Projeto de parceria entre Icomp, Inpa e Imperial College atua na preservação da Amazônia
Pesquisadores ingleses conhecem ações do Icomp.
A Ufam, por meio do Instituto de Computação (Icomp), recebeu representantes da Imperial College britânica interessados em conhecer a Universidade e investir em projeto de conservação da Amazônia. O encontro ocorreu na sala de Seminário do Icomp na tarde de sexta-feira, 9.
O encontro teve o objetivo de discutir detalhes do projeto Global Challenges Research Fund que financia pesquisas voltadas para a preservação do meio ambiente. Os professores da Imperial College, Leila Sheldrick e Aran Dasan, vieram à Ufam apresentar a instituição londrina e o projeto do qual o Icomp passa a fazer parte.
De acordo com o professor do Icomp, José Reginaldo Carvalho, responsável pela participação do Instituto no projeto, que conta também com a parceria do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), levar tecnologia e conhecimento na área de cadeia produtiva para que as comunidades possam desenvolver seus produtos de forma sustentável e independente é o que pretendem as três instituições.
Projeto irá beneficiar comunidades ribeirinhas, segundo professor Reginaldo Carvalho.
“O objetivo é fazer com que as próprias comunidades ribeirinhas consigam se beneficiar daquilo que já conhecem de forma que a floresta valha muito mais em pé do que derrubada”, explica.
A Reserva Biológica do Manicoré foi a área escolhida para atuação do projeto que trabalhará com as culturas do açaí e da castanha. “Queremos ajudar as comunidades a desenvolver a cultura e também a agregar valor à cultura, ou seja, não vender o açaí puro ou só a polpa, mas já vender os produtos derivados da palmeira do açaí já beneficiados”, detalha o professor Reginaldo.
No Icomp, o projeto será desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Informática.
Parcerias Internacionais Icomp
O estabelecimento de parcerias internacionais é um dos focos do Icomp. A parceria com a Imperial College vem contribuir para que o programa de pós-graduação do instituto possa obter da Capes o conceito 6. “Uma das principais questões que a Capes avalia para considerar um programa ser nível 6 é a importância internacional desse programa; qual o impacto que ele tem internacionalmente”, aponta a diretora do Icomp, professora Tanara Lauschner.
Segundo a diretora, o instituto já está presente em países como Canadá, Estados Unidos e Suécia por meio de suas parcerias internacionais. Para avançar ainda mais nesse aspecto, o Icomp concorre atualmente em dois editais de internacionalização e mobilidade acadêmica. “As parcerias internacionais são importantes não somente para que a gente conheça o que os outros estão fazendo, mas também para que a gente colabore para gerar publicações em conjunto”, expôs a diretora.