Museu Amazônia expõe "Ticuna em Dois Tempos" em segunda temporada

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Brasil Plural organiza através de sua rede que congrega o Museu de Arqueologia e Etnologia Oswaldo Rodrigues Cabral da Universidade Federal de Santa Catarina (MArque/UFSC) e o Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a segunda etapa da “Exposição Ticuna em dois tempos”, em Manaus (AM). A visita é gratuita e aberta ao público até o dia 31 de outubro, das 9h às 17h.
 
Nesta segunda etapa, organizada no Museu Amazônico, além das peças da coleção de Jair Jacqmont, são exibidos vídeos com as imagens da coleção de Silvio Coelho dos Santos e de seu trabalho junto aos Ticuna.  Além da exposição, estão previstas atividades como mesas-redondas, palestras, oficina de vídeo e curso de extensão da língua Ticuna, com índios da própria etnia. A iniciativa pretende expor um paralelo entre épocas, evidenciando diferenças na cultura e costumes dos Ticuna ao longo de duas décadas. Para obter mais informações, acesse: http://www.museuamazonico.ufam.edu.br/
 
A exposição, cuja primeira etapa foi organizada no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC, em 2012, externa o resultado de duas histórias de amor e homenageia o mais numeroso dos povos indígenas do país, o Ticuna. As obras remetem a dois tipos de olhares, de épocas distintas, em coleções produzidas com critérios e objetivos diferentes sobre a mesma etnia, originária do Povo Magüta, que vivem na região do Alto Solimões, na Amazônia, tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.
 
De um lado, o olhar do historiador e antropólogo catarinense Sílvio Coelho dos Santos, que reuniu sua coleção quando participou do Curso de Especialização em Antropologia do Museu Nacional em expedição à Amazônia, na década de 60. De outro, o olhar estético do artista plástico Jair Jacmont, que formou sua coleção na década de 70, adquirindo os objetos dos próprios índios, na cidade de Manaus.
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