às 16h, no segundo dia, no minicampus da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), blocos 1 e 2, Setor Sul do Campus Universitário.  

A coordenação informa que, vinculado ao evento, acorre nos dias 2 e 3  de maio, o Seminário Regional de Comercialização de produtos para a agricultura familiar – Norte, cujo objetivo é estabelecer o diálogo entre os potenciais compradores - empresários de restaurantes alternativos (veganos, vegetarianos, orgânicos), empórios e órgãos governamentais - e organizações da agricultura familiar que vivem e produzem alimentos bons (saudável e prazeroso), limpos (produzido com baixo impacto ambiental e respeitando o bem-estar animal) e justos (respeito ao trabalho de quem produz, processa e distribui os alimentos), criando um contato de comercialização no estado.

No evento serão realizadas mesas-redondas, que serão apresentadas experiências, demandas e ofertas da produção e da comercialização de alimentos, principalmente orgânicos e agroecológicos. Na tarde do dia 03, durante duas horas, haverá uma sessão de negócios comanda pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Amazonas, que vai elaborar uma lista de oferta (produção dos agricultores participantes) e procura (demanda de alimentos de organizações e empresários).

A 47ª Agroufam objetiva promover a disseminação da agricultura familiar no estado do Amazonas, assim como, contribuir para o fortalecimento socioeconômico dos agricultores envolvidos, além da troca de saberes do conhecimento tradicional em prol do fortalecimento e desenvolvimento organizado da agroecologia na região da Amazônia brasileira.

 
Por Carolina Lemos
Equipe Ascom

 sexta, 23 de março, aconteceu, no auditório da Faculdade de Direito, setor norte da Ufam, Audiência Pública referente ao pleito de 30 horas semanais de trabalho dos técnico- administrativos em Educação da Universidade.

Para discutir a questão, participaram da mesa debatedora a secretária da Associação de Docentes da Ufam (Adua), professora Kátia Valina; a pró-reitora de Gestão de Pessoas do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Simone Rodrigues; o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga; o coordenador geral do Sindicato Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (Sinasefe), Williamis da Silva; o coordenador geral da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Gibran Ramos Jordão, mediados pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), Francisco Viana.

A professora Kátia iniciou os trabalhos apresentando alguns dados sobre a educação de nível superior pública no Brasil, bem como reforçou a necessidade de se discutir a proposta de carga horária de 30 horas semanais.

A representante do Ifam, Simone Rodrigues, relatou a experiência do instituto no debate e avaliação para estruturação e implantação da jornada de 6 horas, iniciada anos antes, mas que, em 2018, já é uma realidade.

Williames da Silva, do Sinasefe, explicou a realidade de outros institutos no país que já implantaram e estão em processo da jornada flexibilizada e como a Ufam pode dar andamento no diálogo: “É necessário discutir com a comunidade de um modo geral. Se for para o Conselho Superior, dialogar com todos seus representantes”, ratificou o sindicalista.

Em sua fala, Gibran Ramos, da Fasubra, fez um rápido histórico sobre as reivindicações da redução de jornada de trabalho ao longo do tempo, desde a idade média, passando pelas Revoluções Francesa e Industrial, até os dias de hoje, apontando a relevância do tempo dedicado ao trabalho como forma de evolução social e intrinsecamente ligado à qualidade de vida do trabalhador.

O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, apresentou o posicionamento, enquanto gestor, sobre a redução da jornada para 6h. “Somos a favor das trinta horas. Vamos negociar com os colegiados para que possamos ir convencendo as pessoas (que são contras essa proposta) não com palavras, mas com ações. A Progesp está fechando um relatório sobre esse tema. Serão criadas comissões, com prazos para estudar isso e, passando pelo colegiado superior, para que nós possamos fazer esse plano piloto da universidade”, afirmou o reitor.

Após todas as apresentações, alguns presentes apontaram sugestões de encaminhamento e encerrou–se a audiência com a proposta de estudo e análise para implantação da carga horária de 30 horas semanais.

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