Programa de pós-graduação do ICET completa 2 anos de atuação

O Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia  de Itacoatiara (ICET) comemora no mês de agosto, dois anos de atuação do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos (PPGCTRA). O Programa foi o primeiro a oferecer um curso de mestrado no interior da Amazônia Ocidental.

O Programa foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em 2011 obtendo o conceito 3. Com dois anos, o PPGCTRA conta atualmente com 18 docentes e 34 pós-graduandos. A primeira turma teve início no ano de 2012 e foi composta por 7 alunos.

A implantação do curso em Itacoatiara foi fruto de um esforço conjunto entre a administração superior da Universidade e a direção do ICET, juntamente com o corpo docente e técnico-administrativo do Instituto, que possibilitou que o mestrado fosse recomendado logo no primeiro processo de aprovação.

O Programa está, em pouco tempo, atraindo a atenção de estudantes de diferentes partes do país que veem nele não só uma oportunidade de obter uma titulação, mas também uma chance de vivenciar o contexto de desenvolvimento da Amazônia. Este é o caso de Timóteo Tadashi Watanabe, orientado pelo professor doutor Bruno Sant'Anna; e Aurélio Izuka Zanelato, orientado pelo professor doutor Gabriel Luiz Cruz de Souza tornaram-se os primeiros mestres formados pelo PPGCTRA e que deixaram seus estados de origem para pesquisarem na Amazônia.

A coordenadora do PPGCTRA, professora doutora Renata Takeara, relembra o início da história do Programa e comemora o momento atual, no qual estão sendo colhidos os primeiros frutos. “Iniciamos com sete alunos na primeira turma. Este ano foram 11 ingressantes de uma seleção que contou com a participação de mais de cinquenta inscritos”, revela. “Isto demonstra a aceitação do Programa que vem sendo bastante procurado por egressos da graduação, técnicos-administrativos e professores do ICET que buscam melhorar sua formação acadêmica”, comenta.

Outras perspectivas

O vice coordenador do PPGCTRA, professor doutor Bruno Sampaio Sant'Anna conta que é fundamental subir no conceito da Capes para assim vislumbrar em médio prazo um curso de doutorado. “A avaliação trienal da Capes depende uma série de fatores, tais como a produção científica dos alunos, o tempo de defesa, além da inserção dos egressos no mercado de trabalho, e nós acreditamos que vamos conseguir elevar o conceito de três para quatro, o que nos permitirá fazer uma proposta de doutorado”, explica.

O programa vem cumprindo as recomendações da Capes e já está com mais quatro alunos aptos a defenderem suas dissertações, que ocorrerá ainda neste mês de julho, são eles: Brainer William Cruz dos Santos, Edson de Araújo Silva, Oziel Ribeiro Marinho e Keyla Freitas Serrão.

”Todos os alunos da primeira turma defenderão suas dissertações dentro prazo, cumprindo os requisitos da Capes, configurando que a média de defesa do programa encontra-se abaixo dos 24 meses, tempo máximo estipulado para a conclusão do curso. Fato este, que é muito positivo para aumentar a nota programa”, garante o professor Sant’Anna. 

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