Comportamento e atitudes para empreender carreira de sucesso, regra de boa etiqueta e o bom senso foram a baliza argumentativa da professora Ângela Bulbol na palestra `Etiqueta Corporativa`, ocorrida nesta quarta-feira, 18, no auditório da Faculdade de Estudos Sociais (FES).   O evento compõe a programação de atividades didáticas da disciplina do 8° período do Curso de Administração, `Seminários em Administração´, ministrada pelo professor  Raimundo Pinheiro.

Ângela Bulbol disse que, atualmente, além da competência técnica, o profissional deve desenvolver algumas atitudes e comportamentos que estão intrinsecamente voltados ao `ser´   do que ao `fazer´. Segundo ela, na visão corporativa, o `ser´ é uma conotação que se agrega a toda questão organizacional, entretanto, está voltado para a atitude e comportamento organizacional, ou seja, ações desejáveis a uma organização, como civilidade, ética, valorização dos princípios, entre outros.

De acordo com a professora, essas ações ocorrem no dia a dia das relações interpessoas da organização. A discrição, a atenção, a solidariedade e a capacidade de trabalhar em equipe foram pontuadas como ações apreendidas. Algumas coisas são natas do ser humano, enquanto outras são aprendidas e desenvolvidas no cotidiano, completa.

Para ela, o homem moderno vive um dilema no mundo organizacional que é conviver a maior parte de seu tempo na organização e, por outro lado, com menor frequência ao convívio familiar. A professora enfatiza que para se adequar a essa nova realidade, requer um talento ou uma nova dimensão para aquele profissional que trabalha numa empresa pública ou privada, proporcionando a ele, condições ideias para exerce o melhor em termos de competência técnica, como também, saber se relacionar com outros oferecendo o melhor de si.

Em troca disso, a organização ganha, a sociedade ganha, pois são valores do dia a dia que são conquistados e praticados. Frisa a professora.

Segundo Ângela Bulbol, não adianta deslocar a competência do ser. Para as organizações modernas o ser deve estar feliz e, somente alcança essa felicidade quando faz aquilo que ele gosta ou quando ele enxerga a capacidade de realizar o seu projeto ou a visão de futuro para sua carreira. Hoje as Unidades de Recursos Humanos de empresas empreendem estratégias de contratação pessoal para que o colaborador reconheça horizontes profícuos de trabalho e de realização, inferindo diretamente no ganho tanto da organização quanto do colaborador, comenta.

Angela Bulbol apresenta à temática seis vezes ao ano, mas comenta que proferir palestra para o público acadêmico é desafiador, Na verdade, a tentativa de introduzir uma nova dimensão para aquilo que entendem como carreira é desafiador. Carreira não é somente ter sucesso, ter um bom salário um bom cargo, mas  desenvolver alguns outros saberes que vai além dos replicados e adquiridos na Universidade, ressalta.  

“Há necessidade de falar um pouco aos alunos  sobre civilidade e educação. Mas, quando não se tem esses valores, o profissional deve ter humildade para aprender, considerando que isso é fundamental nas relações sociais, sejam no ambiente familiar, organizacional, político, pois para qualquer jornada que  estiver, a pessoa deve estar consciente de seus valores, de sua visão de mundo e futuro para que ele possa estar positivamente vivendo para si própria e para a organização, declara Ângela Bulbol.  

Opinião

A finalista do Curso de Administração, Verônica Lima, 22, disse que o Seminário é fruto do trabalho em equipe e que a escolha da temática está de acordo com o que foi discutido em sala de aula. 

Para Helen Souza, 22, também finalista do Curso de Administração, acredita que a realização do Seminário proporciona uma nova visão quanto às relações sociais na organização. Isso é bom porque adquirimos novos conhecimentos no âmbito da administração, finaliza a acadêmica.                                                 

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