Professora Maria Luíza Cardinale ministra oficina sobre produção de textos científicos na Ufam

Professora Maria Luíza CardinaleProfessora Maria Luíza CardinaleO Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA) trouxe a professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Maria Luíza Cardinale, para ministrar oficina sobre a escrita de textos acadêmicos para os estudantes de pós-graduação da Ufam. O encontro ocorreu na tarde desta sexta-feira, 16, e continua amanhã, no miniauditório do PPGSCA.

Pró-reitor da Propesp, Gilson MonteiroPró-reitor da Propesp, Gilson MonteiroEm sua apresentação intitulada “Florescer Ensaios de Escrita Acadêmica”, a pesquisadora-líder do Amorcom! - Grupo de Estudos e Produção em Comunicação, Amorosidade e Autopoiese, da UCS – abordou os aspectos que envolvem a produção de textos científicos. Segundo Maria Luíza Cardinale, uma das maiores dificuldades dos autores é a busca por um texto ideal, que atenda as expectativas do próprio escritor e dos futuros leitores. “Não existe texto perfeito. Não há um único modelo de escrita ao qual você deve se adequar”, declarou a professora.

Outro ponto exposto pelaintegrante do Filocom - Grupo de Estudos em Filosofia da Comunicação, da Escola de Comunicações e Artes de São Paulo (ECA/USP) – foi a indissociabilidade entre razão e emoção. De acordo com a professora, todo texto resulta de uma emoção do autor, mesmo que oculta pela razão patente.

Estudantes tiram dúvidas sobre textos científicos com Maria Luíza CardinaleEstudantes tiram dúvidas sobre textos científicos com Maria Luíza CardinaleAlém disso, Maria Luíza destacou a importância do autoconhecimento como determinante de fatores que compõem o texto científico. Para a diretora da empresa Pazza Comunicazione, especializada em Supervisão, Consultoria e Projetos de Comunicação, o pesquisador precisa ter em mente, de forma clara, o que pretende alcançar com seu estudo. “Precisamos saber o que queremos com nossa pesquisa. Para quem não saber o que quer, qualquer caminho serve”, orientou a professora da UCS.

Para o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação e responsável pela visita da ilustre convidada, professor Gilson Vieira Monteiro, a oficina é uma espécie de amostra-grátis da nova iniciativa da Pró-reitoria para melhorar a produção científica dos professores e alunos dos Programas de Pós-graduação da Ufam. “Serão quatro oficinas ao longo de 2014, uma a cada trimestre. Quanto mais vocês publicarem, mais nós vamos melhorar as nossas notas”, disse o pró-reitor aos estudantes presentes quando tratou dos conceitos atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aos PPGs. 

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