Ascom realiza debate sobre Comunicação digital e mídias sociais

Relações Públicas, Carolina Lemos conduziu a discussãoRelações Públicas, Carolina Lemos conduziu a discussão
 
Por Carlos William
Equipe Ascom Ufam

A comunicação digital e o gerenciamento de mídias sociais foram os focos de abordagem da roda de conversa conduzida por Carolina Lemos, relações públicas da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (Ascom/Ufam). A atividade reuniu servidores de diversos setores da administração superior na tarde desta sexta-feira, 15, no auditório da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), localizada no setor Norte do Campus Universitário.

A discussão é proveniente do treinamento realizado por Carolina Lemos nos dias 17 e 18 de maio, no Instituto Nacional de Capacitação em Brasília, sob orientação do professor Duílio Fabbri Júnior, jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puc) e mestre pela Faculdade Cásper Líbero.

Conforme afirma Carolina Lemos, a comunicação digital e o advento das redes sociais contribuíram para a democratização do acesso à informação, tornando os processos comunicacionais mais rápidos e dinâmicos, o que demandou a adaptação de pessoas e instituições à nova realidade social.

“Em momentos iniciais do surgimento da internet e de mídias digitais, veículos de comunicação e organizações de outros segmentos restringiam seu uso à reprodução de conteúdos. Jornais virtuais, por exemplo, republicavam matérias já divulgadas em meios impressos”, comparou a relações públicas, ao enfatizar que o atual cenário da comunicação é caracterizado pela elaboração de produtos específicos para a web. “A partir de análise dos públicos que se pretende atingir, as linguagens, formatos e tratamentos da informação variam de acordo com a plataforma digital utilizada”, complementou.

Para a assessora de Comunicação da Ufam, jornalista Carla Santos, a possibilidade de aprimoramento e treinamento dos servidores da Universidade são um eixo importante da política de qualificação na Administração Superior. "Levamos a demanda ao reitor, que entendeu como de grande valia a participação de um servidor da Ascom no curso realizado em Brasília. As mídias sociais representam a maior ferramenta de integração entre a Instituição e a comunidade, portanto, quanto mais preparados estamos para lidar com ela e extrair todas as suas potencialidades, mais teremos resultados positivos", frisou a gestora. 

Comunicação e evolução

Servidores da Ufam participaram do debateServidores da Ufam participaram do debateO embasamento teórico selecionado para sustentar a apresentação é de autoria do pensador americano Alvin Toffler, segundo o qual as relações de comunicação dinamizam a sociedade e viabilizam a evolução humana. O escritor subdivide a evolução pressuposta em cinco ondas temporais. A primeira é iniciada com a fixação de civilizações nômades em moradias estáveis, quando tornam-se agrícolas há cerca de 4000 anos atrás e, consequentemente, interagem com maior facilidade.

A segunda onda é decorrente da primeira revolução industrial, quando os processos se comercializam. Durante a terceira, é agregado maior valor econômico à informação, que passa a ser considerada como estratégica, sobretudo no contexto de guerras em que mensagens eram direcionadas ao entendimento de poucas pessoas. A quarta onda compreende o surgimento da internet e o avanço de sistemas informáticos, enquanto a quinta, vivenciada atualmente, é caracterizada pelas redes sociais e novas engenharias de softwares.

Um novo conceito de consumo da informação que foi explanado é o da ‘notícia incidental’, em que a mensagem encontra o receptor e, imediatamente, pela alta capacidade de compartilhamento, este que outrora era apenas consumidor, passa a ser também um produtor de informações. “As mídias sociais ilustram muito bem este conceito, uma vez que os internautas podem comentar notícias que estão consumindo e debater acerca das mais variadas temáticas. São ao mesmo tempo produtores e consumidores, os chamados prosumers”, destacou Carolina Lemos. Segundo ela, do ponto de vista institucional, esta realidade acarreta a necessidade de acompanhamento e de ações que previnam a circulação de informações prejudiciais à imagem ou até inverídicas, tal como ocorre com a publicação de fake news.

Interação

Por gerar a possibilidade de novas formas de organização social que se baseiam em interesses coletivos, as principais características exigidas pela comunicação em rede são a interatividade, a customização de conteúdos e a multimidialidade. Para a psicóloga do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde Servidor da Ufam (Siass), Amanda Tundis, discutir esta temática é necessário e a atividade foi satisfatória. “A roda de conversa foi bastante esclarecedora e igualmente útil, pois nós (equipe Siass) pretendemos desenvolver outras formas de comunicação interativa com nosso público, como a criação de um site institucional e de um canal no Youtube”, revelou a psicóloga.

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