Coordenadora do Ambulatório Araújo Lima apresenta proposta de Projetos de Apoio ao SUS

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A equipe de governança do Hospital Universitário Getúlio Vargas, formada pela Superintendência e pelas Gerências de Atenção a Saúde e Ensino e Pesquisa do HUGV,  prestigiou a apresentação das propostas dos Projetos Aplicativos dos Cursos de Especialização em Regulação em Saúde no SUS, em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde e Educação em Saúde para Preceptores do SUS, dos Projetos de Apoio ao SUS, no dia 30 de Setembro de 2014 no Auditório Dr. Wilson Alecrim/Universidade Nilton Lins.

Os Projetos de Apoio ao SUS foram propostos pelo Hospital Sírio-Libanês e Ministério da Saúde em parceria com o Conselho Nacional de Secretários da Saúde - CONASS, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Um dos focos dessas parcerias está orientado à educação de profissionais de saúde, particularmente, a capacitação de profissionais já inseridos no trabalho em saúde, pois qualifica a produção de intervenção na realidade. Essas propostas visam uma aplicação oportuna de novos saberes à construção de um ambiente orientado pela excelência clínica e pelo compromisso social.

A Enfermeira Rosemeyre Caldas, Coordenadora do Ambulatório Araújo Lima, participou do curso “Regulação em Saúde do SUS”, e teve a oportunidade de aliar os fundamentos teóricos adquiridos no curso à experiência na coordenação de uma unidade de referência do SUS.

O evento teve por objetivo apresentar as propostas de intervenção no sistema, baseadas na observação cotidiana dos problemas inerentes ao fluxo do paciente no Sistema Único de Saúde. Durante o estudo o que foi observado é que há excesso de atendimentos desnecessários nas consultas das especialidades: Neurologia, Endocrinologia e Reumatologia no Ambulatório Araújo Lima.

Grupo aplicativoGrupo aplicativoA causa desse problema é a ausência de um modelo/estratégia de contrareferencia aos pacientes ambulatoriais atendidos nas consultas dessas especialidades, ou seja, como o Ambulatório é uma Unidade de Média e Alta complexidade, os pacientes atendidos por ele são provenientes (referenciados) das Unidades Básicas de Saúde e Prontos Socorros, porém, uma vez cadastrados nas especialidades, eles permanecem no AAL, remarcando consultas que poderiam ser realizadas nas unidades básicas de saúde mais próximas de suas casas. Não há o retorno desses pacientes para a rede básica, consequentemente o tempo de espera para novos pacientes serem atendidos aumenta de dois, para 3 meses. Estima-se que 30% dos atendimentos das referidas especialidades médicas poderiam ser realizados em outras unidades de saúde.

O modelo/estratégia de contra-referência já está em processo de teste no AAL e unidades básicas, em dezembro deste ano haverá uma nova apresentação com a avaliação do referido modelo.

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