Estudantes de Licenciatura em Ciências desvendam crime em simulação

 
Por Carlos William
Equipe Ascom

Em atividade acadêmica realizada na tarde do dia 30 de maio pelo professor Renato Abreu Lima, para ilustrar os conteúdos abordados na disciplina de Histologia/Embriologia, estudantes do segundo período de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química desvendaram um crime fictício por meio de uma simulação com bases nos tecidos histológicos representados, como vestígios de sangue, bulbo capilar, impressões digitais, pele e ossos.

A aula prática ocorreu no Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (IEAA/Ufam), localizado no Campus do Pólo Vale do Rio Madeira, em Humaitá. Para concluir o objetivo, a turma foi dividida em grupos que coletaram o material biológico disponível, registraram por meio de fotografias os principais vestígios encontrados e, após o término de dez minutos, todos se reuniram e elaboraram um laudo técnico pericial, tendo por base as observações anotadas na cena do crime. O uso de equipamentos de proteção individual foi obrigatório, pela segurança e para aproximar a simulação da realidade.

Aplicável em testes de paternidade e investigações criminais, a Ciência Forense, agora compreendida de forma mais abrangente pelos graduandos, é uma vertente estudada por pesquisadores no mundo inteiro e possui princípios postos em prática tanto pelo campo judicial quanto por  mercados que usam material genético para atender demandas.

A prática ampliou a compreensão do conteúdoA prática ampliou a compreensão do conteúdoConforme afirma o professor Renato Lima, a proposta surgiu a partir do pressuposto de que o embasamento teórico deve estar sempre acompanhado da prática, para que os resultados da aprendizagem sejam satisfatórios. “A realização de aulas práticas é necessária para integrar a teoria com experimentos e levar o aluno a refletir sobre os fenômenos que fazem parte de seu cotidiano, o que representa uma alternativa importante para a melhoria no processo de formação universitária”, observou o professor.

A otimização do desempenho acadêmico foi percebida pelos participantes, que puderam abstrair o conteúdo de forma prática e interpretar evidências criminais a partir de suas próprias constatações. A estudante Camila Mendes avaliou a experiência como produtiva e facilitadora. “A aula contribuiu para facilitar o entendimento de como seria um local de crime e, portanto, seu objetivo foi atingido. Não poderíamos ter essa aula de outra maneira e a oportunidade facilitou o aprendizado, mostrando como devemos nos comportar em situações semelhantes. Agora, temos condições de ajudar até em uma cena real, preservando o local até a chegada dos responsáveis”, relatou.

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