Este ano a UFAM investiu em uma nova forma de apresentação para a modalidade em painel dos projetos de iniciação científica. Foram disponibilizados banners digitais para exposição dos trabalhos dos alunos das áreas de ciências agrárias, ciências da saúde, ciências exatas e ciências biológicas.

O aluno do curso de Farmácia, Diego Denis Silva, que exibiu seu primeiro trabalho no congresso desta forma, disse que foi muito interessante a utilização do banner digital, pois ele representa uma economia para o aluno, evitando gastos com impressões “o diferencial é que temos a possibilidade de fazer pequenas mudanças em cima da hora, isso ajuda muito.”

Também ocorreram alterações na organização do espaço físico onde são expostos os trabalhos, que agora são fechados e climatizados, e na programação das apresentações, que foram divididas de segunda a quinta com uma média de 30 trabalhos expostos diariamente no auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) setor sul do campus, durante a programação do Congresso. Segundo a professora Marne Vasconcellos, diretora do departamento de pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós Graduação (PROPESP) e coordenadora do evento, esta contrapartida institucional faz parte de uma série de medidas planejadas para a melhoria das próximas apresentações e avaliações que ocorrem anualmente. 

Para os avaliadores externos, a mudança no modelo de exposição também foi bem recebida. Para o professor Daniel Pereira Bezerra, pesquisador da Fiocruz Bahia, avaliador pela segunda vez na Universidade Federal do Amazonas, as apresentações ficaram cada vez mais elaboradas “notei um aumento no número de trabalhos, tanto em qualidade quanto em quantidade e pela primeira vez estou vendo essa iniciativa tecnológica que considero muito relevante, pois economiza papel e não gera resíduos após o Congresso.”

Crescimento

Visando a melhoria dos processos e sistemas utilizados na Universidade, a perspectiva tecnológica, através da implantação de novos serviços representa um avanço com relação às edições anteriores. Porém, de acordo com o Pró-reitor da PROPESP, professor Gilson Monteiro, estas inovações não se encerram nos eventos e congressos. “A função básica desses projetos é que nós eliminemos em tudo que for possível, o uso de papel e plástico, para trabalhar com o digital. Mas essa é uma mudança gradual, que não é simples e precisa de estudos.”