Reitor participa de lançamento do Projeto ‘Caboclas Kirimbaua Auaeté na Ciência’

Projeto tem o objetivo de estimular a participação de meninas da educação básica nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação.Projeto tem o objetivo de estimular a participação de meninas da educação básica nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação.
 
A solenidade de abertura do Projeto Caboclas Kirimbaua Auaeté na Ciência aconteceu na tarde da última sexta-feira, 3, no Auditório Sumaúma, da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), Setor Sul do Campus Universitário. O projeto, que está vinculado ao Programa Mulher e Ciência do CNPq, tem vigência até maio de 2020 e tem o objetivo de estimular a participação de meninas da educação básica nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação.
 
Presidida pelo reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, a solenidade de abertura contou com a participação da coordenadora do Projeto e professora do Departamento de Matemática do Instituto de Ciências Exatas (DM/ICE) , Juliana Miranda, do chefe de DM, professor Wilhelm Steinmetz, e da representante da professora Selma Baçal, titular da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp),  a professora Maria Rita Silva, diretora do Departamento de Programas Institucionais da mesma Pró-Reitoria.
 
Na ocasião, Sylvio Puga saudou o professor Cícero Mota, ex-diretor do ICE, os professores das escolas participantes, que foram ovacionados pelo público presente, assim como, os alunos que, segundo o reitor, são a causa maior da Universidade. “A Universidade tem cerca de 30 mil alunos dos mais variados cursos, se todos eles cancelassem a matrícula, não teríamos mais a Universidade. Então, ela só existe em razão de alunos que estão aqui e esperamos que sejam futuros alunos da Ufam, no Curso de Matemática e outros relacionados à Área de Ciências Exatas", discursou.
 
“Com a certeza do brilhantismo de seus estudos, esforço e dedicação, terão a oportunidade de adentrar na Universidade mais antiga do Amazonas e, também a mais prestigiada, haja vista que todas as avaliações nos colocam sempre na ponta quando se fala em Ensino Superior no estado do Amazonas”, afirmou o reitor que durante sua fala compartilhou um trecho de um texto produzido por uma professora do projeto, quando leu:
 
“A partir de agora, todos são peças fundamentais para o sucesso do Projeto, cujas atividades já iniciaram e culminarão com a realização do Workshop, com mostras e amostras dos principais resultados obtidos”, completou Sylvio Puga que finalizou agradecendo a todos e lendo uma mensagem de Mahatma Gandhi: “Você nunca sabe que resultados virão da sua ação, mas se você nunca fizer nada não existiram resultados”.
 
Projeto foi o único da região Norte aprovado pelo CNPq. Projeto foi o único da região Norte aprovado pelo CNPq. A coordenadora do Projeto e também professora do Departamento de Matemática, Juliana Miranda, explicou a escolha da nomenclatura do projeto, originária na língua Nheengatu, Kirimbaua Auaeté, que traduzido para o português significa ‘fortes e laventes’. O Projeto é gerenciado por mais quatro professoras pesquisadoras, Flávia Morgana Jacinto, Inês Silva Padilha, Karla Christina Tribuzy e Maria Rosilene Santos. Segundo Miranda, o projeto foi submetido ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e se consagrou como o primeiro da Região Norte nessa categoria.
 
A docente destaca os principais objetivos do projeto que são: estimular a produção científica, refletir acerca das relações de gênero mulheres e meninas no Brasil, despertar e promover a participação delas nas Ciências Exatas ou Tecnológicas, atingido-as em diferentes idades. Segundo a coordenadora, a proposta é trazer mais meninas para a ciência, assim como, diminuir a desigualdade de gênero que considera um número reduzido de participação.
 
Alunas de cinco escolas da Rede Estadual de Ensino Médio participam efetivamente do Projeto junto à Ufam. A Escola CETI – Marcantonio Vilaça II, a Escola Estadual Prof. Waldocke Fricke de Lyra, a Escola Estadual Almirante Ernesto de Mello Baptista, a Escola Estadual Prof. Djalma da Cunha Batista, a Escola Estadual Leopoldo Neves irão desenvolver projetos de iniciação científica em matemática, orientados por seus próprios professores, sob a coordenação do Programa. Dentre as atividades, palestras e minicursos são algumas delas. Ao término, disse a professora, será realizado workshop com a exposição de todos os trabalhos e resultados.
 
Para a representante da Propesp, professora Maria Rita Silva, o Ministério de Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) vem investindo, por meio do CNPq, em projetos que tenham um KnowHow. O Projeto Caboclas Kirimbaua Auaeté na Ciência teve a oportunidade de aprovação diante de mais 700 propostas. Por isso, é um avanço das mulheres que historicamente estão à margem das produções científicas. A professora parabenizou a iniciativa e integração dos estudantes, professores da educação básica da Rede Pública de Ensino e a coordenação que coloca a Ufam em nível nacional, a única aprovada na Região Norte.
 
O chefe do DM, professor Wilhelm Steinmetz, disse que ficou feliz em saber da aprovação do projeto em razão da Área de Exatas dar pouca participação às mulheres. “Eu soube da aprovação do projeto que concorreu com vários outros. O progresso científico e tecnológico dos últimos anos permite o acesso de muitas pessoas (mulheres) oportunizando-as em variadas funções e atuação no mercado de trabalho, como bancos, indústrias, mercado financeiro e outros”, finalizou o professor.
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