Inicia o I Simpósio de Formação do Professor de Matemática da Região Norte

As atividades do Simpósio ocorrem até o dia 19 de outubro e participam do evento estudantes, professores e pesquisadores de todo o País. Na Conferência de abertura foi realizada na sexta-feira (17), no auditório da Faculdade de Direito (FD). Na área externa, pôsteres sobre temas correlatos são apresentados aos visitantes. Também haverá reuniões dos Grupos de Trabalho da Associação Nacional dos Professores de Matemática na Educação Básica (ANPMat).

A primeira mesa redonda teve a apresentação dos professores Cydara Ripoll, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Letícia Rangel, do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Hilário Alencar, da Universidade Federal de Alagoas. A professora Ripoll apresentou o Livro Companheiro, cujo primeiro volume tem quatro capítulos sobre Números (naturais, inteiros, racionais e reais), e que traz abordagem problematizadora.

Segundo a professora, a ideia é baseada nos estudos do matemático Klein. Trabalho da equipe de pesquisadores está no portal do Projeto Klein. “A Coleção de Livros Companheiros do professor tem como público alvo o professor que leciona Matemática no segundo segmento do ensino fundamental ou médio”, disse a pesquisadora. A professora falou ainda sobre a mudança de paradigma que precisa ocorrer, na qual o professor deve problematizar conceitos e desenvolver sua própria abordagem no ensino de uma Matemática viva e dinâmica.

Educação e Extensão

A estudante do curso de Licenciatura Integrada em Matemática e Física da Universidade Federal do Oeste do Pará, Lissa Nareli, apresentou o trabalho ‘As contribuições das disciplinas de prática do ensino e dos projetos de extensão no exercício do estágio’. Ela faz parte do Laboratório de Aplicações Matemáticas da OFOPA e aplicou, durando o estágio, atividades do projeto Cuca Legal. “Hoje em dia não se usa a palmatória, mas encontramos formas dinâmicas de fazer que os alunos aprendam matemática através de piadas, desafios e contas”, disse ela.

Atividades práticas e teóricas envolvem conceito de número, desafios sobre bases numéricas e brinquedos e materiais didáticos curiosos. “Nós precisamos retomar - com os alunos do sétimo e oitavo ano - os conceitos básicos da disciplina, porque muitos deles sentem dificuldades devido à falta de interesse nas aulas tradicionais. Ensinamos polígonos usando palitos de picolé e tachinhas para compor as estruturas e eles conseguem fazer as associações”, explicou.

Programação

Na programação, estão incluídas palestras, mesas redondas, comunicações orais e exibição de pôsteres. Cada participante pode submeter apenas um trabalho e receberá certificado pela apresentação o autor inscrito e participante. Os trabalhos estão sendo apresentados em forma de pôsteres, embora alguns autores possam realizar apresentações orais durante o evento.

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