CDS divulga informativo sobre Saúde Mental

 

Cuidar da saúde mental é tão importante quanto a atenção dispensada à saúde física. O adoecimento psíquico pode levar tempo para ser percebido e pode ter sérias consequências para o funcionamento global da pessoa. Dentre estas consequências está o suicídio.

Em busca de debater e prevenir o suicídio, setembro foi escolhido como o mês de sensibilização da sociedade, contribuindo para a redução da mortalidade e para ultrapassar o tabu que envolve a temática.
Por estes motivos, a Coordenação de Desenvolvimento Social traz, neste mês, informações sobre cuidados com a saúde mental e a prevenção do suicídio.
 
Saúde Mental
 
A saúde mental é parte integrante e essencial da saúde como um todo, sendo seu conceito mais amplo do que a ausência de transtornos mentais. Conforme a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), diversos fatores podem colocar em risco a saúde mental das pessoas, como rápidas mudanças sociais, condições de trabalho estressantes, discriminação de gênero, exclusão social, estilo de vida não saudável, violência e violação dos direitos humanos. Além disso, fatores psicológicos e de personalidade podem tornar as pessoas mais vulneráveis ao sofrimento psíquico e aos transtornos mentais.
O prejuízo da saúde mental é muitas vezes negligenciado, em uma tentativa de negação, pelo próprio indivíduo e/ou pela rede de apoio. Esta negligência pode retardar o início e a adesão ao acompanhamento especializado e o consequente o agravamento do adoecimento. Este agravamento pode ter consequências deletérias para o funcionamento global da pessoa.
 
Setembro Amarelo e a prevenção ao suicídio
 
A saúde mental está pela primeira vez contemplada nos objetivos da ONU, que até 2030, tem como meta reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis e promover a saúde mental e o bem-estar. Neste sentido, o suicídio é um dos indicadores de mortes evitáveis.
O fenômeno do suicídio é um problema de saúde pública, vitimando uma pessoa a cada 40 segundos em todo o mundo (CVV). No Brasil, estes dados de
mortalidade superam as vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Acrescenta-se a este número, pessoas que possuem ideação suicida e as que não conseguiram efetivar o ato.
Com o compromisso de reduzir estes números no Brasil, o Ministério da Saúde lançou em 2017 a Agenda de Ações Estratégicas para a vigilância e prevenção do suicídio e promoção da saúde, que traçam objetivos a serem alcançados até 2020 e preveem ações para melhoria de notificações, ampliação e qualificação da assistência.
 
Mas, quais as ações de prevenção podem ser tomadas? Primeiro, é preciso entender que o suicídio é uma questão complexa e sua prevenção necessita de articulação e colaboração entre os múltiplos setores da sociedade, a fim de obter impactos efetivos sobre este fenômeno.
Dentre as medidas de prevenção, pode-se destacar:
 Redução de acesso aos meios utilizados nas tentativas;
 Identificação precoce, tratamento e cuidados de pessoas dentro dos grupos de risco;
 Formação de trabalhadores em avaliação e gerenciamento de comportamentos suicidas;
 Acompanhamento de pessoas que tentaram suicídio e prestação de apoio comunitário.
 
No estado do Amazonas, é a rede de atenção em saúde mental que acolhe e acompanha os casos de ideação e tentativa de suicídio. Confira em anexo o informativo completo e informações sobre a rede de atenção em Manaus.
 
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