Comunidade Universitária é convidada a construir a Política de Equidade de Gênero da Ufam

Professora Iolete Ribeiro, diretora da Faculdade de Psicologia (Fapsi), é a presidente do Grupo de Trabalho Interdisciplinar (GTI) responsável pela elaboração da Política de Equidade de GêneroProfessora Iolete Ribeiro, diretora da Faculdade de Psicologia (Fapsi), é a presidente do Grupo de Trabalho Interdisciplinar (GTI) responsável pela elaboração da Política de Equidade de GêneroPor Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

O Grupo de Trabalho Interdisciplinar (GTI), instituído pela Portaria Consuni 09/2018 para elaborar a política permanente de equidade de gênero na Ufam, recebe contribuições da comunidade universitária até o dia 30 de setembro. As sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Diretrizes

A defesa da dignidade humana contra todas as formas de violência e discriminação exercidas em função de identidades e expressões de gênero e em função de orientações sexuais e a consolidação da equidade de gênero na cultura institucional da Ufam, garantindo sua efetivação em todas as instâncias acadêmicas e administrativas estão entre as diretrizes da Política Permanente de Equidade de Gênero da Ufam.

O Grupo de Trabalho Interdisciplinar (GTI) é presidido pela diretora da Faculdade de Psicologia, professora Iolete Ribeiro da Silva. Ela destaca que o objetivo geral da Política deEquidade de Gênero da Ufam é construir uma universidade livre de toda forma de violência e discriminação exercidas em função de identidade e expressão de gênero. “Com a aprovação da Política pelo Consuni, teremos mecanismos mais ágeis de apuração de denúncias. Também serão instituídas medidas de proteção às pessoas envolvidas em situação de violência e, principalmente, serão construídas ações de Ensino, Pesquisa e Extensão para fomentar a equidade de gênero na Ufam, seja pensando no ambiente de trabalho que docentes e técnicos têm, quanto também na formação que é oferecida para os estudantes, de forma a contemplar os conteúdos necessários para que esse futuro profissional atue de forma a promover a equidade de gênero”, declarou a presidente do Grupo de Trabalho.

Participação no debate

Ela também ressaltou a importância da participação da comunidade universitária na elaboração da Política e anunciou um amplo debate para o mês de outubro. “O Grupo de Trabalho convida toda a comunidade acadêmica da Ufam a participar desse debate, a se apropriar desse material, discutir o assunto e enviar contribuições para que essa Resolução contemple toda a Comunidade Universitária. Nós disponibilizamos um e-mail para receber essas contribuições e, no dia 3 de outubro, iremos realizar um grande debate para mostrar a consolidação de todas as sugestões. Nesse debate queremos contar com a participação dos coletivos feministas, dos coletivos LGBT´s e dos movimentos sociais aqui do Amazonas que possam ajudar na discussão e na construção de uma Política que possa responder, de fato, às demandas de mulheres e pessoas LGBT´s”, anunciou a professora Iolete.

Diego Squinello, Técnico do Laboratório de Microbiologia de Alimentos da FCF, é um dos integrantes do GTIDiego Squinello, Técnico do Laboratório de Microbiologia de Alimentos da FCF, é um dos integrantes do GTIIntegrantes do GTI

Além da diretora do Departamento de Psicologia, professora Iolete Ribeiro da Silva, integram o Grupo de Trabalho Raimundo Nonato Pereira da Silva, Luiz Fernando de Souza Santos, Kennedy Oliveira Costa, Sandro da Cruz Maruxo, Arcenildo de Souza Macedo, Luan Luiz Pereira Batista, Helen Carmen Ferreira Rebouças e Diego Castro Squinello.

Membro do Conselho Universitário e do GTI, o universitário Kennedy Costa afirma que o trabalho da comissão é fruto de inúmeras demandas que a Universidade vem apresentando. “É preciso encaminhar a discussão e acompanhar. Fazer isso como estudante é uma tarefa difícil, em virtude da logística da universidade. Acredito que o trabalho a ser feito mesmo é na base, no diálogo, no sala a sala, na mobilização e é por isso que a comissão convoca os estudantes, centros acadêmicos, sociedade civil e os professores para colaborarem e construir conosco essa agenda”, avalia o integrante do GTI.

Universidade – motor da transformação social

Para Diego Squinello, ao implementar a Política de Equidade de Gênero, a Ufam, além de garantir proteções eficazes para quem sofre qualquer forma de preconceito, discriminação, assédio e abuso no âmbito da Universidade,  cumpre seu papel de motor da transformação social. “É importantíssima a construção da Política de Equidade de Gênero, pois é da Universidade que saem as teorias e reflexões que impactam a sociedade. A política de Equidade de Gênero é um trabalho que deve ser feito a várias mãos, ouvindo, sobretudo, aqueles e aquelas que mais sofrem as agruras da desigualdade e que vêem, diariamente, seus direitos violados, desde a forma como são chamados até abusos psicológicos, morais e sexuais que sofrem. Para além de contribuir e sugerir melhorias, o nosso principal papel é nos apropriar deste material, fazer com que ele faça parte do cotidiano da Universidade e garantir que ele seja posto em prática, pois é, sem dúvida, uma política que salva vidas e que ajuda a tornar mais saudável o ambiente acadêmico”, argumentou o integrante do GTI.

BCMath lib not installed. RSA encryption unavailable