O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga e o vice-reitor, professor Moysés Jacob Cohen, acompanhados de integrantes da equipe da Administração Superior, estiveram reunidos no último sábado, no auditório da Faculdade de Ciências Agrárias, setor Sul da Instituição, para assinar junto ao representante do Ministério da Educação, o 

 

O ministro da Educação, Rossieli Soares, finalizou a agenda oficial no estado do Amazonas, neste sábado, 20, com uma boa notícia para os estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM): a liberação de R$ 2,5 milhões destinados à Casa do Estudante, situada no campus Manaus da instituição. O recurso vai viabilizar a retomada das obras no local, paralisadas desde 2015.

“Esta obra da Casa do Estudante é muito importante para todos os alunos da Ufam, pois ela é um corpo vivo dentro da universidade para receber todos os estudantes”, celebrou o ministro. “Estamos garantindo todos os recursos necessários à conclusão desta obra para oferecer cada vez um atendimento digno a todos os alunos.”

A Casa do Estudante da UFAM está com 60% do projeto concluído e, com a verba anunciada nesta manhã, será possível concluir todo o empreendimento. As obras de continuidade incluem recursos de acessibilidade e estrutura de apoio necessárias ao completo funcionamento da residência estudantil. O cronograma das atividades estima a execução das obras em até oito meses. Com a área total construída, de 2.135,01 metros quadrados, poderão ser atendidos até 110 estudantes.

O reitor da UFAM, Sylvio Puga, destacou a importância da conclusão da obra para a sociedade amazonense e todos os estudantes do estado que precisam de uma moradia digna e do apoio assistencial estudantil. “Estamos dando mais um passo para que esta instituição se torne uma realidade cada vez mais presente na vida dos alunos”, comemorou. “Realizamos estudos em relação ao embargo ambiental e firmamos um Termo de Ajustamento de Conduta para a retomada da obra. Agora, com a liberação desse recurso, vamos dar sequência aos demais projetos necessários ao crescimento da UFAM. O apoio do MEC tem sido decisivo para o fortalecimento desta universidade.”

A UFAM é a maior universidade do estado do Amazonas e uma das mais importantes do Brasil. Fundada em 1909, é a mais antiga instituição de ensino superior no Brasil com status de universidade, tendo origem na Escola Universitária Livre de Manaus. Também é a única universidade pública federal no estado e tem o campus sede situado na capital amazonense. O local é, ainda, o maior fragmento florestal urbano do Brasil dedicado a uma instituição superior de ensino, além de ser o terceiro no mundo, com 6.700.000 metros quadrados.

Vinícius Soares, do Diretório do Centro Acadêmico de Farmácia da UFAM, afirmou que a Casa do Estudante sempre foi um projeto polêmico por questões de embargo. “Dar continuidade a este projeto é assegurar não só a comodidade dos nossos estudantes que vêm do interior, como também de outros países, como a África, por exemplo”, pontuou. “Trata-se de uma questão importante de inclusão, pois, ao longo das gerações, a Casa do Estudante vai estar aberta a receber todos os tipos de alunos.”

Liberação – Na última quarta-feira, 17, o MEC liberou R$ 15,81 milhões destinados às instituições federais do Amazonas. O montante se refere ao limite de empenho para as universidades federais, instituições da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica e hospitais de ensino vinculados à pasta no estado. No total, em todo o país, o valor liberado chegou a R$ 729,1 milhões.

“Em relação ao orçamento, nós temos tido uma série de avanços, como na Lei de Diretrizes Orçamentárias, na qual garantimos para o próximo ano uma regra que diz que o orçamento da educação não pode ser menor e tem que ser corrigido pela inflação”, declarou o ministro Rossieli Soares. “Também avançamos na liberação de todos os recursos para as universidades, autorizando 100% das verbas de custeio e 100% das verbas de investimento. Precisamos evoluir cada vez mais neste sentido.”

Com essa verba, o MEC assegura às instituições federais de ensino 100% de execução das despesas de custeio e investimento em fontes do Tesouro. Até o momento, foram liberados limites de empenho no valor de R$ 8,20 bilhões para as despesas discricionárias (R$ 171 milhões para o Amazonas), sendo R$ 7,5 bilhões em custeio e R$ 702,1 milhões em investimento. Para o Amazonas, até o momento, foram liberados limites de empenho no valor de R$ 171 milhões para despesas discricionárias, sendo R$ 159,5 milhões para custeio e R$11,5 milhões para i nvestimento.

Os recursos das despesas discricionárias são geridos pelas próprias universidades, no âmbito de sua autonomia administrativa. É com o limite de despesas discricionárias que as entidades de ensino superior efetuam os gastos com o seu funcionamento, com as suas obras, contratam seus serviços de terceirização de mão de obra e executam as despesas com assistência estudantil.

De 2016 até hoje, o MEC tem garantido 100% da dotação orçamentária das despesas de custeio, algo que não ocorreu em 2015. Em 2015, as universidades federais não receberam sequer a totalidade da verba de custeio e atingiram somente 40% da verba de investimento disponível para o ano. Em 2016, o MEC retomou a liberação de 100% do que estava previsto no orçamento de custeio para todas as universidades do país. Em 2017, o percentual liberado das despesas com investimento foi de 70%.  Cabe lembrar que em 2016 e em 2017, o Ministério da Educação também assegurou 100% do orçamento de custeio para todas as universidades e institutos federais.

No Dia dos Professores, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por meio do Instituto de Ciências Exatas (ICE), promove de 15 a 17 de outubro, a I Feira Amazonense de Matemática. Realizado em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas do Amazonas (Ifam), o evento busca estimular o estudo da ciência e reconhecer o papel dos professores para o desenvolvimento do país. A Feira ocorre no Centro de Convivência da Ufam, no setor Norte do campus universitário.

Com edições realizadas em vários estados brasileiros, pela primeira vez o Amazonas se insere também na lista dos estados que investem na popularização do conhecimento matemático. Um dos coordenadores da edição amazonense, o professor do Departamento de Matemática da Ufam, professor Francisco Feitosa destaca a importância da Feira para a área. “A iniciativa partiu da Ufam em trazer para cá esse movimento das feiras de matemática. Convidamos as instituições parceiras, apresentamos o projeto e todos apoiaram a ideia”, expôs. “O principal objetivo é estimular o estudo da matemática e socializar práticas pedagógicas. São projetos desenvolvidos por professores em suas escolas e hoje é o momento de socialização”, explicou.

A partir disso foi formada a comissão organizadora e feita a seleção dos 62 trabalhos participantes da primeira edição da Feira. O primeiro dia do evento tem exposições de estudantes do ensino fundamental de 6º ao 9º ano de escolas públicas de Manaus e região metropolitana. Na terça-feira, 16, participam estudantes do ensino médio e na quarta-feira, será a vez dos trabalhos de ensino superior e ensino médio técnico. Ao final de cada dia, os melhores trabalhos serão premiados.

Presidindo a mesa de abertura da Feira, o reitor da UFAM, professor Sylvio Puga, ressaltou parabenizou os professores presentes e também os estudantes que apresentam trabalhos nos estandes do evento. Em pronunciamento, o gestor declarou ser a educação o caminho para levar um país ao desenvolvimento, mais ainda no contexto da chamada quarta revolução industrial, a qual necessita ainda mais de profissionais capacitados.

“O futuro do nosso país está calcado na educação. E isso é a história dos países mais desenvolvidos que diz. Todos fizeram a sua revolução educacional e todos investem muito em educação porque sabem que ela é a mola propulsora para o desenvolvimento econômico, tecnológico, científico de uma nação. Então, o que seria de um país sem um professor?”, declarou.

Cristiele Nunes é estudante da Escola Estadual Alfredo Fernandes e apresenta em seu estande o trabalho sobre fractais, ramo da geometria que trata das formas de objetos além da geometria tradicional euclidiana. “Eu sempre gostei de matemática. Ela está presente em todos os lugares, então, é necessário a gente saber sobre ela. A matemática é muito legal quando você tem o domínio dela”, conta a estudante que pretende ser engenheira civil. “A matemática me ganhou porque a engenharia civil envolve muito cálculo”, comenta a aluna que foi elogiada pelo público pelo desempenho na exposição.

Professor de matemática há sete anos, Antônio Moreira, revela que ensinar matemática é um desafio que precisa ser superado diariamente e que isso requer dedicação e estudo por parte dos docentes para que possam ajudar os estudantes a compreenderem a importância da ciência. “É gratificante ver o público elogiar o desempenho dos nossos alunos. Não é sempre que isso acontece, mas quando ocorre, não tem preço”, disse o professor sobre a participação de seus alunos na Feira. “No Dia do Professor esse é o melhor presente”, revelou o docente.

 

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