PET Farmácia promove Fórum para discutir campo de trabalho

O Programa de Educação Tutorial do curso de Farmácia da Universidade Federal do Amazonas levou ao debate, na última sexta-feira, 6, a Inovação e as Atualidades no campo da Farmácia. O evento, que aconteceu no auditório da Instituição, no bairro Aparecida, na área central da cidade, é resultado da terceira edição do Fórum Farmacêutico promovido pelo PET, em que se pôs em voga, o "Farmacêutico em Alimentos". 
 
No pronunciamento de abertura das atividades, a diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, professora Maria de Menezes Pereira, salientou a importância da iniciativa e destacou que a Universidade ganha quando mantém equilibradas as vertentes de formação do profissional farmacêutico, diferente do que tem acontecido nos últimos anos. 
 
"O Ministério da Educação promoveu algumas mudanças, dando ênfase no currículos, aos campos de medicamento, análises clínicas e toxicológicas, mas, o que para alguns pode ser um fator desmotivador, principalmente para quem está em busca do ramo em que vai atuar, deve ver essa mudança como uma grande oportunidade", considerou.
 
A coordenadora do PET Farmácia, professora Marne Vasconcelos, disse que o curso de Farmácia da Ufam conta com três professores doutores, que atuam na área de Alimentos dentro da Ufam.
 
"É importante a presença desses docentes, pesquisadores e profissionais do mercado estarem aqui, conosco, mostrando aos alunos as oportunidades de atuação que têm", afirmou.         
 
A primeira palestrante, Ila Maria Aguiar, doutora em Ciências de Alimentos pela Unicamp abordou a pesquisa e o ensino em todos os campos, apresentando em números, o quantitativo de mestres e doutores no País, ao longo dos anos, convergindo para a ideia de que é preciso investir mais em produção do conhecimento. 
 
"Os professores nem sempre são pesquisadores e os alunos nem sempre produzem pesquisa quando vivem a vida acadêmica. É preciso que tanto docentes quanto acadêmicos possam vislumbrar essas possibilidades, fazendo com que o curso ganhe mais em qualidade", afirmou.       
 
O segundo convidado a palestrar durante o Fórum foi o professor Fábio Markendorf, fiscal de saúde do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (Dvisa/Semsa), que abordou o campo de trabalho do farmacêutico de alimentos. 
 
"Os que não fazem parte da área de saúde acreditam que podemos ler receituários médicos, mas o profissional farmacêutico pode,até mesmo, fabricar itens alimentícios, como pão ou cerveja. Pela legislação, o farmacêutico pode ocupar postos de trabalho que, até então, não ocupava, como é o caso de estar em farmácias e drogarias", frisou. 
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