III Simpósio de Arquivologia da Região Norte ocorre até esta sexta, 6, na Ufam

 

O primeiro minicurso tratou da gestão arquivística de documentos digitais.O primeiro minicurso tratou da gestão arquivística de documentos digitais.

Por Carlos William
Equipe Ascom Ufam 

'Perspectivas atuais e futuras da Arquivologia'. Esse é o tema do terceiro Simpósio da área realizado no Norte do País, até o dia 6 de abril de 2018. A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) sedia as atividades do evento, que incluem minicursos, palestras, comunicações de resumos expandidos e premiação dos melhores trabalhos finais de 2017. A cerimônia de abertura foi realizada na terça-feira, 3, no auditório Rio Amazonas da Faculdade de Estudos Sociais (FES), localizada no setor Norte do Campus Universitário.

O encontro tem como objetivo promover a discussão acerca das perspectivas atuais e futuras para os profissionais da área de Arquivologia. Dentre as principais temáticas a serem abordadas pelos participantes estão: Ambiente para preservação de documentos arquivísticos digitais, Produção científica sobre arquivo, Arquivologia no Brasil e Gestão de documentos.

Voltado especialmente a profissionais e estudantes da área, o evento é gratuito e aberto a todos os públicos. Ao final, serão emitidos certificados de 20h complementares referentes às palestras, e de 4h para cada minicurso ou oficina concluída.

Destaques

Arquivologia e diplomática são áreas correlatas.Arquivologia e diplomática são áreas correlatas.

Gestão arquivística de documentos digitais’ foi o minicurso realizado na tarde do primeiro dia do Simpósio, entre 14 e 18h, no auditório Rio Solimões. 

A primeira publicação científica na área de Arquivologia foi elaborada em 1898, o ‘Manual dos arquivistas holandeses’. Foi ao final do século XX, porém, que o grande aumento do volume de documentos impressos ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial demandou o desenvolvimento da Arquivologia como área do conhecimento autônoma e a disseminação do conceito de gestão arquivística de documentos, que se trata de um conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos arquivísticos em fase corrente e intermediária, para eliminá-los ou guardá-los permanentemente.

De acordo com a palestrante do minicurso, especialista em documentos arquivísticos digitais e membro da Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos (CTDE) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq), Rosely Curi Rondinelli, o avanço de tecnologias informativas e a revolução digital representaram mudanças bruscas nos mecanismos de registro de informações e, inicialmente, os profissionais arquivistas não se reconheceram como parte desse cenário. A não identificação é justificada pela facilidade de alteração dos documentos digitais, o que ameaçava sua confiabilidade, ou seja, a capacidade de sustentação dos fatos supostamente atestados em um documento.

A consciência arquivística sobre os novos documentos só foi consolidada a partir da década de 1990, com a reação do mundo acadêmico. “A resolução desse problema foi encontrada através do uso da Diplomática, a ciência que tem por objetivo verificar a autenticidade de documentos por meio da análise criteriosa dos elementos que os compõem, como autor, destinatário, data, local, selo, carimbo e suporte”, esclareceu Rosely.

Acesse a programação completa aqui e saiba dia, local e horário de todas as atividades.

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