Ufam homenageia Secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde

Por Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom 

O secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai/MS), Marco Antônio Toccolini, recebeu homenagem da Universidade Federal do Amazonas, por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Ufam/Proext), com parceria do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam). A cerimônia ocorreu na noite de quarta-feira, 31, no auditório Rio Amazonas da Faculdade de Estudos Sociais (FES), setor Norte do Campus Universitário.

Durante a cerimônia, representando o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, o pró-reitor de Extensão em exercício, professor Almir Menezes, cumprimentou o público, com destaque para o secretário, assim como para os representantes das comunidades indígenas, ao corpo técnico e aos idealizadores do evento.

O professor ressaltou que as universidades públicas, em especial a Ufam, é uma Instituição comprometida com o desenvolvimento regional e com a formação de cidadãos, com o desenvolvimento das possibilidades de educação e atenção para o que ele chamou de “Brasil profundo”. Enfatizou que o Brasil precisa ser olhado.

O docente destacou que a Universidade está construindo as bases e sempre defende o interesse maior de todos, como por exemplo, os direitos das comunidades indígenas. Para ele, a Universidade “não vai arregar um milímetro” na construção da garantia desses direitos, e acredita que a Ufam leve à educação e a formação com qualidade. O pró-reitor em exercício acredita que isso servirá como elemento catalizador dos anseios de brasileiros ainda no rol de desassistidos pelo Estado.

“A função social da Universidade é de Estado. Nós não podemos pensar de estarmos numa região que congrega quase 200 mil indígenas e negar a eficiência e o trabalho entre a relação da medicina moderna e a indígena, por exemplo, como ocorre no trabalho desenvolvido pelos Agentes de Saúde. Nós queremos, como um todo, articular políticas públicas e que possamos regulamentar a profissão dos Agentes Sanitários de Saúde  pelo fabuloso papel no cenário voltado ao Brasil Profundo”, completou o professor Almir Menezes.  

Finalizou sua fala elogiando o secretário pela vontade inquebrantável de fazer as coisas funcionarem para que os recursos públicos possam de fato chegar a sua finalidade criteriosa que o defini como uma ação modificadora na vida das pessoas.

O homenageado, titular da Sesai, comparou a homenagem ao papel de um capitão de time de futebol que  recebe o troféu representando toda uma equipe. Em seguida, disse que compartilha o troféu com todos os servidores da Secretaria, e ainda com as comunidades indígenas onde realiza o trabalho com dedicação e empenho. “Estou, realmente, fazendo com que as coisas aconteçam para que os indígenas possam ser os protagonistas da saúde indígena”, completa o secretário.

A diretora do departamento de Políticas Afirmativas, professora Cláudia Guerra, disse que a homenagem é o reconhecimento das ações realizadas junto às comunidades indígenas. “Estou muito feliz em poder entregar esse pequeno troféu, mas que poderia ser bem maior porque em tão pouco tempo se fez tanta coisa. E quem ajudou a contruir excelentes resultados precisa ser reconhecido e citado pelo trabalho primoroso prestado à Sesai”, conclui Cláudia Guerra.

A mesa de abertura foi constituída pelo pró-reitor de Extensão em exercício, professor Almir Menezes, pelo titular da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai/MC), Marco Antônio Toccolini, representando o diretor do Cetam, José Augusto de Melo Neto, pelo diretor da Escola Técnica do SUS, professor Samatiel Gomes, pela diretora do Departamento de Políticas Afirmativas/Proext, e pela coordenadora do evento, professora  Cláudia Guerra, dentre outras lideranças indígenas do estado.

Sobre o homenageado

Nascido em 1º de março de 1964, formado em Pedagogia pela Universidade de Brasília (UNB), e em Educação Física pela Universidade Católica, Pós-graduado em Gestão de Esportes. Está à frente da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde. O trabalho executado, já oportunizou, no ano de 2017, quatro milhões de atendimento e procedimentos de atenção primária.

Esse trabalho foi desenvolvido por cerca de 800 equipes multidisciplinares de saúde indígena atuou em terras indígenas, mas de 50% da força de trabalho é de indígenas, especialmente os Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e de saneamento (AISAN) que atuou não só com ações de promoção à saúde mas também como tradutor ou interpretes,  facilitando o diálogo entre as culturas.

 

  

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