Estudantes em visita ao Lab. de Solos da UfamAtividades realizadas no laboratório da escolaAs estudantes participam de projeto que visa estimular a participação de mulheres no universo científico em áreas dominadas por homens. No dia 25 de agosto, as jovens cientistas apresentarão um pouco do que aprenderam em evento sobre Química Forense.

Vitória Chaves, Kathelen Lima e Adria Cristina Oliveira são alunas do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Isaías Vasconcelos, localizada no município de Iranduba, a 22 km de Manaus. Segundo a professora Inês Soares, que colabora com o projeto na Escola em Iranduba, o desempenho das estudantes tem se mostrado 

melhor a cada dia. “O interesse pela aprendizagem se tornou maior porque elas passaram a conhecer, a fazer parte do processo e dessa forma você aprende muito mais. Elas se sentem fazendo parte da Universidade já no ensino médio”, avaliou a professora.

O projeto é resultado da parceira entre a Ufam, por meio da professora Karime Bentes, do Centro de Ciências do Ambiente (CCA) e a escola onde as meninas estudam, através da professora Inês. “Nós achamos a ideia boa e mandamos uma proposta, que foi aprovada”, disse a representante da Universidade.

Aluna realizando processo de revelação digital

 “Elas participam desde o final de 2013. Nós realizamos várias ações de incentivo, para que elas tenham mais intimidade com a Química, que é uma das áreas contempladas”, explicou a coordenadora.

Para Vitória, a experiência está sendo bastante enriquecedora, pois possibilita a descoberta de novas e interessantes informações. “Os pesquisadores conseguem medir o uso de cocaína de uma área a partir da água do igarapé que passa por lá. Eu não sabia que isso era possível”, revelou a estudante ao relatar o que aprendeu durante uma das atividades do projeto.

No próximo dia 25, as estudantes compartilharão com a comunidade escolar um pouco do que têm aprendido na UFAM. Para Kathelen, está será uma oportunidade apresentar a Química para aqueles que ainda não a conhecem. “Nós estamos nos esforçando e vamos conseguir passar o que temos aprendido nesses meses de projeto”, disse Kathelen. De acordo com ela, a Química abriu portas para um novo mundo. “Hoje, eu sei identificar o DNA da banana, sei como funciona um airbag”, comentou satisfeita.