Jornalistas, assessor da Arii e vice-reitor

Dois jornalistas da Croácia, país situado ao norte da Europa - entre a Eslovênia e a Hungria - visitaram nesta sexta-feira, 20, o campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Eles estiveram em Manaus acompanhando a seleção croata de futebol, que participa da Copa do Mundo e aproveitaram para entrevistar o vice-reitor da Instituição, professor Hedinaldo Narciso Lima.

Em pauta, o interesse deles por conhecer a universidade soerguida no maior perímetro verde do mundo.

Dragan Nikolic, repórter da HRT Croation Radiotelevision questionou o vice-reitor sobre a missão centenária da Instituição de qualificar pessoas, diante de um contexto socioambiental e de uma economia baseada nos resultados de um parque industrial.  

“Boa parte dos profissionais que chefia empresas, ocupa cargos públicos e contribuem para o desenvolvimento do Amazonas foi aluno desta Universidade, que completou 105 anos de fundação. Isso quer dizer que há mais de um século estamos cumprindo com um papel importante diante da sociedade e daquilo do que ela nos demanda. Mesmo assim, esta demanda é crescente”, explicou o vice-reitor

Ele revelou o número de mais de 30 mil que compõem a comunidade acadêmica, falou dos 117 cursos de graduação no campus da capital e nos cinco polos do interior e dos 32 cursos de pós-graduação.

“Esses programas de pós-graduação vem para atender à necessidade de se estabelecer políticas sociais e ambientais que viabilizam a condição de o Amazonas com maior área de floresta preservada do País, com um índice de 95%”, salientou.  

Durante a entrevista, o jornalista, que teve o apoio do repórter cinematográfico e também croata, Bojan Draksler, falou da percepção externa em relação à região norte do País.

“A fauna e a flora são sempre lembradas como valor natural, mas costumamos ouvir sobre os mosquitos”, falou em tom de brincadeira.

Antes de ir embora para a Croácia, os dois profissionais visitaram, também, algumas unidades da Instituição, acompanhados pelo assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais, professor Naziano Filizzola. De lembrança, levaram as memórias da Universidade, impressas no Livro Ufam, 100 anos.