Intercâmbio é tema de evento na FES
A Mesa-redonda Intercâmbio Universitário contou com a participação do Assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais da Ufam, professor Naziano Filizola, e do Coordenador do curso de Administração da Faculdade de Estudos Sociais (FES), professor Daniel Armond. Diante de um auditório lotado, os dois professores puderam orientar os acadêmicos quanto à participação em programas de mobilidade nacionais e internacionais, na manhã desta quarta-feira, 29.
Promovido por estudantes do 8º período do curso de Administração como parte da disciplina Seminários Assistidos, o evento objetiva atingir duas finalidades, a primeira é oportunizar aos membros do grupo que o idealizou a prática profissional de realizar um evento e a segunda, direcionada mais ao público presente, é estimulá-lo
a ingressar em um dos programas de mobilidade acadêmica oferecidos pela Universidade. “Em um evento você tem grandes possibilidades e é uma ótima oportunidade de colocar em prática o que nósaprendemos no decorrer do curso, ou seja, as funções do administrador: planejar, organizar, dirigir, e controlar”, informou uma das promotoras da Mesa Redonda, a estudante Natália Mafra, que explica ainda o porquê adotar o tema Intercâmbio para o evento. “É um assunto muito interessante, muitos têm vontade, mas não sabem onde buscar, se tem o perfil, se é possível. Então, nós queremos divulgá-lo mais”, disse Natália.
Apresentando os programas de mobilidade dos quais os estudantes da Ufam podem participar, o Assessor da Arii, professor Naziano Filizola, citou a globalização como causa para a crescente necessidade de interação com outras realidades. “As empresas brasileiras tornaram-se multinacionais e precisam de profissionais habilitados para trabalhar nessa nova realidade de mercado globalizado e as universidades, como formadoras desses profissionais, têm de proporcionar essa vivência aos estudantes”, explica.
De acordo com o professor Filizola, atualmente a Ufam possui mais de 100 alunos em processo de mobilidade e oferece programas como o Bramex, que permite o intercâmbio entre estudantes brasileiros e mexicanos, o Brafagri, que viabiliza a ida dos nossos acadêmicos para a França, além dos mais conhecidos como Ciência sem Fronteiras e Top Espanha.
O idioma é requisito fundamental para qualquer pessoa que pretenda participar de programa de intercâmbio. “Se você não tiver um nível mínimo de inglês, um abraço. Você precisa primeiro resolver esse problema”, advertiu o assessor da Ufam ao dizer que a maioria das instituições solicita do candidato a intercâmbio a apresentação de proficiência na língua do país para onde deseja viajar.
Daniel Armond, coordenador do curso de administração, expôs dicas de como o estudante pode participar de programas de mobilidade sem ter problemas com o andamento da graduação na Ufam. Segundo o professor, a diferença dos currículos e cronogramas dos cursos é o principal obstáculo para os intercambistas.
“Orientamos os alunos para que cursem disciplinas compatíveis com as que eles teriam no Brasil para que possam aproveitá-las posteriormente. O foco é que façamos o máximo para que o aluno possa aproveitar a oportunidade sem ter qualquer tipo de prejuízo,” garantiu o coordenador.
Laísa Athayde cursa o 6º período de administração e tem desejo de fazer mobilidade acadêmica. “Eu gosto muito de intercâmbios, por isso vim para a palestra. Eu queria saber como é aqui na Ufam. E a minha irmã faz odontologia e quer fazer intercâmbio, então eu vou ajudá-la também,” revelou Laísa que pretende fazer pós-graduação no exterior. “Depois de formada, eu tenho muito interesse em ir para a Alemanha, é um local, para mim, que é sinônimo de educação. Também tenho vontade de fazer mestrado ou doutorado na Inglaterra”, declarou.