Obras de recuperação da estrada do Campus Universitário encerram em julho
Equipes finalizam trabalhos no setor Norte do Campus Universitário.
Com um mês de trabalho, a operação tapa-buracos da Prefeitura do Campus Universitário (PCU) segue proporcionando melhores condições de acesso às unidades acadêmicas do campus-sede da Ufam. Obras estão previstas para terminar na segunda quinzena de julho.
Iniciada no dia 6 de junho, as obras para eliminar os buracos na estrada do campus e no estacionamento do Auditório Eulálio Chaves são coordenadas pela Coordenação de Infraestrutura pertencente ao Departamento de Manutenção da PCU. Segundo o responsável pelo acompanhamento do serviço, o engenheiro civil Leonardo Lima, até semana passada foram utilizadas 585 toneladas de asfalto, o que equivale a 280 m³ de asfalto na recuperação das vias. “O setor Norte já está com, praticamente, 90% da estrada principal recuperada. O setor sul, como as ruas são muito estreitas e o trânsito é intenso, estamos trabalhando somente nos dias de sábado. Esperamos concluir tudo no dia 20 de julho. O estacionamento do Eulálio talvez seja concluído na próxima semana, devido ao atraso no fornecimento dos blocos utilizados”, informou.
O serviço está sendo feito em caráter emergencial por empresa contrata para este momento apenas. A partir de agosto, quando a empresa licitada, Pronto Construções, entrar em atividade, a PCU pretende trabalhar a melhoria dos serviços urbanísticos no campus, refazendo as sinalizações, tanto horizontal (pinturas nas faixas) quanto vertical (placas), recuperando os meios-fios e os outros estacionamentos.
Em agosto, PCU fará recuperação da sinalização e do meio-fio.
Consumindo R$ 569 mil em recursos, o serviço realizado agora é uma ação anual da Coordenação de Infraestrutura devido ao desgaste natural do asfalto.
Asfalto e Clima Amazônico
De acordo com o engenheiro civil da PCU, o serviço precisa ser feito rotineiramente porque o clima da Amazônia é prejudicial para o asfalto, que por ser, tecnicamente, um líquido viscoso capaz de endurecer, quando em altas temperaturas se torna mais maleável e, por fim, borrachudo. “Aqui em Manaus, ele [asfalto] sofre muito a ação da temperatura”, diz Leonardo. O período chuvoso também é um problema quando a questão é asfalto. “A água quando encontra alguma rachadura, infiltra o asfalto e vai reduzindo a resistência dele. Ela é o maior inimigo de vários itens na construção civil. Por isso, que no período da chuva é quando abrem mais os buracos”, explica.