Aplicativo para detecção de acidentes é vencedor da Hackathon da EPA! 2015

Professores Elaine Harada e Horácio Oliveira, coordenadores da EPA! 2015Professores Elaine Harada e Horácio Oliveira, coordenadores da EPA! 2015Na tarde desta quinta-feira (30), terminou a segunda edição do Encontro de Projetos em Ambientes Interativos (EPA! 2015). O evento, cujo encerramento aconteceu no Auditório Rio Javari da Faculdade de Tecnologia (FT), terminou com a premiação da Hackathon, um evento onde os participantes são desafiados a propor e desenvolver um aplicativo no sistema operacional Android.

Segundo a professora Dra. Elaine Harada, uma das coordenadoras do evento, a Hackathon desse ano consistiu em desenvolver um aplicativo que fosse usado para a detecção de eventos. “Os alunos ficaram durante o dia inteiro no laboratório programando e desenvolvendo o aplicativo”, conta a professora.

Ainda segundo a coordenadora, de 13 equipes inscritas, nove participaram. “Cada uma das equipes contava com 1 a 5 participantes. Tivemos, então, cerca de 35 alunos, no total, participando da competição. Eles desenvolveram apenas protótipos que, no futuro, podem ser de grande ajuda para a sociedade”, afirmou Harada.

A equipe de um homem só

O grande vencedor da competição foi Hildon Lima, de 21 anos, aluno do 9° período do curso de Ciência de Computação. O aluno desenvolveu um aplicativo que detecta quedas e outros tipos de acidentes e envia essa informação por meio de SMS a um destinatário salvo no aplicativo. “A partir disso, ele também já envia por SMS a localização da pessoa, para que o contato dela vá imediatamente ao local para socorrê-la”, salientou o aluno.

Lima, que demorou menos de 24 horas para desenvolver a ideia do aplicativo, começou, na noite anterior à competição, a ler artigos sobre detecção Hildon Lima, vencedor do HackathonHildon Lima, vencedor do Hackathonde eventos em dispositivos móveis. “Li três artigos, subtraí a ideia principal, e dentro da competição, criei o aplicativo a partir de um algoritmo próprio dele”, conta.

Ainda segundo o aluno, as contribuições deste aplicativo para a sociedade são imensas. “Imagine que você tem um parente que tenha algum tipo de doença, como epilepsia. Se essa pessoa tiver um ataque epiléptico no meio da rua, o celular vai detectar isso automaticamente e enviar a informação pra você, junto com a localização. Nossa proposta é que o serviço público também use esse aplicativo, para que os primeiros socorros sejam os mais rápidos possíveis e tenhamos menos riscos de morte”, frisou o aluno.

Para a professora Elaine, participar de uma competição como essa traz um grande ganho para os alunos e para a sociedade. “Tenho certeza que boa parte dos alunos que estiveram nessa premiação começaram a pensar em soluções para os nossos problemas”, ressaltou a professora. 

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