Museu Amazônico abre as portas para leitura e história contada

As obras `Lia sempre lia´ e `Leo e seus amigos´, de Soraia Magalhães foram a base de leitura do Projeto Contação de Histórias do Museu Amazônico que desde 2010 desenvolve atividades de leitura com alunos da Rede Pública de Ensino Pública e Privada. Desta vez, vinte e três alunos do Centro Educacional Adalberto Valle participaram das atividades que ocorreu nesta segunda-feira, 11.

Para a coordenadora do Projeto, professora Carolina Brandão, a atividade é uma estratégia de aproximação que o Museu Amazônico desenvolve junto ao público infantil pelo gosta da leitura. Carolina Brandão enfatiza a leitura como processo cognitivo de desenvolvimento da personalidade e da própria realidade envolvente. Desse forma, cria-se o hábito de ler e a cultura de frequentar Museus, ressalta.

“O hábito de ler deve ser estimulado na infância para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação”, completa a coordenadora.

As duas obras fazem sucesso junto à criançada, a autora dá importância a leitura que diz: “em 2008, trabalhei numa Biblioteca Escolar e, essa experiência motivou-me a escrever as obras infantis. Na realidade, é uma série de quatro livros, frisa.

A obra `Lia sempre lia` tem algo bibliográfico da experiência enquanto criança. Então, eu trago na literatura, um pouco dessa experiência do que é uma criança que gosta de livro e do que ela pode fazer no futuro. A personagem sonha em escrever um livro para que outras crianças desenvolvam o gosto pela leitura. Em decorrência desse processo, a obra `Leo e seus amigos´segue os passos da primeira obra, comenta Soraia Magalhães.

A inserção da leitura no Museu é uma iniciativa fantástica, disse a autora que segunda ela, alia o gosto pela leitura e a prática da cultura de ir ao Museu. Ela lembra que essa ação não fez parte de sua geração. No entanto, penso que quando a criança se acostuma com esse tipo de ambiente, ela irá, no futuro, naturalmente, buscar esses ambientes culturais, disse Soraia Magalhães.

A bibliotecária e coordenadora do projeto `A hora do conto e atividade de leitura´, do Centro Educacional Adalberto Valle, Soraia Lomas, disse que objetivo principal é possibilitar ao aluno, a interação com o mundo do conhecimento, a partir das obras literárias e do patrimônio cultural da cidade. O Museu Amazônico é um deles que possibilita o contato com a cultura local e com autores de livros.      

Após o contato com a autora, vários questionamentos foram levantados, principalmente, relacionados aos personagens.  Para o estudante do primeiro ano do ensino fundamental, Wesley Cristian Nery Ferreira, 6, foi `bacana´ a atividade e considera que a leitura possibilita aprender muitas outras coisas.

 

 

 

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