Resultados de projetos de pesquisa são apresentados no segundo dia do Fórum de Economia Criativa

Ao todo, 24 pesquisadores estão apresentando resultados de seus projetos no I Seminário sobre Difusão, Conhecimento, Cultura da Inovação e Economia Criativa, que faz parte do da programação do I Fórum de Economia Criativa (FEC). O objetivo da atividade é reunir pesquisadores e empreendedores do setor para debater a economia criativa como vetor de desenvolvimento econômico e social. O evento ocorre até hoje, 23, no auditório Rio Negro do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). 

 

Segundo a pró-reitora de Inovação Tecnológica da Ufam, professora Socorro Chaves, os expositores compartilham suas experiências e debatem sobre as pesquisas que foram realizadas durante três meses, conforme os critérios do edital 001/2013, do Observatório de Economia Criativa - Amazonas (OBEC/AM), divididas em áreas prioritárias definidas pela Secretaria de Economia Criativa, do Ministério da Cultura (MC).

Socorro Chaves enfatiza o sucesso do FEC, que tem a importante participação de empreendedores do Amazonas. Nós temos 50 stands dos empreendedores que estão apresentando e comercializando seus produtos, comentou a pró-reitora. Ela informou ainda que o evento tem a participação de instituições de ensino e pesquisa, assim como de instituições governamentais.

“Essas atividades que estamos realizando, não somente são para a difusão das ações desenvolvidas pela Ufam, mas também a publicização e socialização do que está sendo produzido. Mais do que isso, é o momento em que estamos estabelecendo um network, ou seja, a rede entre pesquisadores e entre  empreendedores, aliando a ciência e o conhecimento para que possamos alavancar a produção de economia criativa no Estado do Amazonas”, disse Socorro Chaves.  

A professora do Departamento de Língua e Literatura Portuguesa (DLLP) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), Rita Barbosa de Oliveira, apresentou o projeto 'Letras e Línguas da Poesia'. Associada a um grupo de professores, ela desenvolveu uma pesquisa cujo objetivo foi levantar das atividades culturas relativas a recitais de poesia que ocorrem no Amazonas.

Segundo a pesquisadora, a promoção de recitais já acontecia na Ufam  por meio do enevolvimento de alunos dos cursos de Letras,  voluntariamente e com financiamento dos próprios professores. De acordo com ela, em Manaus, esse tipo de evento corresponde a economia criativa, sob o viés culturalm e de lazer. Casos semelhantes ocorrem em alguns restaurantes e bares de Manaus, por exemplo, na Casa da Pamonha. A ideia é ampliar essa ação para um publico maior, comenta.

Para o italiano e consultor do Projeto Integrado de Etnodesenvolvimento Sateré Maué e autor do projeto de pesquisa 'Potencial econômico dos saberes tradicionais do povo Sateré Maué', Maurizio Fraboni,  o estudo vem desenvolvendo há 20 

anos e o trabalho de pesquisa foi a oportunidade congregar suas ideias num texto instrumental.

De acordo com o consultor, os objetivos do projeto foram promover e legitimar o posicionamento do povo Sateré Maué no nicho de mercado por meio de seu importante produto: o guaraná. Para Maurizio Fraboni, o produtor precisa de alguns amparos. "Se deixarmos ser conduzido pela força do mercado, corre o risco de virar commodities com baixo valor agregado e pode perder seu laço original com Amazônia. Então, a nossa proposta é diferenciar a qualidade do produto no mercado", finalizou.                 

 

    

 

 

     

 

 

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