Campus da Ufam em Benjamin Constant recepciona calouros do segundo semestre de 2018

 
Programação contou com aula inaugural que abordou a importância da iniciação científica para a construção de um senso crítico sobre a Amazônia
Reitor da Ufam dá boas-vindas aos novos alunosReitor da Ufam dá boas-vindas aos novos alunos
 
Por Ismael dos Santos
Equipe Ascom

A comunidade acadêmica do Instituto de Natureza Cultura da Ufam, em Benjamin Constant, recepcionou ao longo desta semana, 06 a 08 de agosto, cerca de 215 novos alunos, aprovados pelo Processo Seletivo para o Interior (PSI). Os calouros participaram de uma série de atividades com o objetivo de integrá-los à vida acadêmica e administrativa da unidade.

Um dos destaques da programação foi a Aula Inaugural, realizada no dia 08, que contou com a presença do reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, do diretor do instituto, professor Ricardo Barbosa, da coordenadora acadêmica em exercício, professora Cristiane da Silva, e do palestrante convidado, professor José Aldemir, líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Cidades na Amazônia (Nepecab).

A primeira aula do segundo semestre de 2018 ocorreu um dia após o instituto realizar a cerimônia de colação de grau de 38 novos bacharéis e licenciados dos seis cursos de graduação oferecidos pela unidade: Administração, Pedagogia, Antropologia, Ciências Agrárias e do Ambiente, Letras – Língua e Literatura Portuguesa e Língua e Literatura Espanhola, e Ciências – Biologia e Química.

“Ontem tivemos a colação de grau de 38 novos formados pelo instituto. Isso é uma grande honra para a universidade. E esse é o caminho que vocês irão percorrer pelos próximos quatro anos. Sucesso a todos”, disse o reitor, professor Sylvio Puga.

Para a coordenadora acadêmica, professora Cristiane da Silva, o ingresso de estudantes nos seis cursos do instituto é fruto de uma conquista da Ufam. “Hoje vocês realizaram o sonho de entrar em uma universidade. Há 20 anos isso não era possível. Aproveitem a conquista pois a Ufam é de vocês”.

Com a chegada dos calouros, o instituto passa a ter 1.372 discentes matriculados neste semestre.

Senso crítico como ferramenta interpretação da Amazônia

Com a palestra ‘Amazônia no/do mundo: possibilidades de construto do pensamento a partir do lugar’ o professor José Aldemir, vinculado ao Departamento de Geografia em Manaus, ministrou a primeira aula do segundo semestre com objetivo de instigar nos calouros o uso de ferramentas técnico-científicas, presentes na universidade, para interpretação da Amazônia.

“Nós da universidade precisamos ter um pensamento crítico, devemos ser irrequietos. Nunca devemos estar conformados. E a construção de um senso crítico se dá pela pesquisa. Desde cedo é necessário que eles façam iniciação científica. E assim eles estarão compreendendo a gente da Amazônia, que são eles mesmos, os lugares onde nasceram. Se eles tiverem as ferramentas teórico-metodológicas, conseguirão fazer estudos, interpretações, muito melhores do que faço porque não sou daqui [Alto Solimões]. A universidade é a instituição que possibilita isso”.

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