Ufam lança catálogo com quase 600 projetos de extensão desenvolvidos no Amazonas

A obra está dividida em sete áreas e mostra a qualidade da extensão universitária na região

Por Ismael dos Santos
Equipe Ascom

Já está disponível para a comunidade acadêmica e o público em geral a versão digital do primeiro Catálogo das Ações de Extensão da Ufam. A obra é de autoria da Pró-Reitoria de Extensão, por meio do seu Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Impactos das Ações de Extensão Universitária (Deaa), e reúne cerca de 590 projetos, desenvolvidos em 2017 por docentes, técnicos e alunos engajados para o desenvolvimento social nos mais diferentes rincões do Amazonas (Acesse a versão digital).

“O catálogo é uma análise da produção dos projetos de extensão da Ufam. Ele se torna importante na medida em que irá repassar para a sociedade o que a Universidade está fazendo. Não adianta só fazer e não divulgar. O objetivo do catálogo é expor para a sociedade a Universidade”, destaca o pró-reitor de Extensão, professor Ricardo Bessa.

Estrutura do catálogo                                           

O Catálogo das Ações de Extensão da Ufam reúne em suas 192 páginas cerca de 590 projetos, divididos em sete áreas: comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, tecnologia e produção, e trabalho.

Cada projeto está dividido por título da ação, modalidade e registro, coordenação e vice-coordenação e resumo. Essa arquitetura de disposição permite um melhor manuseio do trabalho, combinado com informações pontuais e relevantes.

Projetos de extensão em números

No ano de 2017 os projetos de extensão da Ufam envolveram 558 professores e 2002 alunos, cujas ações beneficiaram mais de 60 mil pessoas, a maioria situada na base da pirâmide social. Até o final de 2018 essas ações deverão atingir um número superior a 230 mil pessoas. Para o ano de 2019 estão previstas 840 ações de extensão nas modalidades de programas e projetos voltados para o atendimento ampliado nos municípios.

O sucesso dos projetos de extensão da Ufam, dentro de uma região com proporções continentais, se deve a um ingrediente fundamental entre a universidade e a sociedade: o diálogo.

“Então a relevância desse primeiro catálogo é bastante significativa. Todos esses projetos de extensão foram construídos a partir do diálogo interétnico, inter-racial, intercultural. Diálogos da ciência com a sabedoria popular. Então, é a partir desse diálogo, que surgiu esse o Catálogo. É uma obra da Universidade e da sociedade”, enfatizou o diretor do Deaa, professor Almir de Menezes.

Ainda para o diretor, que é professor do Departamento de Ciências Sociais, o Catálogo chama a atenção para outro aspecto: fazer muito com pouco. “Outro elemento importante é mostrar que a Universidade, com todos os problemas de contingenciamento de recursos, ainda consegue ser um ator fundamental do desenvolvimento social na região. E não há como pensar o desenvolvimento social sem essa dimensão constitucional da extensão”.Professores Almir de Menezes (esq.) e Ricardo Bessa com as versões impressa e digital, em CD, do catálogoProfessores Almir de Menezes (esq.) e Ricardo Bessa com as versões impressa e digital, em CD, do catálogo

O Catálogo reflete o compromisso da Ufam com a produção e troca de saberes, práticas sociais e fortalecimento de uma cultura política democrática, produzidas por intermédio das relações transformadoras entre a academia e as narrativas e práticas populares. Uma via de mão dupla.

“A nossa proposta de extensão envolve uma concepção de relação de mão dupla: academia e sociedade. Então, temos que dá esse retorno, mas não só do ponto de vista existencial, e sim de levar ações, mas também de aprender com essas ações nas comunidades. Tudo isso parte, principalmente, da pesquisa”, comenta o professor Ricardo Bessa.

Publicidade dos projetos para os municípios

Com o lançamento do Catálogo, o próximo passo da Pró-Reitoria de Extensão é apresentar os projetos para os prefeitos dos municípios e discutir soluções políticas, econômicas e sociais para as comunidades. O catálogo expressa, em termos de projetos realizados, um relação orgânica da Universidade com as necessidades das populações amazônicas, bem como suas identidades étnicas.

“Nosso objetivo é atingir as comunidades por meio da prefeitura. Pra isso estamos viabilizando uma reunião com a associação dos municípios, onde vamos chamar a responsabilidade dos prefeitos para questões fundamentais que estão no Catálogo, como proposta de solução. Não basta o conhecimento ficar dentro dos muros da Universidade. Ela tem que ser levada para a sociedade. Então, temos que educar a população”, esclarece o pró-reitor.

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