"Oficina de Escrita Científica como narrativa de viagem" inicia com participação de alunos de pós-graduação

A Universidade Federal do Amazonas (UFAM), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) iniciou, nesta segunda-feira 20, a "Oficina de Escrita Científica como narrativa de viagem", que acontece até o dia 23, das 14h às 18h, na sala 6, do Bloco Mário Ypiranga Monteiro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), voltada para professores e estudantes de Pós-graduação. As oficinas serão ministradas pela professora da Universidade de Caxias do Sul, Maria Luíza Cardinale Baptista. 
 
Para a professora, escrever sem amarras, sem julgar o conteúdo de forma prévia, é uma estratégia para se libertar do medo de redigir. Ela equipara a construção de um texto, a uma viagem, que precisa ser pesquisada antes de se concretizar.  
 
"Trabalharemos algumas ferramentas durante a oficina, entre elas a identificação do processo de desenvolvimento da pesquisa, a construção do objeto de estudo e a elaboração de um alinhamento de um paralelo com a narrativa de uma linha histórica atrelado a um roteiro de viagem. Também vamos fundamentar 'uma trama de trilhos', tendo em mente um eixo metodológico e teórico conceitual", explicou. 
 
Para quem perdeu a oportunidade de participar desta primeira turma da oficina, a segunda chance é de 28 a 30 de outubro, quando acontece a "ENTRE(LAÇOS) AMAZÔNICOS: Rodas de conversa sobre a Amorosidade na Escrita Científica", igualmente aberto ao público em geral, das 8h às 12h, no Hall do ICHL. 
 
De acordo com a professora, é preciso revolucionar a escola no sentido de que ela seja um campo de produção dos sujeitos segundo e conforme o seu desejo. “As aulas não podem ser paradas, a própria origem da aula tem que ser diferente. Fui me desafiando a inventar uma aula que mobilizasse os afetos dos alunos, que os mobilize alegremente para aprender e deixe claro que a potência do conhecimento está no coração de cada um”, afirmou a professora que traz esse conceito para as oficinas.
 
Maria Luiza afirma ainda que a proposta não é uma visão romântica, mas uma visão linda e fundamentada em teorias complexas, e de ponta, de vanguarda, passando por autores de várias áreas do conhecimento, como Educação, Paulo Freire, a visão de Complexidade, do Edgar Morin e a Biologia Amorosa ou do conhecimento do Humberto Maturana e as estruturas dissipativas de Ilya Prigogine.
 
“Tenho o compromisso de desenvolver um trabalho para as pessoas que as faça mais feliz e ajude a resolver os seus problemas de comunicação. Como docente, fui percebendo e sentindo as dificuldades dos estudantes, o mundo mudou e a escola tem que ser totalmente diferente”, finalizou.
 
OFICINAS 
 
Informações pelo telefone: 3305-1496.
BCMath lib not installed. RSA encryption unavailable