Abertura do Seminário “Educação de Jovens e Adultos e Educação Popular”

Doutor Agostinho RosasDoutor Agostinho Rosas

O encontro é uma atividade do projeto “Assessoria pedagógica aos educadores de jovens e adultos no estado do Amazonas e busca tratar das perspectivas e tendências para a prática social da EJA no século XXI.

A conferência de abertura “Diálogos sobre Educação de Jovens e Adultos e Educação popular: possibilidades emancipatórias” foi proferida pelos professores Agostinho Rosas, presidente do Centro Paulo Freire de Estudos e Pesquisas e Caio Sgarbi Antunes, doutorando em Educação pela Universidade Federal de Goiás.

Professora Arminda MourãoProfessora Arminda MourãoPara o doutor Agostinho Rosas, ao se articular uma discussão sobre a Educação de Jovens e Adultos, convida-se para um discurso de pertencimento ao protagonismo da história do país. “Temos que conversar como sujeitos que aprendam a olhar o outro como gente, não como coisa, a ver a vida como algo singular, sabendo que sua singularidade está constituída de uma coletividade. Nosso discurso é de pertencimento, de valorização da vida humana em um processo de humanização. Temos que nos reconhecer como construtores da história. Grande parte das decisões de saneamento, de distribuição de renda, da discussão de reformas políticas, da organização de políticas públicas perpassam pela vontade política de pessoas, que são representantes, legislam, distribuem projetos e levam à execução com um orçamento público. Podemos, então, imaginar que se a vontade das políticas públicas não for a vontade de um povo brasileiro situado por uma democracia verdadeiramente republicana, parecemos continuar vivendo em uma sociedade contraditória e desigual”, comentou o palestrante. 

Presidente da Adua, professor BelizárioPresidente da Adua, professor Belizário

O Presidente da Associação dos Docentes, professor Belizário destacou que o Seminário se trata de um encontro entre amigos para discutir um assunto muito sério que é a Educação popular. “Precisamos refletir sobre a precarização das Relações Humanas nas escolas e nas universidades. As relações degradantes favorecem interesses do governo, que pode levar à privatização das Universidades. Sofremos com a desvalorização porque não temos mais tempo para discutir o coletivo, sempre estamos muito ocupados com nossos projetos”, revelou o professor.

Mesa de abertura Mesa de abertura

A Diretora da Faculdade de Educação, professora Arminda Mourão, também comentou sobre a precarização das universidades públicas. “É possível destruir o Capitalismo porque ele mesmo se autodestrói para que possamos construir novos caminhos, de uma Educação que modifique o cenário atual”, orientou a diretora da Faced.

A mesa de abertura do evento foi composta pela diretora da Faced, professora Arminda Mourão; pela coordenadora do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas Educacionais – NEPE, professora Ronney Feitoza; pelo presidente da ADUA, professor José Belizário Neto; pelo Coordenador do Fórum do EJA do Amazonas, Nilton Carlos e pela Assessora dos Educadores Populares, Joelma Carvalho.

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