Estudantes de Licenciatura em Ciências desvendam crime em simulação
![](/images/2018/06-JUNHO/Simulao qumica 1.png)
Em atividade acadêmica realizada na tarde do dia 30 de maio pelo professor Renato Abreu Lima, para ilustrar os conteúdos abordados na disciplina de Histologia/Embriologia, estudantes do segundo período de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química desvendaram um crime fictício por meio de uma simulação com bases nos tecidos histológicos representados, como vestígios de sangue, bulbo capilar, impressões digitais, pele e ossos.
A aula prática ocorreu no Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (IEAA/Ufam), localizado no Campus do Pólo Vale do Rio Madeira, em Humaitá. Para concluir o objetivo, a turma foi dividida em grupos que coletaram o material biológico disponível, registraram por meio de fotografias os principais vestígios encontrados e, após o término de dez minutos, todos se reuniram e elaboraram um laudo técnico pericial, tendo por base as observações anotadas na cena do crime. O uso de equipamentos de proteção individual foi obrigatório, pela segurança e para aproximar a simulação da realidade.
Aplicável em testes de paternidade e investigações criminais, a Ciência Forense, agora compreendida de forma mais abrangente pelos graduandos, é uma vertente estudada por pesquisadores no mundo inteiro e possui princípios postos em prática tanto pelo campo judicial quanto por mercados que usam material genético para atender demandas.
A prática ampliou a compreensão do conteúdoConforme afirma o professor Renato Lima, a proposta surgiu a partir do pressuposto de que o embasamento teórico deve estar sempre acompanhado da prática, para que os resultados da aprendizagem sejam satisfatórios. “A realização de aulas práticas é necessária para integrar a teoria com experimentos e levar o aluno a refletir sobre os fenômenos que fazem parte de seu cotidiano, o que representa uma alternativa importante para a melhoria no processo de formação universitária”, observou o professor.
A otimização do desempenho acadêmico foi percebida pelos participantes, que puderam abstrair o conteúdo de forma prática e interpretar evidências criminais a partir de suas próprias constatações. A estudante Camila Mendes avaliou a experiência como produtiva e facilitadora. “A aula contribuiu para facilitar o entendimento de como seria um local de crime e, portanto, seu objetivo foi atingido. Não poderíamos ter essa aula de outra maneira e a oportunidade facilitou o aprendizado, mostrando como devemos nos comportar em situações semelhantes. Agora, temos condições de ajudar até em uma cena real, preservando o local até a chegada dos responsáveis”, relatou.