PPGAS promoveu palestra do professor Antônio Carlos de Souza Lima

O Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Ufam (PPGAS), por meio do Núcleo de Estudos em Políticas Territoriais na Amazônia (NEPTA), e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), promoveram a palestra intitulada “A Etnografia entre a Administração Pública, Corporações e Elites”, proferida pelo doutor Antônio Carlos de Souza Lima, professor da Pós-graduação do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

O evento ocorreu no prédio do PPGAS, na Rua Ferreira Pena, no Centro, e contou com a participação dos mestrandos e doutorandos do Programa e dos professores da Ufam Sérgio Ivan Gil Braga, Patrícia Sampaio e Maria Helena Ortolan (coordenadora do NEPTA).

O professor Antônio Carlos de Souza Lima veio participar da banca de qualificação de alunos do PPGAS e finalizou suas atividades com a palestra. O NEPTA realiza várias atividades na Pós-graduação e participa de uma rede de pesquisadores muito ampla entre Museu Nacional do Rio de Janeiro e Ufam promovendo eventos com pesquisadores pelo País.

Basicamente a palestra se caracterizou na ideia de como se procede à pesquisa etnográfica em contextos de burocracia, elites e corporações. A forma como a Antropologia pesquisa organizações (estatais, empresas, elites). Aqueles que nas hierarquias sociais detêm mais poder do que os antropólogos.

"As reflexões etnográficas entre burocratas, elites e corporações apresenta um conjunto de trabalhos de grande relevância tanto para o universo das pesquisas sobre o Estado e a burocracia quanto para o ensino de Antropologia nas universidades públicas e privadas do País. O amplo painel de questões aqui traçados responde a preocupações decorrentes de pesquisas empíricas que, tendo como referência o fazer etnográfico nos chamados contextos de elite, colocam novos desafios e redimensionam antigos debates sobre a prática antropológica e os universos de negociação no processo de produção de dados", afirmou o professor Antônio Carlos.

“Trabalhar em contextos em que o antropólogo não está em uma situação superior aos seus interlocutores faz com que necessariamente o antropólogo tenha que pensar em questões que a disciplina pouco investigou. Alguma dessas questões tenha a ver com a teoria antropológica. A função do conhecimento é criticar para resultar em mudanças”, ressaltou o palestrante.    

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