Clube da Madrugada homenageia Max Carphentier

Os 60 anos do Clube da Madrugada homenageou nesta quarta-feira (19), um dos maiores poetas amazonenses, Max Carphentier. Integrante da Academia Amazonense de Letras. Tendo lançado seu seu primeiro livro, "Quarta Esfera", em 1975 e premiado, nacionalmente, ele tem outros títulos de poesia, contos, romances e discursos acadêmicos, em cuja prosa faz poesia com sentimento espiritualista. 
 
Nascido em Manaus, no dia 29 de abril de 1945, Max Carphentier Luís da Costa, é dvogado por formação, bancário e escritor e membro, também, do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, da Academia Amazonense de Letras, do Clube da Madrugada e da União Brasileira de Escritores, do Amazonas. 
 
Durante sua conversa com o público, no auditório Rio Solimões, no ICHL, Carphentier, lembrou em conversa os alunos do curso de Letras, que a segunda metade do século XX foi um dos períodos mais produtivos da literatura que se produz no Amazonas. 
 
"O surgimento do Clube foi um divisor de águas, sobretudo por representar um esforço de renovação e atualização de nossas letras, fato que não escapou à percepção de Alencar e Silva: “Antes dessa data, a poesia que se praticava ou cultuava em Manaus era tudo igual ao que sempre se fizera ao longo de toda a nossa insipiente civilização, como se nada de mais importante fora feito pelos centros mais adiantados do País”, comentou. 
 
Pessoalmente, Max Carphentier Luís da Costa herdou naturalmente de Hemetério Cabrinha, seu avô, um dos autores a espera de estudos. 
 
"Lembro que minha relação mais próxima com meu avô se deu dois anos antes de ele falecer, coincidentemente, por meio de um pedido que fiz a ele, para que me ajudasse a desenvolver uma redação. Antes de partir, no entanto, não sei se ele pressentia, mas indicava que o meu caminho seria esse, o da escrita", contou. 
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