Escritor e professor da FD, José Ribamar Mitoso, lança livros em formato digital, na primeira semana de maio

Escritor José Ribamar MitosoEscritor José Ribamar Mitoso

 

O escritor, dramaturgo e professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas, José Ribamar Mitoso, estará disponibilizando no formato digital (e-books), na primeira semana de maio, na Blogsfera dos cinco continentes, os livros “Manaus inc. contos Amazônicos na desglobalização” e “Oca cibernética. Crônicas amazônicas na desglobalização”.

A Blogsfera é um conjunto de blogs articulados em rede nos cinco continentes que possibilita a circulação de uma informação mundo afora. Os livros serão publicados na primeira semana de maio no blog do autor, interligada a Blogsfera. O lançamento dos livros se dá com a colocação de um link no blog que se reproduz na Blogsfera. Ao acessar o link o leitor compra o e-book e é liberado o acesso ao conteúdo. “O lançamento de livros digitais é diferente da forma convencional. É publicado um link onde está hospedado o livro digital e distribuído pela rede social. Ou seja, o link dos livros será publicado no meu blog “Literatura Panamazônica” e reproduzido na Blogsfera na rede social no mundo inteiro”, explicou o escritor e professor da Ufam, Ribamar Mitoso.

O livro de contos “Manaus inc. contos Amazônicos na desglobalização” mostra os efeitos absurdos da globalização na Amazônia, no cotidiano da vida em Manaus. Os aspectos tradicionais da cidade que se perderam. Deram lugar a novas formas de comportamento social e alteraram o relacionamento do manauense. O gênero é satírico, o estilo é o absurdo-cômico fantástico, a forma é o conto e a linguagem coloquial da fala popular. Já a “Oca cibernética. Crônicas amazônicas na desglobalização”, é uma reunião de crônicas e postagens publicadas em portais, sites, blogs e redes sociais.Tratam da vida cultural na panamazônia, movimento cultural, literário, teatro, música e identidade cultural.

capa do livro "Contos amazônicoscapa do livro "Contos amazônicos

O novo formato insere os livros do autor em um novo mercado de vendas, até então, inexplorado por ele. Os e-books têm despertado o interesse do consumidor nos últimos anos e, principalmente, dos escritores pela redução de custos de impressão, circulação e divulgação e, também, pelo aumento do lucro. No formato impresso o autor acaba ficando com a menor percentagem do lucro em relação a outros agentes que participam do processo. A facilidade de acesso à leitura em qualquer lugar e a qualquer hora, por meio de tablets, smartphones, e-reader (aparelho desenvolvido para leitura de livros digitais) e computadores fez com que despertasse o interesse do público pelo livro digital.  O escritor José Ribamar Mitoso, professor da Faculdade de Direito, utiliza-se de mídias digitais (redes sociais) como recurso didático-pedagógico com seus alunos, o que facilitou a opção de publicar seus livros no formato digital.

“O livro não é sinônimo de literatura. A literatura é uma arte, o livro é uma mercadoria. A literatura está no mundo da web. Mudou o escritor e também mudou o formato do livro. O livro digital libera o escritor da exploração do mercado editorial capitalista e altera o comportamento cultural dos mais jovens. Outro fator importante em jogo é a preservação da natureza. Só 4% das editoras mundiais usam papel reciclado (dados do Sindicato dos Escritores da Inglaterra). O mundo não comporta a derrubada de árvores para produzir papel”, disse o escritor.   

José Ribamar Mitoso leciona as disciplinas Filosofia do Direito, Hermenêutica, Redação e Linguagem e Ética e Capa do livro "Oca Cibernética"Capa do livro "Oca Cibernética"Legislação em Jornalismo no curso de Direito e no curso de Comunicação Social/Jornalismo da Ufam. Como dramaturgo ganhou seis prêmios nacionais Funarte/Ministério da Cultura de Teatro e é autor de cinco peças do teatro do indígena na cidade: Poronominari (prêmio Funarte-centenário do Teatro Amazonas-1996 e prêmio Funarte-Minc de Circulação-2005), A Saga Munduruku (prêmio Funarte-Minc de circulação 2007), As Filhas de Yepá (2006), além da parceria, como roteirista e diretor, artístico da peça “A Casa dos Cinco Tempos”, do Kumu Séribhi, Gabriel Gentil, sobre a história do povo Dasxé (Tukano, nome popular da etnia) do alto Rio Negro.

Como escritor, escreveu os livros de contos “Contos Vagabundos” (1990), “Povo de Manaus”, “O camelô” (1991) e o inédito “Manaus INC.- Contos Amazônicos na Desglobalização. Escreveu ainda três livros de ensaios sobre o movimento artístico-cultural no Amazonas: Vozes da Lenda (1990), A Carta Doida (1996) e Os Artistas de Março (2006). É ex-presidente do Sindicato dos Escritores do Estado do Amazonas.

 

 

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