Escola de Enfermagem recepciona enfermeiros nova-iorquinos
A Escola de Enfermagem de Manaus (EEM/Ufam) realizou nesta quarta-feira, 24, cerimônia de recepção do grupo de enfermeiros da Associação de Enfermeiros do Estado de Nova Iorque (NYSNA) que visitam Manaus e promovem uma ação em uma comunidade indígena no município de Manacapuru. O grupo conheceu a estrutura da Escola de Enfermagem e assistiu a uma palestra sobre a atuação da enfermagem em comunidades indígenas na região Norte, ministrada pela professora da Escola de Enfermagem da Ufam, Noeli das Neves Toledo.
A diretora da Escola de Enfermagem de Manaus (EEM), Nair Chase, recepcionou membros da Associação de Enfermeiros do Estado de Nova Iorque que vieram conhecer a Escola de Enfermagem e realizar ação voluntária na região. O grupo realiza missão voluntária em todo mundo e buscaram a Instituição com o objetivo de promover ações na Amazônia. A diretora deu as boas-vindas aos membros da NYSNA e destacou a importância do trabalho para a comunidade, como também uma experiência que vai agregar conhecimento aos nossos estudantes de graduação que estarão participando da ação na comunidade indígena em Manacapuru.
Um total de 24 estudantes de graduação do curso de Enfermagem da Ufam foi selecionado para contribuir com a tradução, para dar suporte aos enfermeiros e o médico que coordena a equipe, no atendimento da comunidade. A ação é um trabalho integrado entre a Associação, a Escola de Enfermagem e o serviço de saúde de Manacapuru. Além da participação com a tradução, os alunos também estarão observando novas abordagens, novas técnicas da enfermagem, entre outras, dos profissionais americanos com comunidades indígenas.
“Os enfermeiros nova-iorquinos estão aqui para realizar um trabalho de campo. O primeiro momento era conhecer a Escola de Enfermagem. O segundo momento promover uma ação junto com os serviços de saúde, especificamente de Manacapuru, onde terão contato com populações indígenas daquela região. Nossos alunos estarão participando como tradutores, fizemos uma seleção, e vão contribuir com a tradução entre a comunidade e os americanos”, disse a diretora da Escola de Enfermagem da Ufam, Nair Chase.
A ação é uma parceria entre a Associação Brasileira de Enfermagem/seção Amazonas (Aben) e a Escola de Enfermagem de Manaus por meio da Ufam. A articulação com esse serviço visa desenvolver outras atividades com a Universidade, não só essa ação de atendimento de comunidades, mas também no campo da formação. O presidente regional da Aben, professor da Escola de Enfermagem da Ufam, Esron Rocha, ressaltou que a parceria deve ir além da ação assistencial da comunidade. “Fizemos a articulação com a maior Associação de Enfermeiros de Nova Iorque, não só para ações de saúde, mas também pretendemos discutir a formação de enfermeiros, a qualificação de profissionais da área, como também fazer pesquisas de comunidades que vivem em condições de vulnerabilidade”, disse Esron Rocha.
O estudante de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas de Minas Gerais (Unifal), Ruan Nilton Rodrigues Melo, destacou que a experiência será importante para agregar novos conhecimentos. “Sou estudante de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas de Minas Gerais. Estou aqui pelo Programa de Mobilidade Acadêmica Nacional da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES). Acredito que será uma experiência importante em minha formação porque, além de estar atuando em uma comunidade indígena, ainda vou estar em contato com profissionais de outro país. Vou ter a oportunidade de conhecer duas realidades e saber como atuam”, disse Ruan Nilton Melo.
A estudante do 5º período do curso de Enfermagem da Ufam, Rayssa Thays Souza, afirmou que é uma experiência nova, porque nunca participou de ações voluntárias, e com pessoas de outro país. “É uma experiência nova pra mim porque nunca participei de atividades voluntárias e, ainda mais com pessoas de outras realidades, de outro país. A vinda deles é um início de uma grande parceria que pode beneficiar outras áreas de saúde da Ufam. É uma troca de experiências de ensino, aprendizagem, como você enxerga o próximo, entre comunidades indígenas, estudantes e enfermeiros”, afirmou Rayssa Thays.
A Associação americana possui em torno de 42 mil enfermeiros que promovem ações diretas com comunidades e atuam, politicamente, em defesa da assistência médica para todos. São contrários ao serviço de saúde privado e defendem leis que garantam atendimento público de saúde para toda a sociedade.