Tecnologias Sociais e Extensão Universitária são debatidas na Ufam

A Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso) – Núcleo Manaus promoveu, nesta quarta-feira (16), o III Seminário sobre “Tecnologias Sociais e Extensão Universitária – Diálogos Interdisciplinares”. A Psicologia Social, de acordo com o professor visitante do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e membro da Abrapso, Marcelo Calegare, é desenvolvida a partir do compromisso ético e profissional cujo objetivo é melhorar a sociedade, propondo soluções para seus problemas.

Com a proposta de promover o desenvolvimento social, a Abrapso tem desenvolvido seminários interdisciplinares entre profissionais e estudantes de Psicologia e de outras áreas de formação. Para 2014, as responsáveis pelas palestras são uma psicóloga e uma assistente social. “Este é também – e principalmente – um espaço de intercâmbio acadêmico”, ressaltou o professor Marcelo, ao reforçar a importância do encontro.

A professora doutora Denise Guitierrez, que do quadro da Faculdade de Psicologia (Fapsi) e também coordenadora de Tecnologia Social do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, fala da experiência à frente dessa coordenação iniciada em 2011. “É preciso que a ciência seja vista como instrumento de produção de riqueza, ou seja, de transformação social”. De acordo com a professora, a partir da iniciativa o INPA se abre para a perspectiva de entender a ciência como produção humana para os homens.

Entre as atividades estão o rastreamento dos projetos que já utilizavam tecnologias sociais, ou melhor, desenvolviam atividades voltadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Um exemplo é o de uso do cravinho da índia como larvicida e repelente, de fácil manipulação e utilização. O projeto já tem parceria da Fundação e Vigilância em Saúde do Amazonas (FVA).

Para tratar dos projetos de extensão da Ufam que desenvolvem e utilizam tecnologias sociais, a professora mestre Anny Letícia Coelho (Faculdades Literatus e Salesiana Dom Bosco) apresentou um resumo da sua dissertação. Ela entrevistou os coordenadores dos principais programas extensionistas, como Atividades Motoras para Deficientes, Estação Casa da Física, Tupé e Interação. Aprofundou-se no Programa Unitrabalho, coordenado pela professora Antonieta do Lago, cujo foco é a aplicação de tecnologia social de incubação de empreendedores para a autogestão. "A autogestão gera resultados para todos, esclareceu.

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