IV Sicasa encerra programação na UFAM
Uma cápsula do tempo foi feita para que os participantes do IV Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (SICASA) deixassem sua mensagem sobre o que esperam para a Amazônia em 2030. “O objetivo é abrir essa cápsula em 2030 e ler o desejo de quem participou do evento em 2016”, explicou o coordenador do Sicasa, professor Henrique Pereira.
O seminário, que encerrou na tarde desta quinta-feira, 22, debateu durante quatro dias os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). A Amazônia foi o tema do evento que contou com a participação de mais de 700 pessoas de 16 estados. Foram 510 trabalhos inscritos em 13 grupos de trabalho com os mais variados assuntos, entre eles: água, energia, uso sustentável da floresta, defesa da Amazônia, comunicação e povos indígenas.
O IV Sicasa foi uma realização dos programas de pós-graduação em Ciências do Ambiente (PPGCASA) e Sociedade e Cultura da Amazônia (PPGSCA) e contou com o apoio do Exército, da Rede de Estudos dos Agroecossistemas Amazônicos (REAA), da Fundação Capes e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A professora Terezinha Fraxe representou a reitoria da UFAM na solenidade de encerramento. Para ela, a pesquisa é fundamental para salvar o planeta. “As pesquisas servem para superar o caos em que se encontra nosso ambiente”, disse. Para Sandra Noda, coordenadora da Rede de Estudos dos Agroecossistemas Amazônicos (REAA), o Sicasa foi um evento de resistência. “Agora resistência com mais conhecimento e parcimônia”, declarou. Também compuseram a mesa de encerramento o representante do Exército, Tássio Franchi, e Pedro Mariosa, representando os discentes do Centro de Ciência do Ambiente.